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Edifício e estrutura Edifício Comercial e turístico Unidade hoteleira Hotel
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Descrição
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Edifício de que resta apenas a caixa murária do alçado principal: apresenta estrutura marcadamente vertical, acentuada por 4 pisos e por 2 corpos, diferentemente rematados em cantaria - corpo S. por frontão triangular com pináculos nos acrotérios e corpos N. por platibanda em balaustrada. Caracteriza-se por piso térreo e 1º andar revestidos com placagem de cantaria e restantes pisos em reboco pintado: exibe cada um dos corpos lateralmente delimitados por pilastras em cantaria, com distinto tratamento do aparelho e aplicação, uma vez que as do corpo a S., em silharia fendida, se prolongam por todo o alçado, enquanto as do outro corpo se limitam aos dois primeiros pisos. Regista-se corpo a S. vazado por duplas janelas de peito de verga recta com emolduramento simples em cantaria e pequena guarda metálica, destacando-se a janela do 1º andar, em sacada, e servida por varanda guarnecida com guarda em balaustrada de cantaria. O corpo N. apresenta estruturação semelhante, apenas com abertura de um vão por piso, identificando-se porta no piso térreo rematada por ática triangular interrompida por composição escultórica de festões e medalhão central; é encimada por janela de peito de verga recta destacada com parapeito em cantaria suportado por mísulas. No pano de muro registam-se ainda a presença de diferentes estuques como festões, dentados ou óvulos, sobretudo a inscrever os vãos. |
Acessos
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Avenida da Liberdade, n.º 180 |
Protecção
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Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972) e na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente e na Zona de Proteção do Cinema Tivoli (v. IPA.00002623) |
Enquadramento
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Urbano, destacado, adossado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comercial e turística: hotel |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Manuel Joaquim Norte Júnior (1924). |
Cronologia
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1924 - pedido de autorização à Câmara Municipal de Lisboa para a construção de um edifício em terreno de que era proprietário José de Sousa Brás, conforme projecto do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962); 1927 - o edifício recebe o Prémio Valmor relativo a esse ano; 1927 / 1929 - funcionamento no edifício da pensão Tivoli, onde reside o proprietário; 1989, 22 Dezembro - Despacho 104/89 da Secretária de Estado de Cultura, DR 293, de abertura de processo de classificação. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, ferro forjado. |
Bibliografia
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ALMEIDA, D. Fernando de, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Vol. V (Vol. II-Lisboa), 1975; FERREIRA, Fátima e OUTROS, Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, 1987; PEDREIRINHO, José Manuel, História do Prémio Valmor, Lisboa, 1988. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo de Obras, Pº Nº 1.700 e Pº de Prédio Demolido Nº 6.032 |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1929 - obras de beneficiação geral e divisão do terraço (cobertura) e colocação de toldo; 1931 - obras de beneficiação geral; 1937 - obras de beneficiação geral; 1938 - obras de beneficiação geral (reparações internas) |
Observações
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Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1998 |
Actualização
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Helena Rodrigues 2004 |
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