Igreja Paroquial de Vila Boa de Quires / Igreja de Santo André

IPA.00004935
Portugal, Porto, Marco de Canaveses, Vila Boa de Quires e Maureles
 
Antigo mosteiro masculino da Ordem Beneditina, desativado no séc. 14, tendo sobrevivido a igreja, a funcionar como paroquial. Do templo românico tardio, sobrevive a estrutura, o portal axial e janelão, bem como a porta travessa e a capela-mor, com a sua fresta e a abóbada, sustentada por arco toral interno e por dois contrafortes, de que subsiste visível o do lado norte. Portal principal de quatro arquivoltas, em arco quebrado, assente em impostas com cabeças de bovídeos e capitéis muito decorados, com inspiração no de Paço de Sousa. A fresta mainelada sobre o portal principal e as siglas das paredes, algumas alfabéticas, são de modelo tardio, denotando a transição que se vivia durante a reconstrução do templo. Os capitéis da porta lateral sul, talvez anteriores, são idênticos aos de Boelhe. Sofreu obras de remodelação no séc. 16, de que subsistem alguns azulejos hispano-mouriscos, bem como no séc. 17, altura em que foram executados o campanário e as estruturas retabulares da nave, o primeiro desaparecido e estas muito alteradas pelas obras do séc. 19, mas onde se mantêm as colunas e algumas tábuas pintadas. De destacar as obras barrocas, com a pintura da envolvente do arco triunfal, com um Calvário centrado por quadraturas, bem como os falsos caixotões pintados da capela-mor, compondo episódios da Paixão de Cristo, envolvidos por falsas molduras de acantos. O retábulo-mor é de talha mais tardia, tardo-barroco, de que subsiste a cornija e as colunas, adaptadas à nova estrutura. As obras do séc. 19, ampliaram a igreja, fizeram o coro-alto e introduziram a torre sineira.
Número IPA Antigo: PT011307310006
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta retangular composta por nave e capela-mor mais estreita, com sacristia e torre sineira adossadas ao lado sul, de volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas (templo) e três (sacristia) águas, rematadas em beiradas simples, sendo em coruchéu piramidal de cantaria na torre sineira. Fachadas em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, percorridas por socos de cantaria e rematadas em cornijas, decoradas por frisos boleados e assentes em cachorradas nas fachadas laterais, alguns decorados, sendo em cornija simples no corpo da sacristia. Fachada principal voltada a ocidente rematada em dupla empena, a inferior truncada e a superior encimada por cruz latina, sobre acrotério. É rasgada por portal escavado, em arco apontado, assente em oito colunas de fuste liso e alternadamente prismático-hexagonais e cilíndricos, com capitéis decorados com palmetas e motivos vegetalistas, que se prolongam em quatro arquivoltas de arestas boleadas, enquadrados por friso de círculos encadeados; tímpano simples, assente em impostas decoradas com cabeça de bovídeos. Sobre o portal, janela escavada e mainelada, enquadrada por seis colunelos cilíndricos com capitéis decorados, os do lado esquerdo com motivos vegetalistas, os do lado direito com imagens de leões, monge e carranca, que se prolongam em três arquivoltas de perfis apontados, dando origem a um tímpano decorado com cruz vazada. No lado direito e levemente recuada, torre sineira, de quatro registos, definidos por frisos e cornijas, os intermédios rasgados por pequenas fretas, surgindo, na face posterior, porta elevada por escadas de cantaria, de acesso, sobre a qual se situa uma segunda porta mais estreita, que liga, por vão idêntico, ao coro-alto. No topo, quatro ventanas de volta perfeita, assentes em balcão suportado por duas mísulas; na face principal, mostrador do relógio, em cantaria e de forma circular. A estrutura remata em cornijas sobre cachorradas. Fachada lateral esquerda rasgada por porta travessa e quatro frestas, uma no corpo da nave e uma no da capela-mor, sendo visível um contraforte. Fachada lateral direita marcada por três arcossólios de volta perfeita, abrigando sepulturas medievais e porta travessa, acedida por quatro degraus, em arco apontado assente em dois colunelos cilíndricos com capitéis decorados com palmetas, motivos vegetalistas e quadrúpedes, destacando-se o capitel interior, do lado direito, com a imagem de um peixe, o símbolo cristão primitivo ou o símbolo de Cristo; prolongam-se em duas arquivoltas, dando origem a tímpano liso, assente em impostas decoradas com cabeça de bovídeo e uma leoa; surgem, ainda, três frestas. O corpo da sacristia disposto perpendicularmente, evolui em dois registos, tendo, na face principal, porta de verga reta, janela pequena e fresta mo primeiro e, no segundo, porta de verga reta, precedida por escadas de granito, e duas janelas. Fachada posterior em empena cega, sendo visível, sobre a capela-mor, a empena do arco triunfal, rasgado por fresta escavada. INTERIOR da nave com paredes em cantaria de granito aparente, cobertura em madeira, e pavimento em lajes de granito, formando taburnos de madeira. Coro-alto de madeira, sustentado por seis mísulas de madeira pintada a marmoreados vermelhos, com guarda em balaústres de madeira pintados de azul, dourado, branco amarelo e verde, decorada com elementos fitomórficos vazados; prolonga-se nas paredes laterais em duas tribunas confrontantes, com decoração idêntica. No lado do Evangelho, sobre base em falsa mísula, com vestígios de policromia, pia batismal em cantaria de granito, composta por taça facetada e bojuda. No lado oposto, órgão de tubos. No lado do Evangelho, púlpito com bacia quadrangular, em cantaria de granito, assente em mísula vazada, e guarda plena de talha pintada de branco, cinza e dourado, com acesso por escadas no lado direito e protegido por guarda voz. Sucede-se, capela lateral embutida no muro, contendo retábulo, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Arco triunfal de perfil apontado, assente em colunas, com bases assentes em largos socos de granito, e capitéis decorados, o do lado do Evangelho ornado com duas sereias com as caudas entrelaçadas, o do lado da Epístola ornado com motivos fitomórficos; sustentam duas arquivoltas rodeadas por friso decorado com motivos idênticos ao portal principal e pequenas esferas; está encimado por fresta e revestido integralmente a pintura mural, representando um Calvário, com as figuras da Virgem e São João Batista, enquadradas por elementos arquitetónicos (cornija e mísulas), fitomórficos e concheados. Está flanqueado por capelas retabulares colaterais, dispostas em ângulo e dedicadas a Nossa Senhora das Dores (Evangelho) e Nossa Senhora de Fátima (Epístola). Capela-mor de dois tramos, definidos por arco toral saliente assente em pilares, parcialmente revestido a azulejos de padrão policromo, pontuados por alguns azulejos hispano-árabes, tendo coberturas em abóbadas de berço revestidas a pinturas murais, formando falsos caixotões retangulares, envolvidos por frisos de acantos, representando cenas da Paixão de Cristo; pavimento em lajeado de granito. Supedâneo de cantaria, com três degraus centrais, onde assentam o ambão e a mesa de altar, de talha. Na parede testeira, o retábulo-mor, de talha pintada de branco, cinza e dourado, de corpo reto e três eixos, definidos por quatro colunas coríntias, assentes em duas ordens de plintos paralelepipédicos decorados de motivos vegetalistas, sendo encimados por pequenas urnas. Ao centro, tribuna em arco de volta perfeita, de boca rendilhada, fechada por tela com a representação da "Adoração do Santíssimo Sacramento", figurando dois anjos ajoelhados com as mãos postas em oração, surgindo ao centro sob uma mesa o Agnus Dei e custódia, enquadrados por glória de querubins. Nos eixos laterais surgem mísulas albergando imaginária, sendo encimadas por concheado, criando um falso baldaquino. A estrutura remata em cornija contracurva e motivos vegetalistas e concheados relevados que se desenvolvem para os eixos laterais. Altar em forma de urna, com frontal decorado com motivos vegetalistas, encimado por sacrário sobrepujado pela imagem do Agnus Dei. No lado da Epístola, porta de verga reta acede à sacristia, rebocada e pintada de branco, teto em madeira e pavimento em tijoleira. Tem, na parede sul, arcaz de madeira recente e na parede oriental, lavabo em cantaria, com espaldar retangular rematado em frontão triangular, tendo bica simples, que verte para taça retilínea e de bordo saliente.

Acessos

Vila Boa de Quires, Lugar da Igreja, Estrada Municipal 1245. WGS84 (graus decimais): lat.: 41,208120; long.: -8,201104

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 14 425, DG, 1.ª série, n.º 228 de 15 outubro 1927

Enquadramento

Peri-urbano, nas imediações da povoação constituída, por construções dispersas e com atividade predominantemente rural. Isolado, implantado em zona em declive, vencido por plataforma artificial, formando um socalco, sustentada por muros em cantaria de granito aparente, formando um adro implantado a uma cota inferior à da via pública que lhe dá acesso, formando uma rampa. O acesso é feito por portão metálico, que, simultaneamente, acede à Casa Paroquial e ao Cemitério, situado a sul. O adro está pavimentado a calçada, tendo corredor central em lajeado de granito e encontra-se pontuado por algumas árvores. A norte, situa-se o cemitério antigo, com acesso próximo. Junto à via que acede ao templo, situa-se um Nicho de Nossa Senhora de Fátima e, no lado oposto da via, erguem-se um coreto, um fontanário e um cruzeiro, num recinto largo. O cruzeiro paroquial é em cantaria de granito, composto por plataforma quadrangular, de quatro degraus, onde surge plinto paralelepipédico, que possui na face frontal a inscrição "VII CENTENÁRIO/DA FUNDAÇÃO/.../DE PORTUGAL/1940", sobre o qual assenta uma base de secção quadrada, mais pequena, a partir da qual se ergue cruz latina, de braços de secção quadrada, decorado frontalmente por segmentos retos nervurados e pequenas esferas.

Descrição Complementar

ÓRGÃO positivo, encerrado numa caixa de madeira envernizada, sem qualquer decoração, rematado em friso e cornija; com estrutura em castelo central e dois nichos, o primeiro em meia cana com os flautados em disposição diatónica em tecto protegidos por gelosia de enrolamentos vegetalistas, e os laterais com disposição cromática em harpa, com gelosias de decoração mais exuberante do que o central; os tubos apresentam-se na sua cor natural. Possui teclado manual, em janela, tendo do lado esquerdo os botões dos dez registos. O RETÁBULO LATERAL está integrado em arco de volta perfeita, revestido a talha policroma a branco e dourado, enquadrado por pilastras que se prolongam em arquivolta com fecho central, assentes em plintos cúbicos, decorados por rosetões. Ao centro, o retábulo de talha da mesma cor, com elementos decorativos azuis e vermelhos, de corpo reto e um eixo definido por colunas espiraladas, com capitéis coríntios e fuste com o terço inferior marcado, ornado por motivos vegetalistas e querubins; no interior surgem dois painéis pintados, que formam um composição, a representar as Almas, o inferior representando as almas nas chamas, de onde são resgatados por três anjos, encimadas pela Santíssima Trindade horizontal, composta por Cristo, o Espírito Santo e Deus Pai, ladeados pela Virgem e São João Baptista. Predela decorada com flores, elementos vegetalistas e duas pedras de armas. Os RETÁBULOS COLATERAIS são semelhantes, cada um deles de talha pintada de marmoreados fingidos a castanho e verde e elementos decorativos marcados a dourado, de corpo reto e um eixo definido por colunas espiraladas, com capitéis coríntios e fuste com o terço inferior marcado e decorado por elementos vegetalistas e querubins, e assentes em consolas. Ao centro, nicho de arco contracurvado, flanqueado por pilastras e com o interior pintado por elementos fitomórficos, formando falsos brocados, integrando peanha. A estrutura remata em entablamento com friso ornado com elementos vegetalistas e querubins, surgindo, no topo, tabela retangular, flanqueada por quartelões e aletas volutadas, contendo tábua pintada, a do Evangelho com pintura delida e a oposta com o Espírito Santo. Altar em forma de urna, com frontal decorado por laçarias e motivos fitomórficos a dourado.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto - Arciprestado de Marco de Canaveses)

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 14 / 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

EMPREITEIROS: Afonso Ferreira de Oliveira (1976,1977); Casimiro Ribeiro & Filhos (1991); Ferreira dos Santos & Rodrigues Lda. (1972); Francisco Luís, Pais & Fernando, Lda (1980); Francisco Pinto Loureiro (1965, 1968, 1969, 1970, 1971,); Lusocol (1997); Zeferino Joaquim Rosas (1967).

Cronologia

1118 - fundação provável do mosteiro; 1180 - data gravada num silhar descoberto durante as obras oitocentistas; séc. 13, meados - funciona no templo um mosteiro beneditino masculino, segundo José Mattoso; provável construção da atual igreja; 1309 - 1320 - é convertido em igreja paroquial; 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo a igreja taxada em 30 libras; séc. 16 - obras no interior e revestimento com azulejos hispano-mouriscos; 1536 - integra uma comenda da Ordem de Cristo; séc. 17 - obras de remodelação e feitura de estruturas retabulares; 1706 - segundo o Padre Carvalho da Costa, o comendador auferia o rendimento de 600$000, estando anexa à paróquia de Rande; 1758, 20 maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Tomás António de Noronha Meneses, é referido que a paróquia é dedicada a Santo André, que está no altar-mor, onde se encontra o sacrário e uma imagem de São Pedro; tem os altares de Nossa Senhora do Rosário, do Menino Jesus e das Almas e as Confrarias do Santíssimo, de Nossa Senhora do Rosário, do Menino Jesus e de Santa Catarina; o pároco é reitor apresentado pela Casa de Bragança e tem de rendimento 90$000; 1853 - continua a pertencer à Casa de Bragança e o reitor recebe $250 de côngrua; 1864. 09 novembro - em resposta a um inquérito do bispado, o pároco José Joaquim Duarte Pinto M, da Costa, refere que a igreja se encontra arruinada; 1881 - 1885 - ampliação da igreja, tendo-se aumentado a frontaria cerca de 10 metros para ocidente; construção da torre sineira, em substituição de um campanário de dupla sineira que existia na empena da fachada principal e redecoração da igreja, através do restauro e do douramento dos retábulos; alargamento do cemitério e da casa paroquial; 1940 - construção do cruzeiro, integrado no programa de comemoração do centenário da nacionalidade; 1947 - colocação do relógio na torre sineira pela Comissão Fabriqueira; 1990 - a Comissão Fabriqueira pede a intervenção da DGEMN para recuperar o edifício; 2006 - compra de órgão de tubos.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria e cantaria de granito aparente; muros, modinaturas, colunas, frisos, cornijas, arcos, cruzes, capitéis, impostas, consolas, cachorros, pia batismal, pia de água benta, lavabo, plintos e pavimentos em cantaria de granito; paredes pintadas e rebocadas na sacristia; portas, teto da nave, arcaz, caixilharias, guardas, balaústres, caixa de órgão e taburnos de madeira; paredes da capela-mor com azulejos; gradeamentos de janela em ferro; sinos em cobre; vidros simples e vitrais; sacristia com pavimento cerâmico; coberturas em telha cerâmica.

Bibliografia

AGUIAR, Manuel Vieira de - Descrição histórica, corográfica e folclórica de Marco de Canaveses. Porto: Escola Tipográfica Oficina de São José, 1947; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de - «Geografia da Arquitectura Românica» in História da Arte em Portugal. Lisboa: Edições Alsa, S.A, 1986, vol. 3; CAPELA, José Viriato, MATOS, Henrique e BORRALHEIRO, Rogério - As freguesias do Distrito do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758 - Memórias, História e Património. Braga: Universidade do Minho, 2000; COSTA, António Carvalho da (Padre) - Corografia Portugueza…, Lisboa: Valentim da Costa Deslandes, 1708, vol. II; «Património Cultural Edificado Classificado». In: Marco de Canaveses a Caminho dos 140 anos. Colóquio. Marco de Canaveses: Câmara Municipal de Marco de Canaveses, 1991, pp. 107-115; SILVA, João Belmiro Pinto da - Marco de Canaveses. Sepulturas Medievais Concelhias. Marco de Canaveses: Edição do Autor, 1990, vol. II; SOUSA, Bernardo Vasconcelos e Sousa (Dir.) - Ordens Religiosas em Portugal: das origens a Trento - Guia Histórico. Lisboa: 2005; Vila Boa de Quires. Vila Boa de Quires: Junta de Freguesia, s.d.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DREMNorte/DM, DGEMN:DSMN/REM

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN/DREMNorte

Documentação Administrativa

DGPC: PT DGEMN:DREMN-1372/02, PT DGEMN:DSARH-010/139-0022, PT DGEMN:DSARH-010/139-0023, PT DGEMN:DSID-001/013-1833/2, PT DGEMN:DSID-001/013-1833/3, PT DGEMN/DSMN-0392/10, PT DGEMN: DSMN/SE-0025/01

Intervenção Realizada

DGEMN: 1948 - substituição do pavimento de cantaria das sineiras da torre por uma placa de betão armado; 1965 - reparação ligeira das coberturas dos telhados da nave por Francisco Pinto Loureiro; 1966 - obras nos telhados da capela-mor e sacristia; 1967 - obras no pavimento da nave; instalação elétrica, por Zeferino Joaquim Rosas; 1968 - obras nas janelas e colocação de vitrais; trabalhos de reparação do telhado da sacristia por Francisco Pinto Loureiro; 1968 / 1969 - prosseguimento dos trabalhos: apeamento do telhado em mau estado da capela-mor e construção de nova armação, e impermeabilização da superfície exterior do enchimento de betão sobre a abóbada de cantaria da capela-mor, para o assentamento da telha, reparação parcial da cobertura da nave, levantamento do pavimento de madeira em mau estado da sacristia e colocação de tijoleira sob revestimento de laje de betão; obras de Francisco Pinto Loureiro; 1971 - reparação geral da cobertura do telhado da nave por Francisco Pinto Loureiro; 1972 - reconstrução da cobertura da nave e reparação dos estragos do último temporal: apeamento das telhas em mau estado e arranque do ripado de madeira do telhado sobre o coro da nave, arranjo de nova estrutura do telhado da nave, colocação de barrotes e forro do teto, em madeira, execução de caleira e modo de escoamento de águas pluviais, pela torre sineira, limpeza da cantaria exterior; obra adjudicadas a Ferreira dos Santos & Rodrigues Lda; 1976 - reconstrução parcial da cobertura da nave por Afonso Ferreira de Oliveira; 1977 - decapagem do reboco das paredes e da pintura do teto por Afonso Ferreira de Oliveira; 1979 - elaboração do projeto de instalação elétrica; 1980 - revisão da instalação elétrica por Francisco Luís, Pais & Fernando, Lda; 1991 - beneficiação total das coberturas da capela-mor e revisão das demais coberturas do templo, adjudicadas a Casimiro Ribeiro & Filhos; 1997 - tratamento de vedações e conservação de coberturas pela firma Lusocol; 1998 - projeto de iluminação; 2000 - diagnóstico do estado de conservação das madeiras estruturais do coro, foi possível detetar que as madeiras dos barrotes do coro alto e dos apainelados do retábulo-mor apresentam vestígios de ataques de térmitas; PROPRIETÁRIO: 2013 - obras de conservação das coberturas e revisão dos paramentos exteriores, no âmbito da Rota do Românico.

Observações

Autor e Data

Paula Figueiredo 2018 (no âmbito da parceria DGPC / Diocese do Porto)

Actualização

 
 
 
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