Fonte do Chafariz / Fonte com Painel de Azulejos

IPA.00004680
Portugal, Setúbal, Alcácer do Sal, União das freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana
 
Arquitectura infraestrutural, maneirista. Painel maneirista, chão com desenho erudito figurativo, com figura central.
Número IPA Antigo: PT041501010035
 
Registo visualizado 463 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Hidráulica de elevação, extração e distribuição  Chafariz / Fonte  Chafariz / Fonte  Tipo espaldar

Descrição

Fonte de planta rectangular e alto espaldar com tanque estreito e de todo o comprimento do espaldar, formado por paredes em cantaria. Ao centro e na parte inferior do espaldar uma bica em cantaria vaza a água para o tanque. Na parte superior e colocado centralmente um painel figurativo, emblemático de 9X9 azulejos com friso de óvalos a todo à volta, assente em espaldar de fontanário. Representa as armas da cidade de Alcácer do Sal, descrevendo a vida do rio Sado durante o período romano: caravela com mastro grande encimado pelo escudo de Portugal coroado, assente sobre cruz de Santiago, ordem a que a vila pertencia; castelos na popa e na proa, sobrepujada de cartela onde se lê: SALATIA URBS: / IMPERATORIA / 1S92. Em policromia de azul, amarelo, verde e vinoso.

Acessos

Largo Professor Dr. Francisco Gentil (Largo Aragão Mascarenhas)

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, adossado, integrado num largo do núcleo urbano.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Hidráulica: chafariz

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Azulejadores de Lisboa com tradição flamenga (Simões, 1990)

Cronologia

1592 - Data inscrita no painel *1

Dados Técnicos

Assente em parede autoportante

Materiais

Azulejo

Bibliografia

SERRÃO, Vítor, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; ARRUDA, Luísa, Formas Hispânicas. Azulejaria portuguesa dos séculos XV e XVI; Paulo Pereira (direcção), História da Arte Portuguesa, vol. 2, Lisboa, 1995.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

*1 - o Painel depois de uma tentativa frustada de ser retirado para restauro e para posterior colocação no Museu de Alcácer do Sal, para protecção, permaneceu onde sempre esteve, ficando no museu a cópia que o substituiria no fontanário. No entanto, a parede que o suporta teria caído há alguns anos e os historiadores pensam que teria havido substituição de alguns azulejos, pois o URBS que hoje se vê não terá grafia de quinhentos; *2 - na opinião de Simões (1990) ainda que atribuíveis a azulejadores de Lisboa com tradição flamenga, não podem ser atribuídos a Francisco de Matos, por comparação com trabalho seu em São Roque.

Autor e Data

Albertina Belo 1998

Actualização

 
 
 
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