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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
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Descrição
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Fonte de planta rectangular e alto espaldar com tanque estreito e de todo o comprimento do espaldar, formado por paredes em cantaria. Ao centro e na parte inferior do espaldar uma bica em cantaria vaza a água para o tanque. Na parte superior e colocado centralmente um painel figurativo, emblemático de 9X9 azulejos com friso de óvalos a todo à volta, assente em espaldar de fontanário. Representa as armas da cidade de Alcácer do Sal, descrevendo a vida do rio Sado durante o período romano: caravela com mastro grande encimado pelo escudo de Portugal coroado, assente sobre cruz de Santiago, ordem a que a vila pertencia; castelos na popa e na proa, sobrepujada de cartela onde se lê: SALATIA URBS: / IMPERATORIA / 1S92. Em policromia de azul, amarelo, verde e vinoso. |
Acessos
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Largo Professor Dr. Francisco Gentil (Largo Aragão Mascarenhas) |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, adossado, integrado num largo do núcleo urbano. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Azulejadores de Lisboa com tradição flamenga (Simões, 1990) |
Cronologia
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1592 - Data inscrita no painel *1 |
Dados Técnicos
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Assente em parede autoportante |
Materiais
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Azulejo |
Bibliografia
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SERRÃO, Vítor, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; ARRUDA, Luísa, Formas Hispânicas. Azulejaria portuguesa dos séculos XV e XVI; Paulo Pereira (direcção), História da Arte Portuguesa, vol. 2, Lisboa, 1995. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - o Painel depois de uma tentativa frustada de ser retirado para restauro e para posterior colocação no Museu de Alcácer do Sal, para protecção, permaneceu onde sempre esteve, ficando no museu a cópia que o substituiria no fontanário. No entanto, a parede que o suporta teria caído há alguns anos e os historiadores pensam que teria havido substituição de alguns azulejos, pois o URBS que hoje se vê não terá grafia de quinhentos; *2 - na opinião de Simões (1990) ainda que atribuíveis a azulejadores de Lisboa com tradição flamenga, não podem ser atribuídos a Francisco de Matos, por comparação com trabalho seu em São Roque. |
Autor e Data
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Albertina Belo 1998 |
Actualização
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