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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
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Descrição
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Planta longitudinal, composta de 3 corpos, articulados em sequência, irregular; de espaldar, plano, 3 panos murários com verticalidade; delimite lateral por 2 muretes curvos, partindo de pilastras coroadas por fogaréus que delimitam os 2 tanques de água laterais. Toda a caixa murária é coroada por platibanda decorada, sobre cornija de ressalto. Corpo central avançado, entre pilastras colossais, toscanas, duplicadas e grupadas, encimadas por fogaréus; delimitado por pequeno muro ornado de rendilha de dente de cão; coroado por frontão triangular, cujos vértices são rematados por fogaréus, decorado com medalhão oval onde se lê: PUBLICAEUTILLITATE / C.D. / S.P.Q.R. / SUBAUSPICII MARIAI / MDCCXCII. Plano superior decorado com baixo e alto relevos com as armas da soberana, e coroa real em destaque; plano inferior com 2 carrancas no remate das bicas de saída da água que cai em pequeno tanque, situado a nível inferior do pavimento da fonte; frente a este corpo, 6 frades de pedra, altos, com outros tantos mais baixos, de resguardo àqueles; no pano do corpo da direita, uma porta que dá acesso à mae-de-água; em ambos os panos laterais, decoração ovalada com as armas antigas da vila em baixo relevo. Alçado posterior liso de alvenaria rebocada. |
Acessos
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Largo do Chafariz de D. Maria I |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Deliberação da Assembleia Municipal de Palmela de 30 outubro 2007 / MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 662/2012, DR, 2.ª série, n.º 215 de 07 novembro 2012 |
Enquadramento
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Urbano, em meia-encosta, à entrada da cidade, em cruzamento de vias; adossado à direita a edifício de 2 pisos, espaldar adossado a escadaria numa encosta; separado da via pública por passeio de pedras de corte tosco, irregular. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Hidráulica: chafariz |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1792 - Inauguração do chafariz mandado construir por D. Maria I no local onde fora erguido outro, por ordem do Mestre da Ordem de Santiago, D. Jorge; 2007, 26 setembro - deliberação camarária para classificação do imóvel como Interesse Municipal; 2008, 16 janeiro - proposta da Câmara Municipal de Palmela para classificação do imóvel como Imóvel de Interesse Público; 29 agosto - proposta de abertura do processo de classificação da DRCLVTejo; 5 setembro - despacho de abertura do processo de classificação da Subdirectora do IGESPAR, I.P.; 14 novembro - edital camarário com classificação do imóvel como de Imóvel Municipal; 2011, 14 dezembro - proposta da DRCLVTejo para a classificação do imóvel como Monumento de Interesse Público e definição da respetiva Zona Especial de Proteção ; 19 dezembro - parecer favorável da SPAA do Conselho Nacional de Cultura à classificação do imóvel e definição de Zona Especial de Proteção da SPAA do Conselho Nacional de Cultura; 2012, 29 maio - Anúncio n.º 11817/2012, DR, 2.ª série, n.º 104, com projeto de decisão relativo à classificação do imóvel como Monumento de Interesse Público e à fixação da respetiva Zona Especial de Proteção. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Cantaria de calcário, alvenaria |
Bibliografia
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FORTUNA, António Matos, Monografia de Palmela - 1, Memórias Paroquiais, Palmela, 1982; IDEM, Monografia de Palmela - 2, Quando se levantou o Chafariz - Reinado de D. Maria I, Palmela, 1994. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IAN/TT, Desembargo do Paço, Ilhas, M.443, doc. 32. |
Intervenção Realizada
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Observações
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A construção orçou em 4.000 reis e foi estipulado uma "finta" à população destinada à sua fábrica. Os tanques que possui eram usados como bebedouros para o gado. |
Autor e Data
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Albertina Belo 1998 |
Actualização
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