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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa de honra Tipo torre
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Descrição
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Planta composta em U, de dois pisos e integrando ao centro torre ameada de planta quadrangular. Constitui-se por diversos corpos associados, gerando volumes articulados e coberturas diferenciadas em telhados de quatro águas. Apenas a da torre, de dois pisos, é envolvida por uma platibanda rematada pelos merlões e em cada esquina uma gárgula em forma de canhão. Da fachada principal, orientada a N., destaca-se a torre com duas aberturas facetadas; na ala residencial apresenta a escadaria principal de um único lanço com o patamar coberto por um alpendre de três águas. No alinhamento da porta de acesso à torre, na parte superior entre os merlões, está suspenso um sino. Os restantes alçados do solar apresentam apenas janelas de guilhotina ou duas folhas sem molduras. Apenas o corpo a O., voltado para o terreiro de composição simétrica possui uma ondulação do telhado. Um espaço murado em frente à torre constitui um terreiro voltado sobre a paisagem. Na área junto á torre um pequeno jardim. Para E. do solar desenvolve-se um outro jardim com um pequeno lago desactivado. |
Acessos
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CM 1449, na proximidade da EN 106 |
Protecção
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Categoria: CIP - Conjunto de Interesse Público, Portaria n.º 312/2014, DR, 2.ª série, n.º 92 de 14 maio 2014 |
Enquadramento
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Rural, isolado. Ergue-se no interior de uma propriedade numa pequena elevação do terreno. Implanta-se numa plataforma elevada relativamente ao caminho de acesso. O portal volta-se para um alargamento do caminho todo coberto por vinhas. Nas suas proximidades um pelourinho e a Capela do Menino Jesus. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa de honra |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 14 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 12 - fundação da torre por Mem Moniz, irmão de Egas Moniz; séc. 14 - 15 - reconstrução da torre; 1345 - a Honra de Barbosa era pertença D. Urraca Affonso e sua filha D. Aldonça Pires; 1395 - Pertença de João Rodrigues Pereira; 1445 - pertença de Fernão Gonçalves de Miranda; Séc. 15 - D. João I entrega o solar e Honra aos Malafaias e Azevedos; 2001, 19 Julho - Despacho de abertura do processo de classificação do imóvel; 2005, 03 fevereiro - Despacho da Ministra da Cultura de Homologação do solar como Imóvel de Interesse Público. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes de granito. |
Materiais
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Paredes exteriores de alvenaria de granito aparente caiadas (excepto torre); cobertura com estrutura e madeira revestidas a telha de barro; pavimentos em soalho de madeira; caixilharias de madeira pintadas; grade da escada em ferro pintada. |
Bibliografia
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LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Vol. 1, Lisboa, 1873; DOMINGUES, Ernesto, Barbosas, Azevedos e Beato Inácio, in Penafiel, Boletim da C. M. de Penafiel, nº 2, 1973; AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses, Lisboa, 1988. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Proprietário: Anos 90 - Substituição do telhado do corpo simétrico voltado para o terreiro. |
Observações
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Segundo Ernesto Domingues, quem fundou a Honra de Barbosa foi D. Sancho Nunes de Barboza, genro do D. Afonso Henriques, donde lhe veio a designação. Neste Solar nasceu o Pe. Mestre Frei Inácio de Azevedo, sobrinho - bisneto paterno do Beato Mártir Inácio de Azevedo. Camilo Castelo Branco nas suas "Cartas inéditas" deixa transparecer que a Honra de Barbosa foi vendida por Miguel de Barbosa ao Bispo do Porto D. João de Azevedo (1465 - 1595). Carlos Azevedo refere as "Inquirições de 1528" onde aparece Mem Moniz ligado á sua fundação. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1996 |
Actualização
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