Ponte de Manhouce

IPA.00004794
Portugal, Viseu, São Pedro do Sul, Manhouce
 
Ponte de arco seiscentista, de guardas reconstruídas. Construída sobre pré-existência romana.
Número IPA Antigo: PT021816070010
 
Registo visualizado 1383 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Transportes  Ponte / Viaduto  Ponte pedonal / rodoviária  Tipo arco

Descrição

Ponte de um arco simples de volta inteira, assente directamente em alicerce de rocha emergente do leito e margens do rio, com 18,5 m. de comprimento. Formado por uma fiada de aduelas paralelepipédicas com pedra de fecho talhada em forma de cunha. O preenchimento lateral e superior do arco é feito por blocos de pedra de formas irregulares de aparelho ordinário, e eleva-se 1,50 m acima da pedra de fecho. As guardas são de uma fiada única de blocos aparelhados em paralelepípedos de dimensões desiguais. Pavimento de terra. No intradorso do arco, a 1m da linha de água, 3 blocos com perfurações quadrangulares de cada lado.

Acessos

À saída de Manhouce, na direcção N., para Vale de Cambra e Arouca, sobre a ribeira de Manhouce, afluente do rio Teixeira

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982

Enquadramento

Peri-urbano. Isolada, em pequeno vale, a ligar as margens, em declive pouco acentuado, parcialmente cultivadas, na proximidade de casas de habitação, servida por caminho de terra batida à direita da estrada que lhe corre paralela, desnivelada.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: ponte

Utilização Actual

Transportes: ponte

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

PEDREIRO: Francisco Homem da Rocha.

Cronologia

Séc. 2 a.C. / 1 d.C. - prováveis balizas cronológicas da construção da primitiva Ponte de Manhouce integrada na Estrada Imperial, denominada Via Cale, que ligava Emerita Augusta (Mérida) a Bracara (Braga), passando por Viseu; 1689, 27 Abril - Manuel Álvares da Cunha arrematara, em Viseu, a construção de três pontes, por 890$000, duas em Manhouce e outra em Trapa, sendo duas delas para dar a Francisco Homem da Rocha; séc. 19 - a estrada ainda era utilizada por almocreves e gado bovino, considerada a principal via de acesso do interior ao Porto, conhecida por Estrada dos Almocreves ou Estrada do Peixe; 1975 - a Ponte foi mutilada e carregada com 2m de aterro e pedras para a nivelar relativamente à estrada.

Dados Técnicos

Estrutura autoportante.

Materiais

Granito

Bibliografia

BEATO, António Gomes, Manhouce (Notas para a sua História), Beira Alta, vol. 11, Viseu, 1952, pp.19-23; Pontes Romanas de Portugal, [dir. Paulo Mendes Pinto], Lisboa, 1998; RIBEIRO, Aníbal Soares, Pontes Antigas Classificadas, Lisboa, 1998; ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, vol. I, Viseu, 2001, p. 246.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH

Intervenção Realizada

DGEMN: 1982 - remoção do entulho que a preenchia, reconstrução das guardas, construção de uma estrada alternativa.

Observações

Autor e Data

Lina Marques 1998

Actualização

 
 
 
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