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Edifício e estrutura Edifício Residencial multifamiliar Edifício Edifício residencial
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Descrição
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Registo de azulejos recortado, com 21 x 11 azulejos, representando Nossa Senhora da Conceição sobre a lua, no acto de pisar a serpente, de mãos postas, envolta num manto esvoaçante e coroada por estrêlas; enquadra a figura da virgem cercadura de fina moldura linear ladeada por 2 pilastras com obeliscos assentes em plintos e encimadas por jarros floridos, cujas flores se prolongam até ao frontão redondo, ladeado por volutas, que encima o quadro; na parte inferior uma oval amparada também por volutas invertidas. Na cercadura estão figurados vários emblemas das litanias da Virgem - o sol, a lua, o poço, o vaso de incenso - além de uma cabeça de anjo enquadrada por plumas. A cercadura é polícroma, a representação da Virgem em azul sobre o esmalte branco. |
Acessos
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Rua Mendes Pedroso, n.º 11 |
Protecção
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Incluido na zona de protecção da Igreja de São Nicolau (v. PT03141620033) |
Enquadramento
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Aplicado na fachada principal de um prédio de 3 pisos, com sacadas em ferro forjado nas janelas, em frente à fachada lateral da igreja de São Nicolau (v. PT03141620033). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: edifício |
Utilização Actual
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Residencial: edifício |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Francisco Jorge da Costa (conjectural) |
Cronologia
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Séc. 18 (último quartel) - data provável de realização. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Azulejo polícromo e azul sobre fundo em esmalte branco. |
Bibliografia
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FEIO, A. Areosa, Santarém, princesa das nossas vilas, Santarém, 1929; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Santarém, vol. 3, Lisboa, 1949; CUSTÓDIO, Jorge, Registo de azulejos recortado in Património Monumental de Santarém, Santarém, 1997. |
Documentação Gráfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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O gosto pelos registos devocionais em azulejo, aplicados nas fachadas de habitações, surge a partir do terramoto de 1755, invocando normalmente a protecção contra os malefícios a ele associados, mas figurando igualmente com frequência a Virgem ou a Virgem com o Menino; em finais do séc. 18 são comuns os registos imitando pequenos oratórios. |
Autor e Data
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Filomena Bandeira / Isabel Mendonça 1997 |
Actualização
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