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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo planta retangular
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Descrição
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| Solar de planta longitudinal, rectangular regular. Massa simples horizontalista. Da cobertura apenas subsiste o beiral de hipotético telhado a 4 águas. Fachada principal a E., parcialmente coberta por silvas, delimitada por cunhais, de 2 andares, no 1º portal em arco rebaixado encimado por pedra de armas dos Malafaias, flanqueado por 1 janela à direita e 4 à esquerda, de avental, em arco rebaixado de extradorso curvilíneo, no 2º 5 janelas de avental e molduras curvilíneas ondeantes; remate em cornija. Fachada N. com embasamento pouco saliente, 2 pisos, no 1º 5 janelas e 8 no 2º, idênticas às da fachada E.; remate em cornija; sobre o beiral, recuada, 1 chaminé. Fachada O., parcialmente coberta de vegetação; nos cunhais vestígios de prolongamento do edifício; 2 pisos; no 1º vão em arco pleno, no 2º 2 janelas de molduras rectangulares; remate em beiral truncado; à direita 2 pináculos; na caixa murária marcada um empena angular; a fachada prolonga-se para S. numa espécie de terraço. Fachada S. inacessível. No interior ainda presentes as estruturas de amplo átrio com arco em asa-de-cesto a dar passagem para uma escadaria que ascendia ao andar nobre, e em cujo patamar há um balcão de pedra corrido, com pináculos extremos, ao fundo do qual se rasga 1 porta emoldurada em arco rebaixado com volutas laterais, encimado por concha sob frontão em cortina. |
Acessos
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| EM Santa Cruz da Trapa - Vale de Cambra, 500m NO., a partir do centro de Santa Cruz da Trapa |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Rural. Isolado, em planície pouco arborizada, rente a estrada a N. e circundado por terrenos incultos e agricultados a S. e E., e quinta a O.. Parcialmente oculto e invadido por silvas e matagal, exterior e interiormente. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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| Devoluto |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Nicolau Nasoni (atr.) *1 |
Cronologia
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| 1760 - 1770 - data provável da construção do Solar; o 1º Malafaia que veio para São Pedro do Sul foi Pantaleão Roiz Malafaia Comendador de São Salvador da Várzea de Arouca, e 1º Capitão-Mor da Concelho, casando em São Pedro do Sul com Helena Vaz de Azevedo; 1856 - Alvará régio concedido aos irmãos Augusto e Jacinto Lopes Tavares de Malafaia, naturais de Santa Cruz da Trapa e então proprietários do Solar; 1975 - o Solar deixou de pertencer à família Malafaia, que se instalou no Solar de Serrazes, e, abandonado, veio a degradar-se progressivamente; 1984, 28 junho - proposta de classificação pela Direçã-Geral de Turismo; 1996, 15 maio - é noticiada a reconstrução do Solar, orientada pelo arquitecto Sérgio Infante, iniciativa que não foi posta em prática; 1997, 10 Outubro - Despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR; 2002, 04 junho - envio do processo à CMSão Pedro do Sul para eventual classificação como Valor Concelhio; 2003, 07 maio - parecer favorável ao encerramento do processo pelo Conselho consultivo do IPPAR; 15 maio - Despacho de encerramento do processo de classificação pelo presidente do IPPAR; 28 julho - Edital camarário de encerramento do processo. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Alvenaria de pedra granítica |
Bibliografia
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| MOURO, Manuel Barros, A Região de Lafões (Subsídios para a sua História), Coimbra, 1996 |
Documentação Gráfica
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| CMSPS |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| *1 - Nasoni casou em segundas núpcias com D. Antónia Mascarenhas Malafaia, com ligações à família Távora, responsável pela vinda do arquitecto para o Porto. |
Autor e Data
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| Lina Marques 1998 |
Actualização
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