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Edifício e estrutura Edifício Residencial multifamiliar Edifício
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Descrição
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Planta rectangular perfurada por pátio quadrangular, de volumetria paralelepipédica, com cobertura efectuada por telhados a 2 águas articulados nos ângulos, sendo o último piso em mansarda. Edifício, de 3 andares, cunhais e pano de muro com soco de cantaria, totalmente revestido a azulejo industrial estampilhado, com abertura de vãos a ritmo regular com emolduramento simples em cantaria. O alçado principal (N.), apresenta andares separados por frisos de cantaria, podendo observar-se sobre o piso térreo, vazado por portas e janelas de peito, sobreloja. Os 2 andares superiores de janelas de sacada, de verga recta destacada no 1º andar, e varandim com guarda em ferro fundido. Destacam-se do conjunto 2 portais idênticos em cantaria, a igual distância dos extremos do edifício e sobrepujados por janela de sacada com aletas laterais, rematada por frontão triangular e servida por varanda com guarda idêntica à das outras janelas. Funcionando como acesso principal, o portal a O., apresenta a inscrição "Villa Sousa" e porta e bandeira em ferro fundido, podendo identificar-se na bandeira, a data 1890 e João Luís Sousa & Filho. Acede-se ao pátio por corredor, coberto por tectos com composições em estuque, vazado lateralmente por portas e janelas de peito, sendo delimitado pelos alçados posteriores dos edifícios, excepto no lado S., em que se identifica fachada principal de prédio em reboco pintado e vazado por janelas de peito. A entrada principal, localizada no corredor do lado E., com átrio de duplo pé-direito e tecto estucado, suportado por 2 colunas alinhadas sem base. Abrem-se lateralmente 2 portas de acesso aos fogos, e a E. escada com guarda em ferro forjado e de lanço único divergente no 1º andar. |
Acessos
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Largo da Graça, n.º 74 a 85; Travessa São Vicente, n.º 13 a 15; Travessa das Mónicas, n.º 6 a 28 |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção do Convento da Graça (v. IPA.00005881), do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128) e na Zona Especial de Proteção do Edifício da Voz do Operário (v. IPA.00003037) |
Enquadramento
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Urbano, destacado, flanqueado |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: vila operária |
Utilização Actual
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Residencial: edifício residencial e comercial |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1889 / 1890 - edificação da vila operária por João Luís Sousa & Filho; 2006, 08 Novembro - despacho de abertura do processo de classificação pela vice-presidente do IPPAR; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, publicado nesta data. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, azulejo industrial, ferro forjado e fundido, estuque. |
Bibliografia
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FERREIRA, Fátima, e OUTROS, Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, 1987; NUNES, Maria Leonor, CARVALHO, Frederico, A Cidade e as Vilas, in Expresso Revista, 15.09.1990 |
Documentação Gráfica
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IGESPAR: IPPAR |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; IGESPAR: IPPAR |
Documentação Administrativa
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IGESPAR: IPPAR; CML: Arquivo de Obras, pº nº 9.401 |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - o processo encontrava-se requisitado por serviços da C.M.L. em Dezembro de 1997 |
Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1997 |
Actualização
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