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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo gaiola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de quatro degraus e fuste de igual secção, que nasce de pequena base quadrada por retraimento das suas faces pouco proeminentes. O remate é de tríplice moldadura e assenta-lhe uma moldadura tronco-piramidal onde está inscrita a data de 1554 e alguns lavores. Sobre esta o ábaco igualmente octogonal. Da mesa deste emerge uma coluna central que sustenta a cúpula pela base. A gaiola possui oito colunelos de corpo cilíndrico, correspondentes às faces das colunas, decorados por dois anéis equidistantes sobre o segundo dos quais se eleva o pináculo espiralado apontando acima do arranque da cúpula. Os colunelos têm a extremidade inferior boleada descendo um pouco abaixo da gaiola. Sobre a cúpula de forte declive, assenta o pináculo constituído por gola de dois frisos onde assenta o pomo lavrado em gomos. Cravada neste, uma pequena cruz metálica. Sensivelmente no primeiro terço do fuste, uma cinta de ferro cinge a coluna. |
Acessos
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Praça da República. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.900062; long.: -7.494253 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Ergue-se em frente da antiga cadeia, destacado, em praça fronteira à Igreja Matriz (v. PT011818160005), composta por arquitectura tradicional, por antiga Casa Fidalga dos Condes da Lapa (em ruínas) e, dissonante, o actual dormitório dos Bombeiros Voluntários de Sernancelhe. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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MESTRE DE OBRAS: Manuel Diogo Chaves (1952). |
Cronologia
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1124 - Sernancelhe foi mandada povoar por Egas Gozendes e João Viegas que lhe deram o seu foral, durante o governo de D. Teresa; 1220, Fevereiro - D. Afonso Henriques confirma, em Pinhel, este documento; 1514, 10 Fevereiro - D. Manuel I concedeu-lhe foral novo; 1554 - erecção do pelourinho; 1708 - a povoação tem 172 vizinhos; tem 2 juízes ordinários, 2 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão e 3 tabeliães; 1758, 01 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinada por Luís Coelho do Amaral, é referido que a povoação, com 46 moradores, é do rei; tem juiz ordinário e depende do ouvidor da Comarca. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MOREIRA, Vasco, Terras da Beira, Cernancelhe e o seu Alfoz, Porto, 1929; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; VALE, A. de Lucena, Revista da Beira Alta, vol. XX, 1961. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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1952 - construção de colunelos igual ao existente; limpeza geral, por Manuel Domingos Chaves. |
Observações
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Autor e Data
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João Carvalho 1996 |
Actualização
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