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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Planta centralizada composta. Volumetria de 2 pisos em redor de pátio com escadaria de aparato bem lançada; massas dispostas na horizontal com imponente torre de ângulo. Coberturas diferenciadas em telhado de 1 e 2 águas. Fachada principal orientada a NO., com 11 vãos por registo e pórtico encimado por frontão triangular com o brasão da cidade; torre à esquerda. Pátio: apresenta os vestígios mais antigos do edifício na fachada virada a S. ( ala N. ), de traçado imponente. Esta divide-se em 2 partes: à esquerda, em corpo avançado, uma escada coberta de alpendre sobre colunas jónicas, dando acesso do piso térreo ao piso superior; à direita, ala livre de arcos singelos separados por contrafortes, dominados por galeria de colunas jónicas levantadas em parapeito. A galeria inferior estende-se por 7 tramos abobadados de nervuras sobre arcos cruzeiros oblongos, prolongados por mais 2, sob os primeiros lanços da escada. As mísulas e as chaves ostentam ornamentação diversa, encontrando-se numa destas a seguinte inscrição: ESTA OBRA / SE F(E)Z NO / ANO DE 1553. A fachada oposta, muito idêntica a esta, é uma reconstrução com critério e unidade. |
Acessos
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Praça Marquês de Marialva |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situado a SE. do espaço urbano que integra a Igreja Matriz, a antiga capela da Misericórdia, o jardim municipal entre casario de baixa densidade; espaço de onde irradiam estradas nacionais e municipais ao longo das quais se desenvolvem as casas do aglomerado urbano. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Política e administrativa: câmara municipal |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1553 - construção de provável iniciativa de D. João de Meneses, 5º senhor da vila; 1805 - fazem-se no paço sessões da Câmara, continuando posteriormente, por especial concessão dos donatários; 1806 - parte da Casa da Câmara encontra-se arruinada; 1831 - principiam, após alguns anos de reuniões e esforços, as obras no edifício da Câmara, antiga Casa Marialva; 1852, Maio - D. Maria II hospeda-se neste paço; 1877 - cedência definitiva do antigo paço dos Marialvas para sede do Município; 1896 - início das obras de fundo; séc. 20 - construção de torre na fachada lateral. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes, estrutura mista. |
Materiais
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Alvenaria de pedra rebocada e caiada (paredes); pedra (colunas, pavimentos das galerias, arcos e molduras dos vãos); telha (cobertura exterior). |
Bibliografia
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BORGES, Nelson Correia, Coimbra e Região, Lisboa, 1987; CORREIA, Vergílio; GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; DIAS, Pedro e PEREIRA, J. V. da Silva, Cantanhede. A Terra e as suas Gentes, Cantanhede, 1983; FRAGOSO, Viriato de Sá, Cantanhede. Subsídios para a sua História, Coimbra, 1960. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CMC: AMC |
Intervenção Realizada
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CM Cantanhede: 1953/1956 - ampliação do edifício a S. e E., com projecto de acompanhamento dos arquitectos Amoroso Lopes e Álvaro da Fonseca (segundo inscrição junto ângulo esquerdo fachada posterior); 1962, 30 Setembro - início de obras de ampliação e remodelação do edifício (lápide na parede do átrio, frente à entrada). |
Observações
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Autor e Data
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Francisco Jesus 1999 |
Actualização
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