Núcleo urbano da cidade de Braga

IPA.00000053
Portugal, Braga, Braga, União das freguesias de Braga (Maximinos, Sé e Cividade)
 
Núcleo urbano sede distrital. Cidade situada em colina. Cidade medieval de jurisdição eclesiástica. Núcleo urbano com três épocas estruturantes fundamentais. Uma primeira fundação romana, com eixos urbanos definidos por um grelha mais ou menos regular, da qual subsistiu uma porção que corresponde à metade S. do núcleo muralhado medieval. O centro desta primeira fundação, onde se situava o fórum, era no ponto mais alto da cidade, correspondendo ao actual Largo Paulo Orósio. Os quarteirões daí resultantes têm uma métrica bastante regular com os lotes mais tardios a manterem estes alinhamentos ortogonais. Uma segunda época, de expansão tardo-medieval para norte colocou a Sé no centro, e dividiu a cidade claramente em duas metades, com a metade norte, que apresenta uma topografia praticamente plana, constituída quase exclusivamente por cercas conventuais e do Paço Arquiepiscopal. Apenas duas ruas importantes intramuros foram urbanizadas nesta fase, a Rua Nova do Souto (Rua do Janes), no sector NE., e a Rua Nova (parte da Rua D. Frei Caetano Brandão) no sector NO. da cidade. A terceira fase, no início da época moderna, reorganizou o espaço exterior à muralha medieval, com uma estruturação baseada em amplas praças associadas a antigas vias romanas de saída da cidade, interligadas por ruas que contornavam toda a cerca defensiva. O tipo urbano predominante é a casa unifamiliar de três pisos com loja no piso térreo e acesso à habitação por escada interior através de um dos vãos. A cidade de Braga é cabeça de Comarca (Costa, 1706). Uma grande parte das fontes e chafarizes que ornam as diversas praças e largos encontram-se em pleno funcionamento, como tem acontecido praticamente desde a Idade Média, característica que levou a que fosse apelidada de "cidade das fontes". Esta particularidade deve-se ao lençol freático situado por baixo da cidade, o que permitiu, desde a sua fundação, a captação de água através de poços e a sua distribuição pública em abundância. Braga tem a peculiaridade, resultante do facto do senhorio da cidade ter sido exercido pelos arcebispos, de apenas a nobreza eclesiástica poder ostentar pedras de armas nas suas casas que ficassem dentro de muralhas, pelo que não se encontram solares e palácios nobres com pedras de armas no núcleo muralhado. Consequentemente, todas as grandes estruturas até ao séc. 19 existentes no núcleo medieval estão relacionadas com a Igreja, e a própria actividade económica e industrial da cidade até essa altura estaria praticamente toda voltada para o suporte das necessidades religiosas de toda a arquidiocese e mesmo de outros pontos do país.
Número IPA Antigo: PT010303070088
 
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Registo

 
Conjunto urbano  Aglomerado urbano  Cidade  Cidade medieval  Cidade fortificada  Eclesiástica (Bispo)

Descrição

Núcleo urbano de diversas feições e sem lógica de expansão claramente perceptível que resulta da contínua alteração dos seus traçados ao longo de toda a sua história. A parte mais antiga, de fundação romana (Bracara Augusta), é a zona a S. da actual Sé de Braga (v. PT010303520005). Algumas das ruas mais antigas da cidade encontram-se aí, e distinguem-se das demais por serem bastante estreitas (~3m), relativamente compridas e direitas, como a Rua da Triparia (Rua das Chagas, Rua de Santo António das Travessas) e a Rua de D. Gualdim (Rua D. Gualdim Pais, Rua de Santiago). O pólo central da vida urbana de Bracara Augusta localizava-se na zona do actual Largo Paulo Orósio, o ponto mais alto da cidade, e corresponderia à zona do fórum romano. Com as invasões e ocupações dos povos germânicos nos séc. 5 a 8, e a adopção generalizada do cristianismo, o pólo central da cidade foi-se deslocando para NE. para a zona da Sé. Durante este período deu-se uma contracção da cidade romana, por abandono de extensas zonas urbanizadas a S., conduzindo à construção de uma nova cerca defensiva mais reduzida. Os terrenos a N. e E. do pequeno aglomerado assim formado, na época da Reconquista Cristã teriam um carácter sub-urbano e rural, tendo sido integrados na cidade, aquando da criação da freguesia de S. João do Souto no séc. 12. A partir do séc. 13 assiste-se ao início da expansão da muralha medieval para N., acompanhando a urbanização de certas antigas vias romanas que estabeleciam as ligações aos demais centros urbanos do império, como a Via Bracara - Limia, Tude e Lucus Augusti que originou a Rua de S. Martinho e a Rua Nova (uma parte da actual Rua D. Frei Caetano Brandão), e a Via Nova, que originou a Rua Nova do Souto (Rua de Janes, Rua dos Chãos e Rua de S. Vicente). Durante a Baixa Idade Média a cidade dividir-se-ia claramente em duas metades com a Sé no coração do aglomerado, em que a metade S., correspondendo à contínua urbanização dos traçados romanos, seria a zona de maior densidade habitacional, e a metade N. estaria ocupada principalmente com estruturas monásticas e as suas respectivas cercas. Consequentemente, os quarteirões da metade N. eram consideravelmente maiores e em menor número do que na metade S., ficando grandes porções não edificadas no interior. Assim, nesta zona da cidade dominada pela Igreja *1, começou no séc. 14 a construção do Paço Arquiepiscopal (v. PT010303520021), uma estrutura religiosa próxima da Sé e com uma importância equivalente dentro da malha urbana. Em meados desse século a muralha medieval atinge o seu limite N., na Vinha de Santa Eufémia (Praça do Conde de Agrolongo). A ampliada muralha medieval abrangia então os terrenos da freguesia de de S. João do Souto e ficava definido o perímetro muralhado que havia de durar até ao séc. 19 *2 e cujos contornos ainda marcam indelevelmente o cadastro citadino. Com a Idade Moderna, no séc. 16, assiste-se à criação de grandes terreiros fora das muralhas que projectaram a nova urbanização de uma cidade em franco crescimento, e cujos limites definiriam locais de construção, dotando a cidade de amplos espaços públicos, que não existiam nem eram possíveis dentro da cerca defensiva. Interligando estas praças surgiram também novos arruamentos paralelos à muralha, ficando regularizado todo o perímetro exterior da cidade antiga. As novas vias assim definidas foram a Rua de S. Marcos, Rua do Anjo, Rua do Alcaide, Rua de S. Miguel o Anjo, Rua dos Biscaínhos e Rua dos Mercadores (Rua dos Capelistas). As praças actualmente ainda são as mais importantes e emblemáticas da cidade, o Campo da Vinha (Praça do Conde de Agrolongo) onde ainda se encontram dois exemplares de casas seiscentistas (v. PT010303410108 e PT010303410036) e dois antigos conventos (v. PT010303410020 e v. PT010303410031), o Campo de Sant'Ana (Praça da República e Avenida Central) marcado pela Arcada (v. PT010303410210), o Campo dos Remédios (Largo Carlos Amarante), o Campo das Carvalheiras que inclui actualmente o Cruzeiro do Campo das Hortas (v. PT010303520227), o Campo das Hortas e o Campo de S. Tiago (Largo de Santiago) dominado pelo antigo Colégio de S. Paulo (v. PT010303070056). Igualmente algumas vias intramuros foram requalificadas, regularizando e dignificando alguns percursos da cidade antiga. A mais importante foi a Rua Nova (Rua D. Diogo de Sousa, Rua do Souto) que em 1512 definiu o eixo mais importante da cidade até aos dias de hoje, de alinhamento EO. e 450m de comprimento. Ia da Porta do Souto (demolida), passando pelo Paço Arquiepiscopal até à, então criada, Porta Nova (v. PT010303520012), que vinha substituir a funcionalidade da Porta Velha (demolida *3) como principal porta da cidade, transferindo muito do protagonismo do edifício da Sé para o edifício do Paço. No extremo O. desta via foi criada uma pequena praça para comércio de peixe e hortaliça (Largo da Praça Velha). Outras ruas sofreram obras semelhantes, embora com menor impacto na imagem e carácter do urbanismo bracarense. Entre estas destacam-se a Rua de S. João do Souto (Rua de S. João) e a Rua dos Açougues Velhos (Rua do Cabido). Com a construção da Igreja da Misericórdia (v. PT010303520032), abriu-se também a rua homónima que estabelecia ligação directa entre a Sé e o Campo da Vinha, o qual detinha já grande importância na vida citadina. A partir da segunda metade do séc. 19 começou a desconstrução do aspecto medieval do núcleo muralhado da cidade. A maioria das portas e torres da muralha foram demolidas, assim como algumas extensões da própria cerca. Muitos lotes foram reconstruídos segundo o estilo vigente ou sofreram acrescentos. Contudo, as intervenções mais marcantes foram a criação de novas vias e alargamento de outras, pondo fim à maioria das vielas medievais e que, conjuntamente com a demolição das portas da cidade, abriram extensos e largos arruamentos que actualmente ainda escoam muito tráfego automóvel. O mais importante destes foi a Rua D. Frei Caetano Brandão, com 415m de comprimento e cerca de 12m de largura, começada em 1880 incluiu algumas quelhas medievais no seu traçado, nomeadamente a Rua do Campo, Rua dos Sapateiros *4, Rua da Sapataria e Rua Verde *5, e estabeleceu uma ligação a direito entre o Campo da Vinha e o Largo de S. Sebastião (Largo Paulo Orósio), ficando assim definido um importante eixo NS. dentro do velho núcleo. Muitas outras vias e largos foram requalificados ou renovados neste período, como a Praça Municipal, caracterizada pelo edifício da Câmara Municipal de Braga (v. PT010303520123), Rua da Sé (Rua D. Paio Mendes), alargada para S., onde grandes palacetes (v. PT010303520215) e edifícios plurifamiliares (v. PT010303520218) foram edificados, o Largo de S. Paulo, o Largo dos Açougues Velhos (Avenida de S. Miguel o Anjo) em 1884, a Rua da Raínha (Rua D. Gonçalo Pereira) em 1892, a Avenida do Conselheiro João Franco (Avenida da Liberdade) em 1903, onde foi construído o Theatro Circo (v. PT010303420055), e o Largo de S. João do Souto em 1906. Criaram-se também novas ruas e praças mais afastadas do centro, como o Campo do Salvador (Praça do Comércio) a N., a Rua do Salvador (Rua do Alferes Ferreira), a Avenida do Visconde Nespereira, a Rua Andrade Corvo que unia a Porta Nova ao Largo da Estação, entre outras. A partir dos anos 20 do séc. 20 realizaram-se as mais recentes requalificações do traçado urbano no núcleo medieval. A envolvente do conjunto da Sé foi alterada, em 1930, com a demolição de parte dos dois quarteirões a S., acabando assim com as antigas Rua da Olaria e Rua das Oussias e criando o Rocio da Sé. Criaram-se ainda as Rua Dr. Justino Cruz (1921), Rua Francisco Sanches (1944) e Rua Frederico Ulrich (1950, actual Rua Eça de Queiroz), ficando desta forma praticamente concluído o processo de desmembramento e consolidação dos grandes quarteirões da metade N., que só viria a terminar com a criação, em 1955, do Jardim de Santa Bárbara no cruzamento da Rua Eça de Queiroz com a Rua Dr. Justino Cruz, e com a construção do Centro Comercial Santa Bárbara já nos anos 90. Algumas áreas verdes bem desenhadas e cuidadas emergem na malha urbana, como os jardins formais de Santa Bárbara e do Largo Carlos Amarante. Surgem ainda diversas praças e ruas arborizadas importantes como o Largo de S. Francisco, a Rua dos Capelistas, a Praça Municipal, a Rua Eça de Queiroz, a Rua Dr. Justino Cruz, a Rua Francisco Sanches, o topo N. da Avenida da Liberdade, a Avenida de S. Miguel o Anjo, o Largo das Carvalheiras, a Rua Dr. Jerónimo Pimentel e partes da Rua D. Frei Caetano Brandão. Os logradouros ajardinados da Casa do Passadiço (v. PT010303410065) e da Casa dos Coimbras (v. PT010303410216) também contribuem de certa forma para a imagem da cidade. Há ainda um espaço sobrante de passagem praticamente não tratado, situado no interior do quarteirão definido pela Rua dos Chãos, Rua dos Capelistas, Praça Conde de Agrolongo, Rua do Carmo e Rua da Carvalhal e pelos logradouros traseiros dos edifícios que delimitam o quarteirão, que também se encontram, na sua maioria, ao abandono e preenchidos por vegetação selvagem. Genericamente os quarteirões são de forma aproximadamente quadrilátera, excepto alguns que surgiram encostados à muralha medieval, ou que resultaram de divisões ou uniões de quarteirões mais antigos. A metade S. do núcleo medieval apresenta maior número de quarteirões cujas dimensões são menores, em geral, comparativamente aos da metade N.. Em muitos deles há logradouros individuais interiores, regra geral não tratados, mas que conjuntamente constituem uma grande área de cidade. Isto resulta da forma dos lotes comuns, geralmente estreitos e com a área edificada apenas junto à rua de acesso. As excepções são as grandes estruturas públicas e religiosas e ainda algumas casas nobres e palacetes burgueses, cujos lotes têm a forma quadrangular ou extensa com frente larga. Braga possui um centro multifacetado, embora domine a construção com fins habitacionais. Devido ao seu carácter intensamente comercial, a tipologia de habitação corrente dominante é a casa de três pisos com 2 e 3 vãos, com uma loja no piso térreo e acesso à habitação por escada interna através de um dos vãos do piso térreo. Há ainda alguns casos com escada no centro da casa iluminada por uma clarabóia e a loja ocupando toda a frente da rua. Os tipos de habitação corrente anteriores ao séc. 19 são quase todos, originalmente, de três pisos e dois vãos (intra-muros) e dois pisos e dois vãos (extramuros). Mais raros são os tipos habitacionais que não possuem loja no piso térreo, situação que ocorre em ruas de fraca circulação comercial. Existem diversos edifícios plurifamiliares, predominando os prédios de rendimento, geralmente com três pisos os mais antigos, tendo cinco ou mais aqueles construídos no final do séc. 19 e inícios do séc. 20. Os restantes tipos arquitectónicos existentes caracterizam bem a história da cidade, com grandes estruturas religiosas (de origem antiga) e comerciais (de origem mais recente) no topo da lista. Salienta-se ainda a importância dentro da malha urbana do edifício das Obras Públicas (v. PT010303410248), da Torre de Menagem (v. PT010303410009) e do quartel dos Bombeiros Voluntários de Braga (v. PT010303070207).

Acessos

Avenida António Macedo, Rua de S. Martinho

Protecção

Inclui Sé de Braga (v. PT010303520005) / Castelo de Braga, designadamente a Torre de Menagem (v. PT010303410009) / Arco da Rua do Souto - Porta Nova (v. PT010303520012) / Capela de Nossa Senhora da Conceição (v. PT010303410006) / Cruzeiro do Campo das Hortas (v. PT010303520227) / Antigo Convento do Salvador (v. PT010303410020) / Casa dos Maciéis Aranhas (v. PT010303410026) / Edifício na Praça Conde de Agrolongo, nº116 (v. PT010303410036) / Edifício na Praça Conde de Agrolongo, nº115 (v. PT010303410108) / Convento do Pópulo (v. PT010303410031) / Antigo Paço Arquiepiscopal de Braga (v. PT010303520021) / Casa dos Paivas (v. PT010303410041) / Igreja da Misericórdia de Braga (v. PT010303520032) / Casa das Gelosias - Casa dos Crivos (v. PT010303410025) / Casa Pimentel (v. PT010303520022) / Imóveis na Rua de Santo António das Travessas, nº 34 e 36 - 40 (v. PT010303070047) / Capela e Recolhimento da Caridade (v. PT010303410042)

Enquadramento

Urbano. A cidade de Braga encontra-se implantada no centro geo-morfológico do NO. de Portugal, distando aproximadamente 60km das principais fronteiras fluviais N. e S. (Rio Minho e Rio Douro), e 30Km dos limites E. e O. (cadeia montanhosa que inclui a Serra da Cabreira, e Oceano Atlântico). Na proximidade da cidade, para N., localizam-se extensas áreas de cultura agrícola em bacias hidrográficas relacionadas com o Rio Cávado, e para SE. a topografia é dominada por montanhas como a Serra do Carvalho, Serra dos Picos, Monte do Sameiro e o Monte de Santa Marta. Núcleo edificado em colina de pendor suave com uma altitude máxima de 182m e substrato granítico, no limite da bacia do Rio Este (um afluente do Rio Ave). Envolvente próxima rasgada por grandes vias de circulação e crescimento contemporâneo desregrado, sem lógica urbanística adequada. Nos arredores, a cerca de 3km para NE. encontra-se, ainda em funcionamento, o sistema de abastecimento de água à cidade do séc. 18, no lugar das Sete Fontes (v. PT010303510096). Subsistem ainda duas estruturas aquíferas da época romana, a Fonte do Ídolo (v. PT010303420004) e as Termas do Alto da Cividade (v. PT010303070040), assim como um quarteirão romano inteiro na zona das Carvalheiras (v. PT010303520043). Da época barroca, destacam-se o Palácio do Raio (v. PT010303420019) e o Palácio dos Falcões (v. PT010303070190), assim como o Hospital de São Marcos (v. PT010303410018). O séc. 19 expressa-se visivelmente por toda a cidade em habitação corrente e grandes edifícios como o do Banco de Portugal (v. PT010303410258).

Descrição Complementar

Os arruamentos de Bracara Augusta tinham uma largura de 3m a maioria e 7,5m os mais importantes e resultavam de uma retícula de 44,33m entre eixos, embora esta grelha pudesse sofrer alterações para melhor se adaptar ao terreno. Esta modulação típica de cidades de fundação romana ainda está patente em muitas zonas do cadastro da metade S. da cidade. A antiga Casa Grande ou Casa das Torres (v. PT010303070047) ocupa uma parte de um quarteirão romano cujo limite N. coincidia com o mesmo limite deste edifício, e volta-se para uma rua cujo traçado é de origem romana, a Rua de Santo António das Travessas. No início do séc. 18 os espaços e ruas criados fora de muralhas nas primeiras décadas do séc. 16 encontravam-se já completamente ocupados, pelo que o continuado crescimento da cidade e aumento de população foi solucionado com a transformação em solo urbano de uma extensa área de terrenos devolutos situados a NE. da cidade, dando origem ao chamado Campo Novo (Praça Mouzinho de Albuquerque, v. PT010303490049) cuja construção começou em 1725. É formado por dois eixos viários perpendiculares de cerca de 410m de comprimento e 9m de largura que se cruzam aproximadamente a meio, onde surge uma praça em forma de losango. Os limites do novo bairro são definidos pela Rua dos Chãos, Rua de S. Vicente, Rua de Espanha, Rua de Camões, Rua da Regueira, Rua do Sardoal e pelo Campo de Sant'Ana (Avenida Central). As fachadas dos edifícios que abrem para o Campo Novo obedecem todas ao mesmo desenho (com a excepção de um único edifício construído em 1871), embora o desenho dos lotes e dos interiores não seja definido. A partir de meados dos anos 90 iniciou-se um processo de renovação e transformação do tipo de circulação num grande número de ruas do núcleo medieval com o objectivo de retirar a circulação automóvel dessas zonas. Concomitantemente com um decréscimo na quantidade de população aí residente, haveria de levar a que artérias e espaços importantes, como o Largo Barão de S. Martinho, a Rua do Souto, a Rua dos Capelistas e a Rua dos Chãos se tornassem mono-funcionais, contendo quase só comércio. Com o mesmo propósito foi construído um túnel subterrâneo para circulação automóvel com dois braços que ligam a Praça do Conde de Agrolongo e a Avenida Central ao topo N. da Avenida da Liberdade.

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Não aplicável

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Época romana / Séc. 11 / 12 / 15 / 16 / 18 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTOS: Agostinho Ricca (Edifício de Santa Bárbara); Alberto Pereira da Cruz (Mercado Municipal de Braga); André Soares da Silva (Arco da Rua do Souto, Câmara Municipal, Capela da Lapa, Colégio de S. Paulo); Arménio Losa (Imóvel na Rua Eça de Queiroz nº 82); Barbosa e Silva (Edifício na Rua dos Chãos nº 141); Carlos António Leone (Convento do Salvador); Cassiano Barbosa (Imóvel na Rua Eça de Queiroz nº 82); Ernesto Korrodi (Imóvel na Rua do Carvalhal nº35, Imóvel no Largo de S. João do Souto nº31); Fernandes de Sá (Largo do Paço); Gonçalo Dias (Colégio de S. Paulo); João Antunes (Sé); João de Castilho (Sé); João de Moura Coutinho (Lar Conde de Agolongo, Theatro Circo, diversos imóveis no topo N. da Av. da Liberdade); Joaquim Areal (Largo do Paço); José Augusto Lamosa (Lar Conde de Agrolongo); José Carlos Loureiro (Edifício do BNU); José Gigante (Banco Borges e Irmão); Luís Pádua Ramos (Edifício do BNU); Marques da Silva (Edifício das Obras Públicas); Pe. Geraldo Álvares (Convento do Salvador, Igreja da Misericórdia, Sé); Pe. Silvestre Jorge (Colégio de S. Paulo); Sérgio Borges (Theatro Circo, Edifício da AGERE, Museu da Imagem)

Cronologia

138 a.C. - primeiras incursões militares de Decimus Iunus Brutus na região do NO. peninsular, registando-se uma batalha com os Bracari, seguidas por outras incursões mais pacíficas que antecederam a fixação e criação da cidade, das quais se conhecem ainda: 96 a.C. - P. Licinius Crassus, 74 a.C. - M. Perpena e 61 a.C. - Iulius Caesar; 29-19 a.C. - organização administrativa da região, após a pacificação das Astúrias e Cantábria com o Imperador Augusto, levando à fundação de cidades importantes, entre as quais Bracara Augusta; Sec. 2 - diversos equipamentos públicos são construídos na cidade, tais como as Termas e o Teatro do Alto da Cividade; 284-88 - reestruturação administrativa da Península Ibérica pelo Imperador Diocleciano que cria a província da Galécia com capital em Bracara Augusta; 388 - fundado o bispado de Bracara; 411 - a cidade é invadida pelos suevos e tornada a capital do seu reino; 456 - Invasão dos visigodos com Teodorico causando alguma destruição, continuando no entanto a prosperidade económica; 555 - Teodomiro rei dos Suevos tinha a sua corte em Braga; 585 - a cidade é finalmente conquistada pelos visigodos mantendo-se as actividades económicas; abandono de certos sectores da malha urbana; Sec. 7 - continua o despovoamento de algumas partes da antiga cidade romana e começam a assumir importância os novos núcleos em locais de culto cristão como S. Vítor, S. Vicente e S. Pedro de Maximinos; 715 - Abdelazim comanda as forças invasoras muçulmanas que saqueiam e causam destruição na cidade; o sector NE. da antiga malha romana continua a ser habitado e uma parte da muralha mantém a sua função defensiva; 753-54 - Incursões destrutivas da reconquista cristã comandadas por Afonso I das Astúrias; 873 - reunião da cúria régia com Afonso III das Astúrias donde surgiu a delimitação do termo de Braga; Sec. 10 - a maior parte de Bracara Augusta estaria já abandonada e a pedra das suas ruínas aproveitada para as novas construções, que se concentravam nos quarteirões mais próximos da basílica de Santa Maria (acutal zona da Sé); 1071 - restaurado o arcebispado de Braga sendo D. Pedro o primeiro arcebispo; 1089 - o bispo D. Pedro consagra a Sé catedral de estilo românico, construída sobre a antiga basílica paleo-cristã de Santa Maria que por sua vez foi construída nos restos de um edifício público romano; Por esta altura o limite N da cidade situar-se-ia a pouca distância da actual Rua do Souto, estando a muralha romana nesta zona ainda funcional, e o limite E a poucos metros da ábside da Sé; 1096 - o conde D. Henrique e D. Teresa são senhores de Braga; 1112 - doação do Couto de Braga por D. Teresa e D. Henrique aos arcebispos da cidade; 1123-28 - um abastado casal bracarense, Pedro Ourives e Elvira Mides, funda um hospital e doa-o à Ordem do Hospital de S. João de Jerusalém da qual o arcebispo D. Paio Mendes era procurador; 1128 - a 27 de Maio, confirmação e ampliação do Couto bracarense por D. Afonso Henriques a D. Paio Mendes; inicia-se a reconstrução da catedral com cinco naves na cabeceira e risco assente nos cânones arquitectónicos dos Beneditinos clunicenses por iniciativa de D. Paio Mendes; 1161 - doação da igreja de S. João do Souto à Sé pelo abastado casal atrás referido, o que conduziu também à criação da freguesia homónima; 1210 - várias referências à Porta e Rua do Souto; 1261 - referências à Rua da Corredoira que ligava a Porta do Souto à Igreja de S. Vítor; 1301 - ampliação da cerca muralhada de Braga; 1307 - aparece a primeira referência à Rua dos Planis (actual Rua dos Chãos), até então denominada beco, denotando o estatuto adquirido como eixo de fixação de população; 1315 - o castelo estava já concluído e nele se instalava a confraria de S. João do Souto; 1326-48 - D. Gonçalo Pereira começa a construção do Paço Arquiepiscopal; a construção da muralha atinge o limite N. no Campo da Vinha; 1369 - Henrique II de Castela cerca Braga e destrói a maior parte das casas fora de muros, entre as quais as da Rua dos Chãos e da Rua da Cruz de Pedra; a cidade teria 800 fogos; 1402 - jurisdição do Couto de Braga passa para a Coroa, levando a um declínio da vida municipal acentuado pela falta de recursos financeiros do município; 1433 - as obras no abastecimento de água à cidade são efectuadas pelo arcebispo D. Fernando Guerra; a água era captada a cerca de 6km da cidade e conduzida por canos encobertos no solo; 1466 - a comunidade judaica, que se encontrava dispersa por algumas ruas centrais da cidade é deslocada para uma rua periférica, a Rua da Judiaria Nova (actual Rua de Santo António das Travessas) localizando-se a sua sinagoga no maior edifício, a chamada Casa Grande (actual Biblioteca Municipal); 1472 - a jurisdição do Couto volta para o prelado por acordo entre D. Afonso V e D. Luís Peres; 1477 - O lado S. da muralha está em obras, sendo nesta altura construída a Torre de Santiago; a cidade teria 692 vizinhos; 1493 - a cidade teria 1100 vizinhos; Sec. 16 - as actividades comerciais foram-se deslocando da zona O. para as ruas que ladeiam a arcada, no sector E.; 1505 - D. Diogo de Sousa entra em Braga como arcebispo; várias modificações na malha e aspecto da cidade foram operadas durante o seu arcebispado por sua iniciativa, sendo as mais marcantes o alargamento e realinhamento das Ruas do Cabido, de S. Marcos, do Campo e de Maximinos, a criação de terreiros fora das muralhas como os Campos da Vinha, das Hortas, das Carvalheiras, dos Remédios e de Santa Ana, o restauro e ampliação da Sé, do Paço Arquiepiscopal, ainda a conclusão do Hospital de S. Marcos e a construção da gafaria de S. Lázaro e de alfândegas nas portas Nova e do Souto, para albergar gratuitamente os mercadores que vinham à cidade; 1506 - a cidade teria 1496 vizinhos; 1509 - criação da Rua de S. João; 1512 - definição do traçado da Rua D. Diogo de Sousa; 1514 - a cidade teria 1609 vizinhos; 1525-28 - construção da capela de Nossa Senhora da Conceição ou dos Coimbras por D. João de Coimbra cujo projecto se pensa ser de um dos Castilho; 1527 - a cidade teria 1939 vizinhos; 1531 - fundação dos Estudos Públicos de S. Paulo; 1562 - construção da Igreja da Misericórdia; 1564 - construção de dois andares adicionais na Torre de Santiago para albergar os sinos e um relógio; 1594 - o castelo de Braga era utilizado como prisão; 1640 - a cidade teria 3000 fogos e 12000 habitantes; 1693 - grandes obras de remodelação da igreja de Santa Cruz dotam-na de duas torres frontais, o que se tratou de uma grande inovação na arquitectura religiosa bracarense; 1715 - construção da Arcada encostada ao muro E. do castelo; 1725 - a necessidade de expansão urbana levou à criação do Campo Novo a NE. da cidade medieval; 1750 - inventariação das casas foreiras ao Cabido conduzindo à criação do "Mappa das Ruas de Braga" *6; a cidade teria 4039 fogos e 17000 habitantes; 1752 - ampliação do sistema de abastecimento de água à cidade a partir da captação na zona das Sete Fontes; 1755 - o terramoto que causou a destruição da baixa lisboeta provoca fendas nas torres da Sé; 1773 - a Porta Nova é remodelada, adquirindo o seu aspecto actual; 1801 - o concelho teria 30552 habitantes; 1849 - o concelho teria 40004 habitantes; 1857 - Inauguração da iluminação pública a gás; 1866, 15 de Abril - a ala barroca do paço arquiepiscopal voltada à Praça do Município é destruída por um incêndio e posteriormente demolida; 1867 - remodelação do edifício da Arcada; 1873 - a cidade teria 4330 fogos e 18000 habitantes; 1875 - abertura do Caminho de Ferro; 1880 - início das obras de requalificação de um conjunto de ruas medievais que originaram a Rua D. Frei Caetano Brandão; 1892 - criação da Rua D. Afonso Henriques; 1893 - iluminação pública com energia eléctrica; 1905 - demolição do Castelo de Braga e construção do edifício das Obras Públicas no mesmo local; 1906 - demolição do Convento dos Remédios, situado no Largo Carlos Amarante, levando à criação da Avenida da Liberdade; criação do Largo de S. João do Souto; 1911 - o edifício do Paço Arquiepiscopal é ocupado por uma série de serviços públicos, entre os quais Bombeiros Municipais, Tribunal de Comarca e quartel militar; 1915, 21 de Abril - inauguração do Teatro Circo; 1918 - instala-se numa das lojas do edifício do Paço Arquiepiscopal o Museu D. Diogo de Sousa; 1923 - criação da Rua Dr. Justino Cruz; 1930 - extensas obras de recuperação e transformação do edifício do Paço Arquiepiscopal para a instalação da Biblioteca Pública de Braga e Arquivo Distrital de Braga, conduzindo à reconstrução da ala barroca; 1933 - pedido de um plano de urbanização ao arquitecto Cristino da Silva, do qual mais nada se sabe; 1945 - abertura da Rua Eça de Queiroz; elaboração de um plano director por Etienne De Gröer que não foi seguido; 1950 - demolição de uma parte da Casa do Passadiço para a abertura da Rua Francisco Sanches; 1951 - a Avenida da Liberdade atinge o seu limite S., ficando então concluída; 1955 - criação do jardim de Santa Bárbara; 1956 - demolição do mercado municipal que ocupava toda a parte central da Praça do Município; 1961 - inauguração do novo hospital da cidade; 2004 - o concelho teria 170858 habitantes; 2013, 28 janeiro - criação da União das Freguesias de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), por agregação das mesmas, pela Lei n.º 11-A/2013, DR, 1.ª série, n.º 19.

Dados Técnicos

Não aplicável

Materiais

Não aplicável

Bibliografia

COSTA, Carvalho da, Corografia Portuguesa, Lisboa, 1706, Tomo I, p.172; VAZ, A. Luís, O Cabido de Braga 1070-1971, Braga, 1971; SMITH, Robert C., André Soares - Arquitecto do Minho, Lisboa, 1973; MARQUES, José, A arquiodiocese de Braga no século XV, Porto, 1981; OLIVEIRA, Eduardo Pires de, As alterações toponímicas 1380-1980, Braga, 1982; OLIVEIRA, Eduardo Pires de, MOURA, Eduardo Souto, MESQUITA, João, Braga Evolução da Estrutura Urbana, Braga, 1982; MARQUES, José, Braga Medieval, Braga, 1983; VASCONCELOS, Maria Assunção J. de, ROCHA, Ricardo da, Mappa das ruas de Braga, Braga, 1989; COSTA, Pe. Avelino de Jesus da, D. Diogo de Sousa, novo fundador de Braga e grande mecenas da cultura, Lisboa, 1993; OLIVEIRA, Eduardo Pires de, Estudos sobre o século XVIII em Braga, Braga, 1993; PEREIRA, Ana Maria Magalhães de Sousa, Da Casa Grande da Rua dos Pelames à Casa Nova da Rua de Dom Gualdim, Porto, 1997; BARBOSA, José Maria da Silva Pinto, Da Praça Pública em Portugal, Dissertação para Doutoramento, Vol. 1 e 2, Universidade de Évora, 1993; MARTINS, Manuela, Bracara Augusta Cidade Romana, Braga, 2000

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID; CMBraga; DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização de Braga, Arq. Urb. Etienne de Groër, 1944); planta in MARQUES, A. H. de Oliveira, GONÇALVES, Iria, ANDRADE, Amélia Aguiar, Atlas das Cidades Medievais Portuguesas (Séculos XII-XV), Lisboa, Centros de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 1990, vol. I, p. 13

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização de Braga, Arq. Urb. Etienne de Groër, 1944)

Intervenção Realizada

ARCEBISPADO: Sé - 1704 / 1728 - são abertos grandes janelões, para uma maior entrada de luz; são cobertas de estuque e pintura todas as paredes de pedra e o tecto de madeira; é colocado um silhar de azulejos com cerca de dois metros de altura nas paredes laterais da nave; as capelas colaterais são remodeladas; são colocados novos retábulos e delimitadas as capelas colaterais por grades; remodelação da capela de São Geraldo, colocando um novo retábulo e grade, revestindo as paredes com azulejos, e pintando os tectos com grutescos; construção de uma nova casa do tesouro, execução de um zimbório com lanternin no cruzeiro e uma cúpula junto ao coro-alto; reforma das duas torres sineiras; colocação de azulejos na capela de São Pedro de Rates; revestimento do baptistério a azulejo; douramento de retábulos; abertura de capelas laterais mais profundas para receberem retábulos; estucamento e pintura das naves e capela-mor; colocação de tectos de caixotões nas capelas / CABIDO: Sé - 1735 - abertura de um lanternim no corpo da igreja; remodelação do coro-alto, revestindo-o a talha e colocando novos orgãos / CMB: Câmara Municipal: 2000 - Pintura das paredes / DGEMN: Paço Arquiepiscopal: 1930 / 1931 / 1934 / 1935 / 1936 / 1939 / 1940 / 1941 / 1943 / 1946 / 1947 / 1948 / 1949 / 1950 / 1951 / 1952 / 1953 / 1954 / 1955 / 1956 / 1959 / 1961 / 1966 / 1969 / 1970 / 1972 - reconstrução do corpo barroco; reconstrução e remodelação do corpo medieval; reorganização e redecoração dos espaços interiores; ajardinamento dos pátios; diversas obras de restauro no corpo quinhentista; obras na sala de conferências e átrio; demolições de paredes de alvenaria do corpo medieval e aproveitamento de materiais; diversas reparações causadas pelos temporais; diversas obras de restauro na Biblioteca e Museu; colocação do forro do tecto do salão nobre; remodelação da fachada posterior do corpo quinhentista, transformando as janelas de peito do último piso, em janelas de sacada e colocação de frontões nas janelas centrais; diversas obras no corpo barroco; colocação, na ala medieval, de candeeiros de ferro e mobiliário neogótico; substituição do gradeamento do Largo do Paço; arranjo do jardim do Largo do Paço; arranjo do tecto da galeria, substituição de grades e arranjo de portas; demolição do portão que se encontrava a N. do corpo barroco; construção de novo muro de vedação do lado N. do paço, devido a abertura da Rua Eça de Queiroz; trabalhos diversos e colocação de mobiliário na Biblioteca; construção de um muro de suporte do pátio interior; montagem da fonte do pátio interior; construção de um muro de vedação para ocultar os prédios virados ao pátio interior; pinturas exteriores de paredes, reparação de coberturas; reparação de vitrais; pintura de portas e caixilharias exteriores; reparação da Fonte dos Castelos; são retiradas as grades e o jardim do Largo do Paço / Sé - 1936 / 1942 / 1945 / 1950 / 1951 / 1953 / 1955 / 1958 / 1960 / 1962 / 1963 / 1968 / 1969 / 1971 / 1973 / 1974 / 1975 / 1977 / 1978 / 1979 / 1980 / 1982 / 1985 / 1986 - reconstrução de paredes e pavimentos; substituição de cobertura; reparação de vitrais; reparação das torres; reparação da capela São Geraldo; reparação da cobertura; restauro e conservação; reparação do tecto coro e trabalhos de reconstrução urgente; reparação da sacristia; reparação dos cabeçalhos e ferragens dos sinos; trabalhos urgentes de reconstrução da parte do telhado ruído; reparação dos vitrais e construção de nova cobertura da capela-mor e capela de Nª Sª da Piedade; reparação das coberturas da sacristia; restauro da talha dos órgãos; recuperação do claustro e da instalação eléctrica / DGCE: Paço Arquiepiscopal: 1974 - obras de alteração do interior, nomeadamente com a abertura de vãos e construção de divisórias interiores / IPPAR: Sé - 1996/ 1997/ 1998/ 1999/ 2001/ 2003 - obras de restauro; escavações arqueológicas nas naves e revisão das drenagens; reparações nas coberturas; recuperação das coberturas; restauro da capela de Nossa Senhora da Piedade / IPPC: Sé - 1987/ 1990/ 1991/ 1994 - obras no Museu de Arte Sacra; escadaria de acesso ao coro-alto, conclusão das coberturas e beneficiação da instalação eléctrica; construção do pavimento do transepto; construção de guarda vento na entrada principal

Observações

*1 - Ainda no séc. 18 o cabido possuía no lado N. da Rua D. Diogo de Sousa 13 casas, contra 1 apenas no lado S. da mesma rua; *2 - Ainda subsistem diversas porções de muralha no interior de certos quarteirões; *3 - localizar-se-ia aproximadamente no extremo O. da actual Rua D. Paio Mendes; *4 - Um troço composto por 5 edifícios da antiga Rua dos Sapateiros ainda subsiste dentro da Rua D. Frei Caetano Brandão, na esquina mais a S. do Largo da Praça Velha com a Rua D. Frei Caetano Brandão; *5 - Uma parte do pavimento da Rua Verde encontra-se preservada no interior da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva; *6 - Esta obra de grande valor inclui, entre outras informações, os alçados de um grande número de ruas da cidade, e encontra-se publicada por: VASCONCELOS, Maria Assunção J. de, ROCHA, Ricardo da, Mappa das ruas de Braga, Arquivo Distrital de Braga, Braga 1989.

Autor e Data

Ricardo Graça 2006

Actualização

 
 
 
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