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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Edifício multiusos
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Descrição
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De planta rectangular, o edifício apresenta volumetria escalonada, sendo a cobertura efectuada em terraço. No edifício - integralmente revestido com placagem de cantaria de calcário - composto por 2 corpos simétricos (módulos 1 e 2), separados por amplo corredor parcialmente descoberto (N. - S.), destacam-se 4 torres, conjugadas com extensos blocos de menor altura. Apresenta alçado principal, desenvolvido em 4 pisos e organizado em 3 corpos, dos quais se destaca o central em planta. Os corpos laterais terminam-se em gavetos sobranceiros aos terraços N. e S. (jardins), através de mirantes cúbicos, com cobertura piramidal. Elemento essencial na articulação dos vários módulos é o corredor que começa na entrada, passa pelo módulo 1 (centro de reuniões), conduz ao módulo 2 (centro de espectáculos), com acesso a N. ao Grande Auditório e a S. ao Pequeno Auditório e termina no parapeito sobre o prolongamento da Rua de D. Lourenço de Almeida, num terreiro servido por rampas de ambos os lados. |
Acessos
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Praça do Império; Rua D. Lourenço de Almeida; Rua Bartolomeu Dias; Avenida da Índia |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 / Incluído na Zona Especial de Proteção do Mosteiro de Santa Maria de Belém (v. IPA.00006543) |
Enquadramento
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Urbano, destacado, isolado. Implantado em zona ribeirinha e localizado na proximidade do mosteiro de Santa Maria de Belém (v. PT031106320005) |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: edifício multiusos |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: edifício multiusos |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Consórcio Gregotti / Risco, sob orientação dos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado; Daciano da Costa (equipamentos e mobiliário, sistema de sinalização e e espaços cénicos) |
Cronologia
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1987, 17 Dezembro - resolução do Conselho de Ministros que determina a construção do Centro Cultural de Belém, devendo a sua localização e implantação obedecer aos condicionamentos definidos pelo Plano de Salvaguarda e Valorização de Belém; a construção previa a existência de cinco módulos, com Centro de Reuniões, Centro de Espectáculos, Centro de Exposições, Unidade Hoteleira e Zona Complementar, só sendo construídos os primeiros três; 1988 - abertura do concurso internacional de arquitetura;- ganha o projecto dos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, com equipamentos de Daciano da Costa; o segundo classificado no concurso foi o atelier de arquitectura de Gonçalo Sousa Byrne; recebeu uma menção honrosa o projecto do arquitecto Arsénio Raposo Cordeiro e o de Nuno Teotónio Pereira; 1989, 1 de março - constituição da Sociedade Centro Cultural de Belém - Sociedade de Gestão e Investimento S.A. (extinta em 14 julho de 1995); 1991, 3 Outubro - criação da Fundação das Descobertas; 1992, 1 Janeiro - início do funcionamento do módulo 1 do Centro Cultural de Belém, com a instalação dos serviços da presidência portuguesa do Conselho da Comunidade Económica Europeia (CEE). |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário (pedra de Pero Pinheiro), estuque, ferro, vidro. |
Bibliografia
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GOMES, António Luís, Centro Cultural de Belém: O Sítio A Obra, Lisboa, 1993; PEDREIRINHO, José Manuel, Dicionário de arquitectos activos em Portugal do Séc. I à actualidade, Porto, Edições Afrontamento, 1994. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSPI |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1998 |
Actualização
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