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Edifício e estrutura Estrutura Religioso Menir
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Descrição
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Orientado, segundo o seu maior eixo transversal, no sentido E. / O., é um monólito talhado em granito, de forma paralelepípeda, mais largo na base e ligeiramente arrendondado na extremidade. Duas faces maiores ligeiramente oblíquas e as duas menores de igual recorte conferem-lhe uma forma apontada e arrendondada. É decorada com gravuras diferenciadas, executadas pela técnica de picotagem e os seus diferentes níveis de erosão parecem demonstrar diferentes épocas de execução. A decoração da face S. é composta, no sentido descendente, por dois círculos paralelos, tendo o do lado direito, em nível inferior, duas linhas serpentiformes dispostas na vertical e em paralelo. Ligeiramente mais abaixo uma oval e um círculo. Espalhadas aleatoriamente, dez covinhas. Na área mesial, ao centro, uma forma triangular, tendo no seu interior, duas linhas oblíquas cruzadas. No vértice superior do triângulo, dois círculos. À esquerda uma figura representando uma figura humana assente no pescoço. Na metade inferior da área mesial, uma composição quase rectangular, com o interior dividido em três zonas por duas linhas horizontais paralelas e por outras duas verticais, igualmente paralelas. Duas pequenas linhas horizontais, paralelas, ligam as duas linhas verticais. À direita, um pequeno círculo tendo, para o lado E. duas linhas paralelas horizontais. Finalmente, uma letra T, com os braços e haste terminados por círculos, tendo o da haste inscritos dois diâmetros. A face N. exibe uma cruz de Cristo e, sob ela, a data de 1804 e logo abaixo a data de 1801. Dispostas aleatoriamente na parte inferior da face, oito covinhas. Na face O. e ao topo, uma linha semicircular e sob ela uma forma quase circular da qual partem duas linhas verticais paralelas, às quais se ligam, no sentido descendente, três losangos muito irregulares unidos pelos vértices. Nos dois últimos, uma covinha, e sob o último, outras três. Na face E. linha demarcando o cume, similar à da face oposta e, novamente a letra T *1, semelhante à já referida, com a diferença de que o círculo da haste, contém um V invertido, partindo daqui uma linha terminando num segundo círculo. |
Acessos
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IP3, Km 111 para São Miguel do Outeiro. EN 228, Km.« 38,6 a 200m em caminho rural paralelo à Estrada Nacional |
Protecção
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Em vias de classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Despacho de 18 março 1997 do Ministro da Cultura) |
Enquadramento
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Rural, a meia-encosta, isolado destacado e harmonizado, em clareira, zona florestal de pinheiro bravo, junto a caminho rural, sobranceiro à Estrada Nacional. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: menir |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Comissão de Compartes - baldios |
Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época megalítica- construção; Época neolítica - decoração; 1989 - levantamento e escavação arqueológica, por Mário Varela Gomes. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito. |
Bibliografia
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GOMES, Mário Varela e MONTEIRO, Jorge Pinho, A Estela-Menir decorada da Caparrosa - Beira-Alta - Nota de Descoberta, in Arqueólogo Português VII-IX, III Série, 1974-1977; CARVALHO, Amadeu Ferraz de, A Terra de Besteiros e o Actual Concelho de Tondela, Tondela, 1981; GOMES, Mário Varela, O Marco de Anta ou Estela-Menir de Caparrosa, Tondela, 1993; PEDRO, Ivone, VAZ, João L. Inês, ADOLFO, Jorge, Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão-Lafões, Viseu, 1994. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - as 2 letras T nas faces orientadas para o Concelho de Tondela, referem-se ao topónimo do Concelho. |
Autor e Data
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João Carvalho 1998 |
Actualização
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