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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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De planta poligonal, é constituída por cinco baluartes, guarnecidos nos ângulos por guaritas de cantaria. No interior subsistem as casamatas, bastante arruinadas. |
Acessos
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Avenida de Manuel Barros, Avenida do Brasil |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 47 984, DG, 1.ª série, n.º 233 de 06 outubro 1967 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Situa-se junto à foz do rio Ave. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Comercial e turística: hotel |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 / 17 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Arquitectos: Filipe Terzi (atr.), António de Vila-Lobos, Paulo Lobo e Amadeo Mandolesi (adaptação a hotel). |
Cronologia
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Séc. 16, segunda metade - segundo o Dr. Eduardo Campos de Castro, o 5º Duque de Guimarães, Condestável de Portugal e senhor de Vila do Conde, D. Duarte, manda construir o Forte de São João Baptista; as obras teriam sido entregues a Filipe Terzi; 1599, Março - deliberação camarária para se recorrer à artilharia de S. Gião, para repelir os corsárioso, significando que o forte ainda não se encontrava construído ou artilhado; 1618, 22 Setembro - deliberação camarária a pedir emprestada uma peça de artilharia do forte, para a galeota do 7º Duque de Bragança, D. Teodósio; 1641, 28 Janeiro - as obras de construção são dadas como concluídas, faltando ainda colocar alguma artilharia; teria trabalhado na conclusão das obras o sargento-mor António de Vila-Lobos; 1642 - D. João IV reforça o forte; 1643, 6 Março - nomeação de Manuel Gaio Carneiro, primeiro governador do forte; 1759, 14 Dezembro - relatório dando conta que o forte precisava de várias obras; 1796 - o forte é profundamente reformado; 1834 - após o desfecho da guerra civil, a fortaleza perde o seu valor militar e deixa de ter guarnição; 1999 - inauguração de unidade hoteleira no Forte de São João Baptista; 2022 - após concurso público, a Câmara Municipal de Vila do Conde decide atribuir a concessão do forte como espaço de restauração e bebidas, pelas empresas Forte na Vila, Atividades Turísticas, Ld.ª, e By Romano, Ld.ª, no prazo de 15 anos, investimento de cerca de um milhão de euros em obras e da renda anual de 72.840 euros. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Cantaria de granito, ferro, lousa, madeira. |
Bibliografia
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DIONÍSIO, Santana, Guia de Portugal, vol.4, Tomo I, Coimbra, 1985; NEVES, Joaquim Pacheco, Vila do Conde, Vila do Conde, 1991; LOPES, Flávio (coordenação), Património Arquitectónico e Arqueológico, (IPPAR), Lisboa, 1993; CRUZ, Irene, Forte de S. João deu lugar a uma pousada de luxo / Oposição acusa Câmara de esquecer o essencial, Jornal de Notícias, 19 Agosto 1998; MARQUES, Ângelo Teixeira, Forte de S. João convertido em hotel, in jornal Público, Porto, 1 de Julho de 2000. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN / DREMN , DGEMN:DSARH-010/281-0104 |
Intervenção Realizada
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1982 / 1998 - obras para adaptação a unidade hoteleira, financiadas pelo Fundo de Turismo e pela autarquia *1; 1999 - conclusão das obras de restauro e adaptação a hotel. |
Observações
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*1 - O forte continuará a ter acesso livre e o hotel possuirá apenas oito suites, um restaurante, bar, esplanada e espaço para concertos na antiga praça de armas. Está ainda prevista a existência de um posto de turismo no local. A gestão do espaço será da responsabilidade da Câmara Municipal. *2 - Ao lado do Forte vai desenvolver-se o Parque Atlântico, com projecto do Arq. Sousa Moura, dividido em quatro áreas temáticas, dedicadas à astronomia, ambiente, jogos de praia e desportos aquáticos. |
Autor e Data
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Isabel Sereno / Miguel Leão 1994 |
Actualização
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Paula Noé 1998; Maria Guimarães 2000 |
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