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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Sala / Salão de jogos Casino
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Descrição
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Planta longitudinal simples, organizado num rectângulo dividido em 3 partes - sensivelmente quadradas e constituindo-se como unidades comunicantes - o edifício apresenta volumetria escalonada, com coberturas em telhados a 4 águas. O alçado principal a SE. compõe-se de 3 corpos, sendo de piso térreo o central, e desenvolvendo-se respectivamente em 2 e 3 andares os que o ladeiam. A animação desta fachada efectua-se pelo rasgamento de vãos a ritmo regular, os quais alternam, ao nível do 1º andar, com elementos decorativos relevados (bustos integrados em medalhões e guirlandas) em estuque. O corpo NE. apresenta-se superiormente rematado por frontão triangular, com motivos ornamentais em estuque, enquanto o corpo SO. ostenta apenas platibanda e o central um pano de muro recortado no qual se inscreve um medalhão identificativo do edifício. O principal acesso ao interior efectua-se pelo corpo central a partir do qual se atinge um compartimento rectangular (sala de exposições temporárias) e a escada, de 3 lanços rectos, conducente ao nível superior (auditório). |
Acessos
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Rua Mendes Leal, n.º 13. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,963165; long.: -9,417748 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, destacado, flanqueado, formando gaveto. Implanta-se perto do centro da vila, numa rua paralela ao largo principal |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: casino |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: auditório |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1861 - criação do Clube Desportivo Ericeirense, em piso térreo de prédio mandado construir por Francisco José da Silva, O Ericeira (1800 - 1870). No seu salão realizavam-se, para além de jogos, concertos, bailes, saraus; 1919 - reabertura do antigo Clube Ericeirense como Grande Casino, após 5 anos de inactividade, em edifícios adquiridos pelo empresário Joaquim Ferreira à herdeira de Francisco José da Silva; 1924 - reinauguração do Grande Casino, após obras de profunda remodelação, nas quais se inclui a decoração da fachada com estuques de A. Teles; 1927 - transformação em Cine-Casino por Joaquim Ferreira, dotando-o de restaurante no 1º andar; 1980 - cessa o funcionamento da sala de espectáculos; 1982 - 1ª proposta de aquisição do imóvel por parte da Câmara Municipal de Mafra aos seus proprietários, Raul Ramalho Ferreira e João Evangelista dos Anjos Galrão; 1986 - aquisição do edifício pela Câmara Municipal de Mafra, em 17 de Abril; 1985, 10 maio - Despacho de abertura do processo de classificação; 2003, 26 maio - Despacho de revogação do Despacho de homologação da classificação como Imóvel de Interesse Público, pelo Ministro da Cultura, pelo facto do edifício ter sido demolido e o que existe resultar de uma cópia do original; 1995, 31 julho - inauguração da Casa da Cultura Municipal Jaime Lobo e Silva. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes; estrutura autónoma |
Materiais
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Alvenaria mista e de tijolo, reboco pintado, cantaria de calcário e mármore, estuque pintado |
Bibliografia
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Ericeira e a Sua Área de Turismo, Ericeira, 1931; SILVA, Jayme d'Oliveira L. e, Anais da Vila da Ericeira, Mafra, 1985 (1ª ed. 1943); GANDRA, Manuel J., Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva. Apontamentos Sobre a Sua História, Mafra, 1995 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; ASCME: Postais ilustrados com aspectos exteriores e interiores do casino |
Documentação Administrativa
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Conservatória do Registo Predial de Mafra, Registo nº 22.757 (Livro B-61, fl. 190) |
Intervenção Realizada
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1989 - início da demolição parcial do edifício, no decurso de obras de restauro e adaptação a Casa da Cultura Municipal (auditório, sala de exposições, etc), sob projecto da arqta. Maria Luisa Garcez d' Orey |
Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 1991 / Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 |
Actualização
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