Capela da Santa Casa da Misericórdia de Murça

IPA.00005268
Portugal, Vila Real, Murça, Murça
 
Arquitectura religiosa, barroca. Capela de planta longitudinal de nave única e sala em eixo, de dois pisos, volumetricamente indiferenciado, interiormente com tectos em falsa abóbada de berço, de estuque, e iluminada axial e lateralmente, tendo adossado em eixo sacristia. Fachada principal terminada em frontão recortado e ricamente decorado com acantos, pâmpanos e volutados volumosos enrolados, coroado por cruz torsa e, nos cunhais apilastrados, pináculos decorados com fénices. É rasgada por portal de verga recta, ladeada por pilastras lavradas e colunas torsas com pâmpanos e aves, suportando entablamento e frontão de volutas interrompido por cartela com brasão de família, o qual é ladeado por dois óculos facetados; no tímpano, surge nicho com imagem do orago ladeado por colunas com os mesmos motivos, sustentando cornija, ladeada por cartelas inscritas. Fachadas laterais terminadas em cornija e beirada, a direita rasgada por porta travessa e óculo na nave e sacristia. No interior, possui tribunas laterais, púlpito no lado do Evangelho, sobre mísula, com guarda de balaústres, acedido por porta encimada por baldaquino. No presbitério, com teia de balaústres, tem lateralmente duas capelas laterais, em arco de volta perfeita sobre pilastras, albergando retábulos de talha dourada, de planta recta e corpo côncavo e um eixo, barrocos, de estilo nacional. Parede testeira formando estrutura retabular em cantaria, profusamente decorada, de dois registos, correspondendo aos dois pisos da sala posterior, com vão em arco de volta perfeita, no primeiro tendo retábulo de talha barroca, e rectos lateralmente, encimados por frontões de volutas interrompidos. Antiga capela privada, posteriormente ocupada pela Irmandade da Misericórdia, de grande riqueza decorativa exterior e interior, sendo os elementos de cantaria lavrados elegantemente e ao jeito de um retábulo de talha gorda. A fachada principal destaca-se pela riqueza decorativa do portal, ampliado pelas pilastras e colunas profusamente decoradas, ocupando quase toda a largura da fachada, pelos frisos dos frontões, com almofadas geométricas, e pelo próprio remate recortado da fachada e elegância dos pináculos ornados de acantos e coroados por fénices. A sacristia em eixo, disposição menos comum no distrito, é rasgada em cada uma das fachadas por óculos circulares, de diferentes dimensões, com molduras de capialço, fenestração igualmente pouco comum. No interior, a solução da parede testeira inteiramente lavrada, ainda que com motivos de modinatura distinta da fachada, e organizada em estrutura retabular de dois registos e como que de três eixos, dando para salas posteriores, é única no distrito. Os retábulos laterais de talha barroca, integram ao centro painéis pintados e óculo rasgado para iluminação. O retábulo-mor deveria apresentar dupla face, visto que na face virada à sala posterior apresenta estrutura de talha com apainelados de acantos enrolados e bastante relevados, com vão central tipo tribuna, servindo as portas laterais da estrutura da parede testeira da nave para circulação dos fiéis. O arco de comunicação desta sala com a sacristia encontra-se revestido a apainelados de talha, ornados de acantos relevados, solução invulgar, possuindo a meio pequenas pias de água benta em mármores embutidos. O altar-mor é rococó. O tecto da nave apresenta pinturas murais de finais do séc. 17, em estilo maneirista, formando padrão fitomórfico. Os cadeirais de uma fila com espaldar em talha dourada barroca e painel pintado sobre cada assento deverão ter vindo de um mosteiro.
Número IPA Antigo: PT011707050002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Capela / Ermida  

Descrição

Planta longitudinal, composta por nave única, sala posterior e sacristia rectangular, mais baixa e estreita, dispostas em eixo. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas. Fachadas rebocadas e pintadas de branco. Fachada principal com pilastras toscanas nos cunhais sobrepujadas por pináculos adelgaçados, decorados com acantos, encimados por fénices e assentes em plintos paralelepipédicos ornados de elementos geométricos relevados, e terminada em frontão recortado por acantos enrolados, pâmpanos e volutados volumosos enrolados; no topo, tem querubim encimado por cruz latina de cantaria, de hastes torsas, assente em esfera gomada; sob a cornija do frontão, corre friso decorado, alternadamente, com almofadas ovais e em losango. Portal de verga recta, ladeado por pilastras lavradas com elementos vegetalistas e capitéis de inspiração coríntia, e quatro pilastras, duas de cada lado, afastadas uma da outra, tendo à frente colunas salomónicas, decoradas por pâmpanos e aves entrelaçadas, de capitéis coríntios, todas assentes em plintos paralelepipédicos, com as faces ornadas por losangos e com intercolúnios em cantaria aparente; suportam entablamento com friso decorado por elementos vegetalistas e almofadas ovais e em losango e frontão de volutas interrompido, com a face interna ornada de almofadas geométricas; no tímpano, possui, no alinhamento das pilastras pequenos pináculos piramidais; a porta, de duas folhas, apresenta seis almofadas quadrangulares e duas rectangulares na bandeira, bastante salientes decoradas com florões de acantos enrolados. Sobre o frontão, surge, cartela octogonal, moldurada, contendo brasão com as armas dos Melo de Vasconcelos Guedes, Condes de Murça, envolvido por largo paquife, ladeado por dois óculos octogonais de perfil ovalado, igualmente moldurados. No tímpano, abre-se nicho, com arco abatido sobre pilastras, ambas com motivo torso, contendo imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre mísula, facetada e ornada de florões, inserido em moldura torsa, com florões nos seguintes e ladeada por duas colunas torsas assentes em mísulas com acantos, e de capitel coríntio, suportando entablamento com florões no friso e cornija inferiormente com almofadas em losango, e com orelhas laterais; enquadram o nicho duas cartelas ovais, inscritos e moldurados com acantos enrolados e recortados. Fachadas laterais terminadas em cornija sobreposta por beirada simples, a esquerda rasgada por portal de verga recta sem moldura e possuindo sobre o beiral sineira, em arco de volta perfeita assente em pilares, terminada em cornija recta encimada por bolas sobre acrotério ladeando cruz latina de hastes torsas; na lateral direita rasgam-se, na nave, dois portais de verga recta, de molduras simples, e óculo circular, também moldurado; na sacristia rasga-se na fachada lateral direita e posterior três óculos circulares, sendo o central maior. INTERIOR com paredes rebocadas e pintadas de branco e pavimento de lajes graníticas. Nave com cobertura assente em friso e cornija de cantaria, em falsa abóbada de berço com pinturas murais de motivos vegetalistas estrelados, formando padrão, possuindo ao centro cartela circular com motivo ilegível e inscrição, também ilegível. O portal é ladeado, do lado da Epístola, por pia de água benta gomada com embutidos de mármore. Lateralmente, rasgam-se dois (Epístola) ou três vãos rectilíneos, o central mais largo de acesso às várias dependências e, superiormente, tribuna rectangular, a do lado da Epístola entaipada. Do lado do Evangelho, surge púlpito de bacia quadrada sobre mísula pétrea decorada de acantos, com guarda em balaustrada, acedido por portal de verga recta, moldurada, encimada por baldaquino de talha dourada, com lambrequim recortado e interiormente pintado com representação do Espírito Santo, em cartela circular inscrita. Junto às paredes dispõem-se, de cada lado, cadeirais de madeira, de uma fiada apenas e de cinco lugares, com braços terminados em cabeças esculpidas, e com espaldar rectangular, rematado em talha dourada, formando edículas em arco de volta perfeita, interiormente pintadas com figuras de Santos monges, separadas por pilastras de talha com acantos e assente em friso de acantos, em talha. Presbitério acedido por três degraus centrais, com os frontais decorados com almofadas ovais envolvidas por elementos vegetalistas, encimados por teia de balaústres, que nos ângulos possui pilastras ornadas de acantos. De cada lado, abre-se uma capela, em arco de volta perfeita sobre pilastras, almofadadas, e com pedra de fecho relevada ornada com querubim e, no intradorso, losangos. Possuem retábulos de talha dourada, de planta recta e corpo côncavo, e um eixo definido por quatro colunas torsas, decoradas com anjos, pâmpanos e aves, assentes em duas mísulas volutadas com acantos e plinto, e de capitéis coríntios, que se prolongam pelo ático, em duas arquivoltas, unidas no sentido do raio; ao centro, integram painéis rectangulares pintados, o do lado do Evangelho figurando a Virgem com o Menino e no oposto São Jerónimo, encimados por óculo circular, envidraçado; banco com apainelado de acantos enrolados; altares paralelepipédicos, com os frontais pintados de flores a imitar tecido, seccionado em três e marcando sanefa. As paredes e abóbada das capelas são revestidas a apainelados de acantos. Parede testeira toda em cantaria lavrada, formando estrutura retabular de dois registos, separados por cornija assente em mísulas com acantos. No primeiro, abre-se ao centro a capela-mor, em arco de volta perfeita decorado com flores, folhas e losangos com florões, tendo na aduela de fecho cartela com pelicano entre acantos enrolados e, no intradorso, caixotões ornados de florões, assentes em pilastras frontalmente esculpidas com elementos fitomórficos. Alberga estrutura retabular de talha dourada, de planta recta, com arco de volta perfeita em apainelado de acantos, e o centro pintado e integrando sacrário tipo templete, delimitado por quarteirões e faces ornadas com apainelados, ladeado por painéis com motivos fitomórficos. Lateralmente, a capela possui ainda painéis de talha ornados de acantos enrolados. Altar tipo urna com frontal decorado por motivos vetetalistas e cartelas recortadas. Lateralmente, abrem-se duas portas, de verga recta assente em pilastras esculpidas encimadas por friso com o mesmo motivo e frontão de volutas interrompido sobre mísulas e elementos estilizados; todo o espaço envolvente é decorado com elementos fitomórficos. O segundo registo repete o módulo do primeiro, mas com uma decoração ainda mais exuberante e as portas do inferior foram substituídos por nichos de fundo apainelado; o nicho central possui a figura de Cristo na cruz, esta última decorada com símbolos da Paixão. Ático adaptado ao perfil da cobertura, composto por apainelados entre duas arquivoltas que prolongam as pilastras definidoras da estrutura, unidas no sentido do raio; os apainelados são decorados com almofadas e enrolamentos de acantos, os raios com elementos geométricos e as arquivoltas com folhas de acanto; ao centro, tem brasão dos Condes de Murça, policromo. As portas que flanqueiam a capela-mor acedem a sala, com cobertura em falsa abóbada de berço abatido, pintada com elementos fitomórficos, anjos e, ao centro, o rei Davi tocando harpa; na parede testeira amplo arco de volta perfeita revestido no extradorso e intradorso por painéis de talha ornados de acantos, o qual comunica com a sacristia, amplamente iluminada pelos óculos circulares laterais, os do lado do Evangelho entaipados, e da parede de fundo, sendo o central maior. Lavabo com espaldar rectangular, tendo ao centro cartela com carranca zoomórfica, delimitado por friso rectangular, que se prolonga superiormente em duas volutas interrompidas por cruz latina; bacia rectangular com gomos muito marcados. Escada de pedra disposta lateralmente ao anexo acede à sala do segundo piso, com pavimento cerâmico e cobertura em falsa abóbada de berço, de estuque.

Acessos

Murça, Rua Marquês de Valle Flor

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 735/74, DG, 1.ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974

Enquadramento

Urbano, isolado. Ergue-se à face da rua, envolvida pelas construções vizinhas, precedida por pequeno adro, mais estreito que a fachada, fechado por um gradeamento simples em ferro forjado entre pilares de cantaria almofadados e coroados por bolas; paralelo à fachada lateral direita corre pequeno corredor que contorna o imóvel para a fachada posterior, sendo fechado por portão de ferro. Na proximidade e na mesma rua, implanta-se o edifício do hospital da Misericórdia.

Descrição Complementar

As duas cartelas do frontão da fachada principal têm as seguintes inscrições: a da esquerda: "Sapientia aedificant sibi domum et exciditum colunnas septem", cuja tradução é "a sabedoria edificou um templo para Si e, a pensar nele, talhou sete colunas"; a da direita: "Quam terribilis est locus est: hic est domus Dei et porta coeli", cuja tradução é: "Como é terrível este lugar: esta é a casa de Deus e a porta do céu". O pavimento da nave integra duas lápides com inscrição; numa reza SEPULTURA DO MEAL VEITAR FCO FRS QUE FOI NESTA VILA E DE SEVS HERDEIROS e na outra SEPULTURA DE MANUEL TEIXEIRA BOTICA RIO NATVRAL E MORADOR QUE FOI NESTA VILA E DE SEUS DESENDENTES COM 83 MISAS.

Utilização Inicial

Religiosa: capela

Utilização Actual

Religiosa: igreja de confraria / irmandade

Propriedade

Privada: Misericórdia

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 18 / 19 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1661 - obrigação à fábrica da capela de Nossa Senhora da Conceição; 1692 - data na frontaria da capela, que pertenceu à Casa dos Melos, primeiros condes de Murça, e que Fernando Borges Leitão mandou erguer; 1717, 8 Maio - provisão de D. João V satisfazendo petição da Misericórdia para que se lhe concedesse "para o mesmo templo e ospital que estavão fundando", "os privilégios que erão concedidos a todas as mizericórdias", os quais, a confraria, "por descuido dos mesmos irmãos", não soube usufruir até ao momento; a Misericórdia tinha a sua sede numa capela da nova Igreja Matriz, com invocação de Nossa Senhora da Assunção (v. PT011707050004); por esta altura, três pessoas ilustres na terra, Fernando Borges Leitão, D. Madalena de Faria e José de Sá Carneiro, certamente ligados à Misericórdia, instituíram a seu favor um vínculo, com a condição de pelas suas almas serem anualmente celebradas 10 missas rezadas, após o seu falecimento; este vínculo passou a ser um dos suportes económicos da Misericórdia, da capela e hospital; 1758, 6 Março - já não existia nem a Irmandade da Misericórdia nem o hospital, conforme se percebe pelo relato do padre José Caetano Ribeiro de Sousa, nas Memórias Paroquiais; a capela de Nossa Senhora da Conceição era uma das duas capelas privadas existentes na vila, tendo sido instituída por Fernando Borges Leitão e nesta data administrada por José de Sá Távora Carneiro, neto de Fernando Borges Leitão e escrivão dos órfãos do Município desde 1722; 1775 - era seu administrador Duarte José de Sá Carneiro de Sousa; 1800, década - a Misericórdia estava novamente em actividade; 1832 - quando o regime liberal extinguiu as donatarias, a capela ficou a pertencer aos bens pessoais herdados por D. Miguel António de Melo, a quem D. João VI concedera em 1826 o título de Conde de Murça; 1843 - a Câmara Municipal assume a administração directa dos expostos, pondo em funcionamento uma casa da roda municipal; 1885, 4 Janeiro - data da morte de Antónia de Jesus, com 80 anos, cujo registo de óbito afirma que esteve "exposta da Mizericórdia d'esta Villa"; séc. 19, finais - a capela já estava no domínio público; devido ao seu estado calamitoso, Camilo de Castro, Basílio de Oliveira, José de Oliveira e António Joaquim Rodrigues encabeçaram campanha para a sua salvaguarda; 1923, 30 Junho - criação da nova Misericórdia de Murça, impulsionada pelo Padre Álvaro Tavares, António Correia da Fonseca, António Luís de Castro, António Teixeira Constantino, Ilídio de Morais Gouveia, José Maria de Mendonça e José Alves de Freitas; 10 Agosto - aprovação dos Estatutos da Misericórdia; 1924 - aquando das obras de restauro da Igreja Matriz, o culto foi para aqui transferido; aqui ficou também o sacrário do Mosteiro de São Bento, transferido para a Matriz depois de 1834; 1920, década - construção de uma pocilga ao lado e por cima de parte da capela, provocando algumas escorrências nas paredes e aumento de salitre; semi-abandonada, a capela era aproveitada para arrumo do equipamento da festa de Santiago; 1929, 9 Novembro - dissolução dos corpos gerentes da corporação religiosa da Misericórdia pelo Governador Civil de Vila Real, por achar que não cumpriam "as obrigações legais, nem tendo mesmo efectuado as reuniões que os Estatutos determinam", nomeando em substituição Alfredo de Barros, José Baptista Lobo, Domingos Pinheiro, António Pereira e Agostinho Alves de Sousa e Castro; 1958 - o nicho do segundo registo da estrutura retabular da parede testeira possuía tela com representação da cidade de Jerusalém atrás da figura de Cristo na cruz.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria de granito, rebocada e pintada; elementos estruturais, molduras dos vãos, estrutura retabular da parede testeira, sineira e outros em cantaria de granito; retábulos e outros elementos em talha dourada; telas pintadas; pinturas murais; pias de água benta em mármores embutidos; pavimento de lajes graníticas; cobertura em telha; grades de ferro.

Bibliografia

AUGUSTO, Marcelino, LOPES, Roger Teixeira, Murça. Património Artístico, Mirandela, 1999; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2006; CASTRO, Elda de, RODRIGUES, J. Delgado, CRAVO, M. Rosário Tavares, Estudos sobre a Alteração e a Conservação da Pedra da Capela da Misericórdia, em Murça (Estudo realizado para a DGEMN), Lisboa, L.N.E.C., 1987; COSTA, António Luís Pinto da, O Concelho de Murça (Retalhos Para a Sua História), Murça, 1992; CORDEIRO, Olga Telo - Um milhão e meio de euros para recuperar património do Vale do Tua. Jornal Nordeste. 03 fevereiro 2015; FERNANDES, João Luís Teixeira, Murça. História. Gentes. Tradições, Murça, 1985; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72923 [consultado em 11 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN; IAN/TT: Dicionário Geográfico de Portugal, vol. 463, nº 25

Intervenção Realizada

Proprietário: 1928, finais / 1929, inícios - reparação do telhado; Direcção de Urbanização do Distrito de Vila Real: 1958 - reconstrução total da cobertura; cintagem das paredes com vigas de betão armado; consolidação da abóbada e ligeiro arranjo do cadeiral; DGEMN: 1985 - beneficiação geral; diversas obras de recuperação; 1986 - instalação eléctrica; continuação das obras de beneficiação; IPPC: 1986 / 1987 - obras de conservação e restauro; 2015 - previstas obras de recuperação da igreja, no âmbito das medidas compensatórias do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz do Tua (AHFT), numa parceria da Direção Regional de Cultura do Norte e da Agência de Desenvolvimento Regional da Vale do Tua (ADRVT), com o financiamento da EDP.

Observações

Os cadeirais estiveram durante muitos anos na sala da Irmandade.

Autor e Data

Isabel Sereno e João Santos 1994 / Filomena Bandeira 1996 / Paula Noé 2003

Actualização

Paula Noé 2008
 
 
 
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