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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo torre
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Descrição
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Torre de planta quadrangular com rés-do-chão e dois pisos. Constituída apenas pela estrutura arruinada das quatro paredes de silhares graníticos, assenta diretamente no afloramento rochoso, mais elevado. A fachada principal apresenta, ao nível do rés-do-chão uma porta de arco de volta perfeita com uma verga em arco adintelado. No primeiro e segundo piso rasgam-se frestas geminadas de arco quebrado com chanfro externo. A fachada lateral SO é totalmente fechada ao nível do r/c e apresenta duas janelas de frestas geminadas nos dois pisos superiores. As frestas do segundo piso alinham-se no eixo central da fachada e as do primeiro localizam-se à direita. A fachada posterior é a mais fechada, possuindo apenas no segundo piso duas frestas geminadas do mesmo tipo das anteriores. A fachada lateral NE apresenta no eixo central do segundo piso duas frestas geminadas e no primeiro, descentrada para o lado esquerdo, uma porta de arco quebrado com chanfro que servia um varandim de madeira, coberto, de que restam as consolas de apoio, ao nível da soleira da porta e da cobertura. O interior encontra-se desprovido das estruturas de madeira que constituíam os pavimentos, sendo evidentes os encaixes dos respetivos travejamentos. Os paramentos apresentam estrutura vertical sem ressaltos. As janelas de frestas geminadas apresentam pelo interior um arco abatido e bancos laterais, ou "conversadeiras". As do segundo piso e uma do primeiro, a da fachada SE, apresentam apenas um banco e as restantes, dois. Os mainéis entre as frestas geminadas apresentam orifício horizontal para a tranca. |
Acessos
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Lugar da Torre, a c. de 200 m da EN 209, num desvio à esquerda entre os km 27 e 28. Acesso por um quintal privado |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 45/93, DR, 1ª série-B, n.º 280, de 30 de novembro 1993 |
Enquadramento
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Urbano. Implanta-se numa pequena elevação rochosa, no quintal de uma vivenda de construção recente, com um piso, no limite NE do aglomerado de casas do Lugar da Torre. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 13 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 14 - Provável data de construção desconhecendo-se o encomendante; 1704 - segundo o Padre António Carvalho da Costa, a torre e o solar dos Alcoforados pertenciam a Pedro Vaz Cirne de Sousa, descendente de Pedro Martins Alcoforado, o primeiro a adotar o nome de alcoforado, com origem possivelmente numa alcunha. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de granito. |
Bibliografia
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AAVV, Torre, in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 32, p. 175; BARREIRO, José do Barreiro, Monografia de Paredes, Porto, 1922, p. 406 - 409; Gazeta de Paços de Ferreira, 22 - 05 - 86; A Agulheta, Jul - Out, 1986; OLIVEIRA, Ana Maria da Costa, Duas Torres Senhoriais do Vale do Sousa, Fundação A Lord, Lordelo, 2006. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DSID, DGEMN |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN / DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Honra pertencente à linhagem dos Brandões. |
Autor e Data
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Isabel Sereno / Ricardo Teixeira 1994 / Ana Filipe 2012 |
Actualização
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