Igreja Paroquial de Azinhoso / Igreja de Santa Maria / Igreja de Nossa Senhora da Natividade

IPA.00000480
Portugal, Bragança, Mogadouro, Azinhoso
 
Arquitectura religiosa, românica, gótica, maneirista e barroca. Igreja paroquial de planta longitudinal composta por nave com coro-alto, capela-mor mais baixa e estreita, capela adossada ao lado esquerdo e sacristia ao direito. Fachada principal em empena-campanário com três sineiras, rasgada por portal em arco apontado com dupla arquivolta, encimado por janela rectangular, numa solução semelhante à da Igreja Matriz de Malhadas (v. PT010406070003). Fachadas laterais com remates em cornija boleada assente em cachorrada decorada, românica, rasgadas por portais em arco apontado e a direita por pequena fresta; nos volumes da capela-mor e sacristia surgem janelas maneiristas em capialço, e, no primeiro, aparecem contrafortes que sustentam a cobertura em abóbada de berço. Cobertura da nave de madeira em masseira. Retábulos de talha pintada de creme com apontamentos dourados, dos estilos maneirista, nacional, barroco e neoclássico. Púlpito barroco no lado do Evangelho e pia baptismal no sub-coro, no lado oposto. Igreja de fundação românica, de que mantém a estrutura primitiva, o campanário e a cachorrada decorada com motivos zoo e antropomórficos, alterada ou terminada no período gótico, como o manifesta o perfil e modinatura dos portais axial e laterais, com vãos maneiristas e decoração interna barroca. Os portais ostentam três arquivoltas, com impostas decoradas com motivos fitomórficos e os laterais com moldura geométrica, denteada o do lado direito e com esferas o oposto. O portal lateral S. apresenta afinidadades com o axial da Capela de Nossa Senhora da Ribeira (v. PT010402320029). Fachada principal marcada por sulco e mísulas, onde se encostaria o alpendre, entretanto apeado, de que restam as colunas de suporte exterior. Capela adossada ao lado esquerdo, de construção maneirista, com alpendre que se estende sobre o pórtico N., fachada principal em empena truncada por sineira e rasgada por portal em arco de volta perfeita, sendo o seu interior coberto por falsa abóbada de berço de madeira assente em cornija e com estrutura retabular oitocentista. No interior, mantém um arcossólio com pinturas murais decorativas e com a representação de São Miguel a pesar as Almas, que constituía a capela funerária gótica de um prelado. A pia baptismal encontra-se no subcoro, em plataforma elevada por três degraus e a taça é gomeada, e o púlpito ostenta data de construção na bacia, tendo pilar galbado no arranque das escadas de acesso, encimado por anjo. Na nave manifestam-se vestígios de um friso que percorreria o imóvel e seria decorado. Os retábulos são de estilos distintos, o lateral do Evangelho muito alterado, tendo actualmente oragos trocados, como se depreende dos emblemas que ostentam no ático; assim, o do lado do Evangelho possui um painel a representar o "Resgate das Almas", o qual pertenceria a uma irmandade com a mesma invocação, enquanto o emblema do oposto com as Chagas de Cristo manifesta a presença de um Calvário e não a actual Nossa Senhora de Fátima; também o colateral da Epístola não seria dedicado a Nossa Senhora da Eucaristia, mas ao Sagrado Coração de Maria. A estrutura dos colaterais remete para diferente localização, provavelmente integrado em arco vazado num muro, que seria de volta perfeita. O retábulo-mor segue uma estrutura pouco comum, com dois andares, surgindo na zona superior a tribuna com trono e no inferior três nichos em disposição convexa, o central albergando enorme sacrário em forma de templete. Cobertura da capela-mor em abóbada de berço, sem marcação de arranque, enquanto a da nave, actualmente em masseira, era a duas águas, como se depreende da existência de um óculos quadrilobado sobre o arco triunfal, agora parcialmente encoberto. O acesso à sacristia é efectuada por uma porta em arco abatido com moldura recortada com decoração de concheados rococó. Possui várias pedras sigladas e um silhar que identifica a data do restauro. A nível epigráfico salienta-se a excelente execução das letras que compõem o epitáfio de Luís Eanes Madureira.
Número IPA Antigo: PT010408010011
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta longitudinal composta por nave retangular, capela-mor quadrangular, mais baixa e estreita, capela e alpendre no lado direito, sacristia e sala de arrumos adossadas ao lado direito. Volumes articulados, de disposição horizontalista e coberturas diferenciadas a uma água (sacristia e alpendre), duas (nave e capela-mor) e a quatro águas nos anexos. Fachadas em cantaria granítica aparente, excepto na capela adossada ao lado direito, rebocada e pintada de branco, sendo as laterais rematadas em cachorrada de motivos zoo e antropomórficos e cornija boleada, possuindo várias pedras sigladas. Fachada principal, orientada, marcada por sulco e cinco mísulas, onde se apoiava o primitivo alpendre, e remate em empena seccionada e alteada na zona central, onde se rasgam três sineiras de volta perfeita, formando campanário, o qual é ladeado por plintos que sustentam fogaréus. Os vãos, em eixo, encontram-se descentrados, sendo constituídos por portal em arco quebrado com dupla arquivolta com molduras boleadas, assente em impostas salientes decoradas com motivos fitomórficos em relevo; sobre este, uma janela rectangular, seccionada em quatro por braços em cantaria. Fachada N., marcada por pequeno alpendre, assente em duas colunas, junto à porta travessa e à entrada da capela, as quais formam ângulo. A porta travessa é em arco quebrado com três arquivoltas com molduras boleadas, a exterior com friso de esferas, assentes em impostas decoradas com motivos fitomórficos. A capela lateral é rasgada, na face O., por porta em arco pleno, moldurada pelas aduelas do arco e encimado por pequeno nicho vazio, em volta perfeita; esta remata em empena truncada por sineira de volta perfeita e remate em empena, possuindo sino. A face N. da capela é rasgada por janela em capialço, surgindo dois vãos semelhantes no volume da capela-mor, marcada por dois contrafortes, um deles de esbarro e muito saliente. Fachada S. marcada pelo volume da sacristia e sala de arrumos, rasgada, na face O., por porta de verga recta, de acesso à última e por porta travessa em arco apontado de três arquivoltas, assentes em colunelos finos e em impostas decoradas com pequenas rosetas, estando moldurada no exterior com decoração denteada. Existe, ainda, uma fresta em arco pleno e um dos blocos de cantaria da caixa murária com uma inscrição. Fachada posterior em empena com cruz no vértice e, no volume da sacristia, janelas rectangular em capialço. INTERIOR em cantaria aparente, com cobertura de madeira em masseira, com tirantes metálicos, e pavimento lajeado, de perfil descendente. Coro-alto de madeira assente em dois pilares, com base saliente e guarda de madeira torneada, com acesso por escadas no lado do Evangelho; neste, surgem escadas metálicas que, através de alçapão, ligam ao campanário. Sob este, no lado da Epístola e em plataforma elevada por três degraus e protegida por teia de madeira, pia baptismal granítica com pia gomeada assente em coluna cilíndrica. No lado do Evangelho, púlpito quadrangular com base de cantaria lavrada e com inscrição, assente em mísula decorada com volutas e balcão guarda de madeira com motivos fitomórficos; escadas de acesso em granito, com guarda semelhante à anterior e com pilar galbado no início, sobre o qual surge um anjo segurando um livro. Sobre o púlpito, pequeno baldaquino com lambrequins. Segue-se retábulo de talha pintada de creme, com apontamentos dourados, dedicado ao Crucificado. Do lado oposto, uma capela formada por arcosólio em arco quebrado, assente em pilastras e rematado em cruz sobre pequena peanha; a pilastra da esquerda e o intradorso do arco são decorados com pinturas de temática vegetalista a azul turquesa, vermelho, preto e branco; e a frente do arco é preenchida com uma inscrição pintada a preto e vermelho sobre fundo branco emoldurada a azul turquesa, tal como a cruz com uma cabeça de anjo na base; na parede pintura mural respresentando São Miguel a pesar as Almas, ladeado por duas figuras orantes, policromadas sobre fundo azul céu. Segue-se retábulo lateral em talha pintada de creme, com apontamentos dourados e dedicado a Nossa Senhora de Fátima. Dois retábulos colaterais dispostos em ângulo, de talha pintada de creme com apontamentos dourados, dedicados ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora. Arco triunfal de volta perfeita, assente em impostas, encimado por primitivo óculo trilobado, actualmente entaipado e truncado. Capela-mor com cobertura em abóbada de berço e, sobre supedâneo, retábulo-mor de talha pintada de creme e com apontamentos dourados a ocupar toda a parede testeira; de três eixos, dois registos e com a zona central convexa, onde surgem três nichos divididos por colunas torsas, os laterais vazioa e o central com sacrário em forma de templete, rematado por cúpula gomeada e tendo na porta Cristo Redentor; na zona superior, tribuna de volta perfeita com trono de dois degraus. Laterlamente, surgem dois nichos rectilíneos, circunscritos por colunas torsas, encimados por friso estriado e por elementos de talha recortados, formando cartlas enroladas e acantos. Altar em forma de urna, ladeado por armários. Sacristia do lado da Epístola, com porta de acesso em arco abatido com moldura recortada, encimada por cornija e pedra de fecho relevada. Capela adossada com paredes rebocadas e pintadas de branco, com cobertura em falsa abóbada de berço pintada de azul, assente em cornija marmoreada e pavimento lajeado. Parede testeira com retábulo de talha pintada, de um eixo, com nicho central de volta perfeita, protegido por vidraça, ladeado por colunas coríntias com o terço inferior em espira, assentes sobre altos plintos e encimadas por urnas. Lateralmente, duas mísulas com imaginária. Remate em madeira, de volta perfeita, acompanhando a estrutura da cobertura e sanefa falsa e cartela central com a cruz, cravos e coroa de espinhos, símbolos do martírio de Cristo. Altar em forma de urna, decorado com acantos.

Acessos

EN 219

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 44 675, DG, 1.ª série, n.º 258 de 09 novembro 1962

Enquadramento

Peri-urbano, isolado, envolvido pelo casario da aldeia, mais ou menos conservado, pelo pelourinho no lado o esquerdo e tem o cemitério local do lado direito. Possui um adro com muros e colunas que sustentariam uma cobertura, formando alpendre *1, com pavimento em lajes de cantaria em frente da fachada principal e com jogas na fachada lateral esquerda.

Descrição Complementar

Retábulo lateral do lado do Evangelho é de planta recta e um eixo circunscrito por duas colunas com o terço inferior do fuste marcado por vaso com aves a beber e, na zona superior, com espira fina, tendo capitéis coríntios, tendo orelhas em forma de enrolamentos de cartelas. Remate em friso decorado com acantos, cornija muito saliente e tabela ladeada por quarteirões e painéis com querubins pintados, que, por sua vez, é encimado por frontão triangular. No painel fundeiro, tábuas pintadas a representar o "Resgate das Almas do Purgatório"; altar em forma de urna. Retábulo lateral da Epístola com mísula central, enquadrada por dois pares de colunas coríntias com o terço inferior do fuste decorado com querubins, assentes em consolas e encimadas por entablamentos, rematados em frontões triangulares. Destes parte uma cornija semicircular, interrompida por emblema com as Chagas de Cristo, seguro por dois anjos. No sotobanco, rasgam-se duas edículas com imaginária e em pequeno plinto central, surge o Menino de roca; altar em forma de urna. Retábulo colateral do Evangelho de planta recta e um eixo composto por nicho central de volta perfeita com mísula e a imagem do orago, enquadradas por colunas de fuste liso e capitéis coríntios, assentes sobre plintos decorados com enrolamentos e motivos fitomórficos, pilastras e estrutura em madeira ornada com acantos e enrolamentos, formando falsas orelhas; sobre as colunas, assentam fragmentos de frontão encimados por fogaréus, os quais enquadram falso espaldar decorado com fragmentos de cornija e resplendor com um coração inflamado. Entre os plintos das colunas, sacrário com remate em cúpula e porta decorada com espigas de trigo, elementos eucarístico. Na mísula central, a imagem do orago e lateralmente as de Santa Bárbara e Sagrado Coração de Maria; altar em forma de urna. Retábulo colateral da Epístola com o corpo em planta côncava com nicho central de volta perfeita comportando mísula, ladeado por pilastras e colunas de fuste liso decorado com elementos fitomórficos, assentes em altos plintos, que formam o sotobanco. Remate em fragmentos de cornija, as exteriores encimadas por fogaréus, e espaldar semicircular com enorme resplendor com coração inflamado. Na mísula central, a imagem de roca da Virgem, com coroa de prata, ladeada pelas esculturas de madeira de São José e São Sebastião; altar em forma de urna. No retábulo-mor, as imagens da Virgem e de Santa Teresinha. Na sacristia, uma tela representando "A Adoração dos Reis Magos", datável dos inícios do séc. 17. INSCRIÇÕES: EXTERIOR: 1. Inscrição comemorativa do restauro executado nos anos 40 do séc. 20, gravada num bloco de cantaria e emoldurada por moldura rectangular de cantos chanfrados em côncavo; granito; Tipo de letra:capital quadrada; Leitura: RESTAURADO 1942. INTERIOR: 2. Inscrição funerária pintada a preto e vermelho na frente de um arcosólio; granito; Tipo de letra: gótica minúscula de forma com inicial capitular carolino-gótica; Leitura: Aqui jaz luís eanes da madureira vigário geral do senhor dom fernando arcebispo de braga. 3. Inscrição comemorativa da execução do púlpito gravada sobre a base; calcário; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: FOI FEITO SEM AUXILIO DO POVO EM 1799 A INSTÂNCIAS DO REITOR TELO.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese de Bragança - Miranda)

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 12 / 14 (conjectural) / 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1114 - o santuário de Nossa Senhora do Carrasco, antigo nome do templo, foi integrado no arcebispado de Braga; 1196 - data no campanário, corresponde à construção do edifício, tradicionalmente atribuída aos Templários de Penas Roias; 1287 - criação de feira por D. Dinis; séc. 14 - provável reconstrução do imóvel; finais - D. João I passa pela povoação, a caminho de Torre de Moncorvo, concedendo privilégios à paróquia; 1386 - D. Nuno Álvares Pereira terá orado no templo; D. João I deu-lhe a categoria de vila; 1451 - D. Fernando da Guerra designa como vigário-geral da arquidiocese de Braga D. Frei Luís Eanes de Madureira, abade de Castro de Avelãs, o qual residia no paço que se erguia junto à fachada S. da igreja; séc. 15 - obras importantes na igreja, que recebeu a protecção do arcebispo D. Fernando da Guerra, tendo sido transferidos para obras dinheiros destinados à Matriz de Ponte de Lima; faz-se sepultar na capela do lado da Epístola Luís Eanes de Madureira, vigário geral do arcebispo de Braga; 1424 - doação de foral, concedendo grandes privilégios à povoação; séc. 16 - oferta de uma escultura da Virgem em prata pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel I; 1520, 13 Fevereiro - D. Manuel deu foral novo à povoação; séc. 16, final - a vila foi cabeça de condado, dada por D. Henrique a D. Nuno de Mascarenhas; séc. 17 - execução do retábulo-mor lateral do Evangelho, tela da sacristia, provavelmente do coro-alto e pia baptismal; construção da capela adossada ao lado esquerdo; 1714 - execução do retábulo-mor, por ordem da Confraria do Santíssimo Sacramento, por 6$440; 1716 - engessamento do retábulo-mor por 1$160; 1725 - douragem parcial do retábulo-mor por 2$000; 1799 - data do púlpito; construção dos retábulos colaterais; séc. 19 - feitura do retábulo lateral da Epístola; 1936 - início de processo de classificação que seria anulado; 1942 - perante evidente estado de ruína, a igreja sofreu obras de restauro como refere a epígrafe gravada num dos blocos de cantaria no exterior do monumento.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Granito na estrutura, modinaturas, pavimentos, cachorrada, cornija, cruzes, pináculos, colunas do alpendre, pia baptismal, pilares do coro-alto, bacia do púlpito e escadas de acesso, abóbada da capela-mor; madeira nas portas, cabeções dos sinos, guarda e escadas do coro, guarda do púlpito; teia do baptistério, cobertura da nave, retábulos e imaginária; bronze nos sinos; telha de aba e canudo; vidro simples nas janelas.

Bibliografia

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, O Românico in História da Arte em Portugal, vol. 3, Lisboa, 1986; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, O Românico. História da Arte em Portugal, Lisboa, 2001; ALMEIDA, José António Ferreira de [dir.], Tesouros Artísticos de Portugal, Porto, 1988; ALVES, Francisco Manuel, Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança, 2.ª ed., 11 vol., Bragança, 1981-1982; Dicionário enciclopédico das freguesias, 3.º vol., Matosinhos, 1997, p. 129; LIMA, Aida Sofia, Onde Nuno Álvares Pereira rezou, in Mensageiro de Bragança, 23 Novembro 2006; LOPO, Albino dos Santos Pereira, Apontamentos Arqueológicos, Braga, 1987; OLIVEIRA, Marta M. Peters Arriscado de Oliveira, AFONSO, José Ferrão Afonso, Igrejas colunárias com tectos de madeira, in Revista Monumentos, nº 32, Lisboa, Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, dezembro 2011, pp. 96-107; PEREIRA, Fernando, Pintura Maneirista nos Concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro, in Brigantia, vol. XII, n.º 1, Bragança, 1992.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; Arquivo Paroquial de Azinhoso: Livro de Contas da Confraria do Santíssimo Sacramento (1712-1780)

Intervenção Realizada

DGEMN: 1966 / 1968 - consolidação das aduelas do arco posterior da nave, reparação da cobertura e conclusão do forro, assentamento de telha tipo "romana", limpeza das cantarias, arranjo de vitrais para as frestas e rosácea da nave, adaptação do lavabo na sacristia; 1969 / 1970 - reparação do acesso à torre sineira; 1994 - instalações eléctrica e sonora; beneficiações da cobertura e tecto; 2001 - arranjo na estrutura do campanário.

Observações

*1 - A antiguidade do culto a Santa Maria de Azinhoso em documentos medievais, também venerada como Nossa Senhora da Encarnação, remontaria, segundo Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, à época da monarquia galaico leonesa, afirmando ainda que, em 1114, o local é nomeado como sendo um dos limites do arcebispado bracarense. *2 - O túmulo do filho de D. Frei Luís Eanes de Madureira, vigário-geral da arquidiocese de Braga, também chamado Luís Eanes, ou Anes, de Madureira, integrou o arcossólio da rasgado no lado da Epístola, junto à porta travessa que dava comunicava com o recinto do paço.

Autor e Data

Ernesto Jana 1994 / Paula Noé 1996 / Marisa Costa 2001/ Filipa Avellar e Lina Oliveira 2004

Actualização

 
 
 
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