Pelourinho de Óbidos

IPA.00004915
Portugal, Leiria, Óbidos, Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa
 
Pelourinho quatrocentista, de pinha cónica, com soco semicircular de três degraus, fuste circular, com símbolos heráldicos e remate circular, encimado por esfera, anel e pináculo cónico. Ostenta o escudo real e o escudo da rainha D. Leonor, remetendo a sua construção para a época de D. João II.
Número IPA Antigo: PT031012040002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco semicircular de três degraus, sobre o qual assenta coluna com base de secção hexagonal, fuste cilíndrico dividido por anel médio em torsal, remate em coroa de acantos, abraçando pinha cónica, decorada por torsal duplo. Abaixo da pinha, adossados à parte terminal do fuste, o escudo real e o emblema de D. Leonor. Sobre a pinha uma flâmula em ferro.

Acessos

Rua Direita, em frente ao Largo da Praça ou de Santa Maria. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,362025; long.: -9,157315

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / Incluído no Conjunto Urbano da Vila de Óbidos (v. PT031012040050)

Enquadramento

Urbano. Situa-se na Rua Direita, adossado ao muro que separa a rua da Praça, no alinhamento do chafariz e do portal da Igreja de Santa Maria.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 14 - doação da povoação a D. Isabel, por D. Dinis, passando a integrar o património da Casa da Rainha; séc. 16, início - data de construção; 1513, 20 Agosto - concessão de foral novo, por D. Manuel I; séc. 17 - D. Filipe II doa a vila, cabeça de Condado, a D. Vasco de Mascarenhas, alcaide-mor da vila; 1712 - tem voto em Cortes, com assento no banco 6.º e 700 vizinhos; tem juiz de fora, que também serve as Caldas, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão, 5 tabeliães; tem juiz dos direitos reais, juiz das valas, juiz das Coutadas e juiz da coudelaria, cada um com o seu escrivão; 1758, 22 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco da freguesia de São Pedro, é referido que a povoação tem 200 fogos; 31 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco da freguesia de Santa Maria, Isidoro Coelho de Sampaio, é referido que a povoação, com 59 vizinhos, é da rainha; tem juiz de fora e câmara, apresentada pelo juiz de fora; 02 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco da freguesia de Santiago, é referido que a freguesia tem 50 fogos.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro.

Bibliografia

CHAVES, Luís, Os Pelourinhos, elementos para o seu catálogo geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V, Lisboa, 1955; Tesouros artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; SILVA, Manuela Santos, Óbidos Medieval - estruturas urbanas e administação concelhia, Tese policopiada, UNL, Lisboa, 1987.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 26, n.º 16, fl. 11-18, vol. 26, n.º 1, fl. 1-6, vol. 26, n.º 19, fl. 7-10)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Mendonça 1992

Actualização

 
 
 
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