Mosteiro de Telões / Igreja Paroquial de Telões / Igreja de Santo André

IPA.00004825
Portugal, Porto, Amarante, Telões
 
Arquitectura religiosa, românica e maneirista. Mosteiro de estrutura românica profundamente alterada em finais do século 17, visível nas aberturas de vãos, surgindo frestas e janelas em capialço. De planta rectangular composta por nave única, capela-mor contrafortada com sacristia adossada, precedida por alpendre ligado a campanário com escada intramural. Portal principal com três arquivoltas, em arco quebrado, assente em impostas. Sobressaem alguns elementos românicos tardios, como os capitéis decorados com elementos vegetalistas do arco triunfal e os contrafortes da capela-mor que indicam que esta foi concebida para ser abobadada. Outros vestígios medievais são os cachorros de decoração geométrica, salientando-se um modilhão com cabeça humana, as siglas dos pedreiros e vestígios de vãos em arcos de volta perfeita, frestas simples e nichos entaipados. Apresenta interiormente vestígios de pintura mural. Retábulos de talha policroma de planta recta de um só eixo, em estilo nacional, tardo-barroco e maneirista, e de três eixos maneiristas. O retábulo-mor é de transição do tardo-barroco para o neoclássico, com estrutura, tribuna e remate típicos do barroco, mas já com a pureza de elementos decorativos que pronunciam o estilo neoclássico. Apresenta alpendre fronteiro, com ligação ao campanário, o que a torna num curioso conjunto arquitectónico rural.
Número IPA Antigo: PT011301350015
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Mosteiro masculino  Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho

Descrição

Planta longitudinal composta por nave única, precedida por alpendre mais estreito com campanário, e capela-mor também mais estreita a que se adossa lateralmente a N., sacristia de planta rectangular. Volumes escalonados de dominante horizontal, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na nave, capela-mor e alpendre, e de quatro na sacristia. Fachadas em aparelho isódomo de granito, com embasamento parcialmente oculto, devido ao declive do terreno. Remates diferenciados, em empena na fachada principal, coroada por cruz pátea e lateralmente com pináculo com bola sob acrotério, e nas posteriores da nave e capela-mor, encimada por cruz, em cornija suportada por cachorrada, com alguns modilhões decorados, sob beiral nas fachadas laterais da nave e capela-mor e em cornija sob beiral na sacristia. Alpendre definido frontalmente por campanário de dois registos separados por friso e cornija. No primeiro registo, enquadrado por cunhais apilastrados, rasga-se ao centro arco pleno de acesso ao alpendre. O segundo registo é vazado por três ventanas de arco pleno, com pés direitos definidos por colunas toscanas de secção quadrangular, com remate em cornija encimada por cruz latina ladeada por pináculos com bola. O acesso à sineira é feito pelo interior do alpendre por escada helicoidal em cantaria de granito. Lateralmente, o alpendre apresenta muretes, encimados por três colunas toscanas de fuste cilíndrico e bases quadradas, e uma mais larga adossada à fachada principal da igreja, de fuste quadrangular. O murete do lado N. é interrompido por escada de acesso ao interior. O alpendre possui cobertura de dois panos em madeira com duas asnas, também de madeira e pavimento em laje de granito integrando lápide tumular, com inscrição. Fachada principal orientada, com portal principal enquadrado por três arquivoltas em arco quebrado, com tímpano assente em impostas salientes decoradas inferiormente. A ladear o portal do lado direito encontra-se a taça da primitiva pia de água benta. Acima do alpendre, a fachada é rasgada por pequena rosácea com flor de seis pontas, e no alinhamento desta, do lado direito surge relógio inscrito em moldura pétrea. Fachadas laterais rasgadas por vãos com moldura de granito. A lateral S. apresenta ao nível da nave porta de verga recta com acesso por escadas de granito, encimada por cartela rectangular moldurada, fresta, dois janelões em capialço e janela rectangular gradeada, e ao nível da capela-mor duas janelas rectangulares em capialço gradeadas. A fachada lateral oposta, apresenta ao nível da nave porta de verga recta com acesso por escadaria de granito com guarda de ferro, que dava acesso ao antigo coro alto, e duas janelas rectangulares em capialço gradeadas e uma pequena fresta. O volume da sacristia apresenta na fachada N., janela quadrangular gradeada, e na posterior porta de verga recta com dois degraus e uma janela rectangular em capialço gradeada. A fachada posterior, a E., apresenta o pano da capela-mor ritmado por contrafortes, sendo rasgado por fresta, e num dos silhares, surge figura humana gravada, com os braços abertos e circunscrita num círculo. No topo da nave, rasga-se óculo em capialço. INTERIOR com paredes em granito aparente e pavimento em madeira. Na nave, cobertura com masseira revestida a madeira. Junto à parede fundeira, no lado do Evangelho surge pia baptismal de taça circular gomada, em cantaria, assente em pé cilíndrico também gomado, sobre uma base quadrangular e outra circular de cantaria recente. Na parede do lado do Evangelho dispõem-se dois retábulos, o primeiro dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, de talha policroma a branco com decoração marcada a dourado, e o segundo, inserido em arco de volta perfeita, de talha com preparação para douramento, com o Crucificado, ladeado por nicho integrado na estrutura muraria. Do lado da Epístola, com acesso por escada de granito, surge púlpito composto por base rectangular de cantaria sobre mísula, decorada com elementos geométricos gravados, guarda plena de talha policroma branca com apontamentos dourados e baldaquino de talha idêntica. Do mesmo lado, retábulo das Almas, inserido em arco de volta perfeita, de talha policroma a branco e dourado. Arco triunfal composto por duas arquivoltas de arco ligeiramente quebrado, assente em impostas bem definidas, sendo a interior suportada por colunas, com bases lavradas assentes em largos socos de granito e com capitéis decorados, o do lado do Evangelho com folhas longas e recortadas, com o interior marcado, e cabeças nos cantos superiores e o do lado da Epístola com bolas envolvidas em folhas, com cabeças a encimar os ângulos. É encimado por óculo. Retábulos colaterais idênticos, dispostos em ângulo, em talha policroma branca com apontamentos a dourado, o do lado do Evangelho dedicado à Virgem Maria e o oposto a Santo António. Sobre o retábulo do lado do Evangelho é visível vestígio de pintura mural. Capela-mor com pavimento em madeira, nivelado e cobertura em abóbada de berço com esquadria formando caixotões. Na parede do lado do Evangelho, porta de verga recta de acesso à sacristia. Retábulo-mor de talha policroma branca com marmoreados a verde e elementos decorativos marcados a dourado. De planta recta e de três eixos, definidos por colunas com capitel coríntio, fuste marmoreado, estriado, com o terço inferior marcado, ornado de festões, e assentes em plintos paralelepipédicos decorados de acantos. Suportam fragmentos de entablamento com cornija denticulada, sendo encimados por pequenas urnas. No eixo central, abre-se tribuna de arco contracurvado, rematado por elementos fitomórficos que se desenvolvem para os eixos laterais, formando o remate. Interiormente é pintada com falsos drapeados a abrir em boca de cena e o firmamento na cobertura, e integra trono expositivo de seis degraus decorado com festões e motivos vegetalistas dourados. Nos eixos laterais surgem nichos pouco profundos, em arco abatido, com o fundo pintado de azul, albergando imaginária. No banco, ao centro sacrário em forma de templete com cartela com pelicano, e encimado por Agnus Dei. Sotobanco com altar em forma de urna com frontal decorado com laçarias e flores. SACRISTIA com paredes em cantaria de granito e pavimento em madeira. Na parede N. surge arcaz de madeira recente e na parede S. lavabo em cantaria, com espaldar rectangular vertical, terminado em friso e cornija, encimado por cruz e ladeado por pináculos piramidais sobrepujados por esferas, apresenta duas bicas em florões, enquadradas por cartela quadrangular com moldura marcada e bolas nos ângulos.

Acessos

Telões, EN15 ao Km 54,5, virar para N. em direcção a Telões pela EM 515 até ao Lugar do Mosteiro

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 129/77, DR, 1ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977

Enquadramento

Rural, isolado, implantado no centro da povoação, na parte mais elevada, em terreno de ligeiro declive, mais acentuado junto à fachada posterior, sobranceiro a campos agrícolas. O pavimento junto à fachada principal e lateral S. é calcetado, e junto às restantes em terra batida. Fronteiro à fachada principal, desenvolve-se terreiro, calcetado, enquadrado por casas de habitação, casa do padre, salão paroquial e junta de freguesia. Junto ao acesso ao terreiro, surge cruzeiro, sobre soco de planta quadrangular de um degrau, onde assenta plinto paralelepipédico com cruz de braços de secção quadrada. Na proximidade, em cota inferior ao terreiro, situa-se o cemitério da freguesia.

Descrição Complementar

PINTURA MURAL: Apresenta vestígios de pintura mural junto ao arco triunfal e na parede testeira da capela-mor, compostos por fragmentos de painéis historiados; TALHA: Retábulo do Sagrado Coração de Jesus, de talha policroma a branco com decoração marcada a dourado, de planta recta e um eixo definido por colunas, com capitéis coríntios, e fuste estriado com o terço inferior marcado e decorado com elementos fitomórficos. Assentam em plinto paralelepipédicos frontalmente decorados com elemento fitomórfico e suportam fragmentos de entablamento com cornija denticulada, encimados por urnas. É rematado por espaldar recortado, ricamente decorado com elementos fitomórficos, encimado por cornija com acanto, apresentando ao centro elemento concheado. Nicho em arco pleno envolvido por moldura e filete dourado, albergando imaginária sobre peanha. Altar em forma de urna tendo o frontal decorado com elementos vegetalistas que enquadram Coração inflamado. Retábulo dedicado ao Crucificado de talha com preparação para douramento, de planta recta de um só eixo definido por colunas de capitel coríntio com fuste espiralado decoradas com pâmpanos e pássaros, assentes em plintos decorados com querubins e pássaros. O ático é constituído por uma arquivolta, desenvolvida no seguimento das colunas e separada destas por fragmentos de entablamento, sendo decorada com elementos idênticos aos dos fustes das colunas, ritmadas por acantos dispostos no sentido do raio, encimada por fragmentos de cornijas denticuladas. Tribuna em arco pleno com boca rendilhada, com o interior pintado com drapeados a abrir em boca de cena, enquadrando imaginária. Sotobanco com altar recto. Retábulo das Almas de talha policroma a branco com elementos decorativos a dourado, de planta e de um só eixo definido por colunas com capitéis coríntios e fuste marcado no terço inferior, profusamente decoradas com elementos vegetalistas e querubins, assentes em plintos paralelepipédicos decorados. Suportam entablamento, com friso profusamente decorado, e encimado por urnas. Ático com tabela rectangular, com tábua pintada representando São Nicolau Tolentino e a visão do Purgatório, circunscrita por quarteirões e aletas, rematada por espaldar recortado, desenvolvido sobre entablamento, e rematado por acanto. No corpo, ao centro, painel quadrangular envolvido por moldura dourada, com representação relevada e policroma da corte celeste, composta por Deus, Cristo e a Virgem, num registo intermédio surge o São Miguel ladeado por dois anjos salvando as almas das chamas. Altar em forma de urna com frontal decorado com elementos vegetalistas e flores. Retábulos colaterais idênticos, em talha policroma a branco com apontamentos a dourado, de planta recta de um só eixo enquadrado por colunas com capitéis coríntios, e fuste estriado com o terço inferior marcado e decorado com motivos vegetalistas, assentes em plintos paralelepipédicos decorados com elementos fitomórficos. Suportam entablamento, com friso decorado com querubins e elementos vegetalistas. Ático com tabela rectangular, com tábua pintada, a do retábulo do lado do Evangelho representando São João Baptista e a do retábulo oposto o Espírito Santo, circunscrita por quarteirões, aletas e urnas. É rematada por espaldar recortado, desenvolvido sobre entablamento, encimado por cornija e composição fitomórfica vazada, apresentando ao centro, o do retábulo do lado do Evangelho inscrição "AVE MARIA" inserida em cartela encimada por decoração fitomórfica e a do retábulo do lado da Epístola os atributos de Santo António. No corpo, ao centro, abre-se nicho pouco profundo em arco abatido envidraçado albergando imaginária, ladeado por painéis pintados, os do retábulo do lado do Evangelho representando dois santos não identificados e os do retábulo oposto Santa Ana e São Joaquim. O retábulo do lado do Evangelho, integra, no banco, sacrário com cruz latina dourada envolta em elementos vegetalistas vazados. Ao sotobanco adossa-se altar paralelepipédico.

Utilização Inicial

Religiosa: mosteiro masculino

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto)

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 13 / 17 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: João Ferreira; CONSERVADOR: Artur Jaime Duarte; ENGENHEIROS: Agostinho Lemos, Alfredo Carvalho.

Cronologia

887 - Fundação de um mosteiro dúplice pelo conde D. Rodrigo de Forjaz; 930 - alguns monges deste mosteiro foram para o mosteiro da Senhora da Oliveira, de Guimarães; 1173 - D. Afonso Henrique e a rainha D. Mafalda dão o mosteiro aos cónegos regrantes de Santo Agostinho; 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo a igreja taxada em 40 libras; integra o termo de Terra de Castelo Mendo e o bispado de Viseu; 1475 - o mosteiro passa para a colegiada de Nossa Senhora de Oliveira, de Guimarães, por ordem do prior, o cónego frei João de Barros; séc. 13, 2ª metade - construção da igreja; séc. 17, 2ª metade - remodelação da igreja; 17, final - execução do retábulo das Almas e dos retábulos colaterais; séc. 18, início - execução do retábulo dedicado ao crucificado; 1ª metade - execução do retábulo-mor; final - reforma dos retábulos colaterais; 1758, 29 Março - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Sebastião Manuel de Magalhães Meneses de Vasconcelos, é referido que a Igreja tem por orago Santo André, tendo no altar-mor as imagens do orago, São Pedro e o sacrário com o Santíssimo; no lado esquerdo, a imagem de Nossa Senhora do Rosário, São Roque, São Sebastião e Santo Inácio de Loiola; no lado oposto, Santo António e o Menino; no corpo da nave, os altares do Senhor Crucificado e o das Almas; tem as Confrarias do Santíssimo, das Almas e de Nossa Senhora; o pároco é reitor, apresentado pelo Colegiada de Guimarães e tem de rendimento 270$000; séc. 18, final / séc. 19, início - execução do retábulo do Sagrado Coração de Jesus; 1945, Junho - o pároco Joaquim Teixeira Bento envia ofício a solicitar uma visita técnica à igreja; 1972, Dezembro - a Direcção-Geral dos Assuntos Culturais, envia ofício a solicitar a colaboração da DGEMN no sentido de organizar o processo de classificação da igreja e recheio; 1973, Junho - foi determinada a classificação da igreja como imóvel de interesse público; 1979, Julho - ofício enviado pelo Pároco Nelson Castro Borges Neto a dar conhecimento do estado de ruína em que se encontra o alpendre e parte do coro da igreja; 2005 - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Estrutura em granito aparente, molduras de vãos, colunas, frisos, cornijas, arcos, cruzes, pia baptismal, escadas e outros elementos em cantaria de granito; pavimento em lajeado de granito e madeira; retábulos, púlpito e painel relevado em talha; portas, tecto da nave e estrutura da cobertura e armário em madeira; grades e caixilhos em ferro; sinos em cobre; vidro simples, cobertura em telha.

Bibliografia

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Arquitectura Românica de Entre-Douro-e-Minho, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1978, vol. II; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, O Românico, vol. 3, Lisboa, 1986; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, História da Arte em Portugal - O Românico, vol. 1, Lisboa, 2001; CAPELA, José Viriato, MATOS, Henrique e BORRALHEIRO, Rogério, As freguesias do Distrito do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758 - Memórias, História e Património, Braga, Universidade do Minho, 2000; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Lisboa, 1993, Distrito do Porto; LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno. Diccionário Geographico, Estatistico, Chorographico, Heraldico, Archeologico, Historico, Biographico e Etymologico de todas as cidades, vilas e freguesias de Portugal, vol. 9, Lisboa, 1882; PEREIRA, Paulo, História da Arte Portuguesa, vol.1, 1995; CAETANO, Joaquim Inácio - "A pintura mural do século XVI em Guimarães". Revista Monumentos. Lisboa: Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, outubro 2013, nº 33, pp. 52-59 (e-book).

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DREMN

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DREMN; Diocese do Porto: Secretariado Diocesano de Liturgia

Documentação Administrativa

DGPC: DGEMN:DREMN, Carta de Risco

Intervenção Realizada

DGEMN: 1980 - diversos trabalhos de conservação: apeamento de dois coros em madeira; 1981 - reparação do alpendre; 1988 - obras na cobertura da capela-mor; 1988 / 1989 / 1990 / 1991 - obras nas coberturas da nave e alpendre: apeamento da telha existente e do estrado de madeira, construção da estrutura da cobertura em madeira, construção do guarda-pó em platex e ripado, aplicação da telha nacional, execução de portas exteriores e aplicação de ferragens, limpeza e pintura de grades de janelas, colocação de caixilhos em ferro para os janelões e frestas e colocação de vidros, arranjo e pintura das portas da sacristia, limpeza geral da cobertura da igreja, colocação de porta de acesso à torre; 1994 - beneficiação geral das coberturas da nave e alpendre; 2004 - obras de conservação geral do imóvel - 1ª fase - coberturas e paramentos: recuperação das coberturas, manutenção de paramentos exteriores, portas e ferragens e restauro do pavimento do alpendre; DGEMN / PROPRIETÁRIO: 2005 - conservação geral do imóvel - 2ª fase - paramentos interiores, instalação eléctrica, pavimentos interiores e tectos: tratamento dos paramentos interiores, refechamento da porta que liga a sacristia à capela-mor, refechamento da porta da fachada N. da sacristia, reparação da porta da sacristia, execução de um armário com estrutura em madeira para aplicar no espaço do vão entaipado, com vista à colocação do quadro eléctrico; remoção dos fios eléctricos à vista e da iluminação fluorescente, aplicação da nova iluminação, projectores para o alpendre, candeeiros para a nave, capela-mor e sacristia; remoção dos pavimentos de madeira existentes, aplicação de novo pavimento, incluindo a estrutura de suporte em madeira, aplicação de rodapé em madeira, remoção dos estrados em madeira da capela-mor, revestidos a alcatifa, limpeza do granito, aplicação de pavimento para a zona traseira do retábulo-mor e remoção das escadas de madeira de acesso ao retábulo-mor, execução de uma base de apoio circular para a pia baptismal em granito amarelo e aplicação de guias, montagem de tubagem para abastecimento de água potável à pia da sacristia; limpeza e tratamentos dos tectos, reparação do tecto da nave, aplicação de um tecto de madeira para a capela-mor, limpeza e tratamento do tecto de madeira da sacristia; 2006 - conservação e restauro do retábulo-mor, pinturas murais do tardoz do retábulo-mor e do arco triunfal e de um baixo relevo em talha policroma com a representação da "Última Ceia de Cristo"; 2007 - execução de mobiliário novo para o presbitério.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Paulo Dordio 1994 / Sónia Basto 2006

Actualização

 
 
 
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