Pelourinho de Penafiel

IPA.00000507
Portugal, Porto, Penafiel, Penafiel
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, setecentista. Pelourinho de bola, com soco circular de um degrau, fuste cilíndrico e remate esférico sobre base troncocónica. Pelourinho de construção tardia, tendo um remate pouco comum, com bola que se prolonga para dar origem à grimpa metálica, na forma de cruz de Cristo.
Número IPA Antigo: PT011311240006
 
Registo visualizado 512 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de grancito, composta por soco circular de um degrau, onde assenta base paralelepipédica, de arestas chanfradas, também monolítica. O fuste cilíndrico é encimado por um volume tronco-cónico de perfil côncavo que atravessa uma grande bola com caneluras na zona inferior. O conjunto é rematado por um catavento metálico com cruz de Cristo.

Acessos

Penafiel, Praça Municipal. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.206387; long.: -8.283840

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano. Situa-se em posição periférica na Praça Municipal, junto da cabeceira da Igreja da Misericórdia.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 14 - doação da povoação a Diogo Gonçalves Peixoto, por D. João I; 1706 - a povoação tem 600 vizinhos e são donatários do concelho e julgado dos Peixoto, senhores da Casa da Calçada, na pessoa de Gonçalo Peixoto da Silva; 1741 - a povoação, com o nome de Arrifana do Sousa, é elevada a vila por D. João V; provável feitura do pelourinho; 1758, 22 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco José Carneiro Soares, é referido que a povoação, com 800 fogos, é do rei; é concelho autónimo, tem câmara e juiz de vara branca; 1770, 03 Março - elevação da vila a cidade por D. José I, passando a chamar-se Penafiel; 1887 - segundo José A. Vieira, o pelourinho situava-se então num ângulo da Praça Municipal; séc. 20 - provável mudança para o local actual.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA; E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; VIEIRA, José Augusto, O Minho Pittoresco, vol. 2, Lisboa, 1887, p. 524 (gravura p. 521).

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 5, n.º 16, fl. 643-658)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994

Actualização

 
 
 
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