Pelourinho de Mós

IPA.00000460
Portugal, Bragança, Torre de Moncorvo, Mós
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco cilíndrico, com soco quadrangular e fuste octogonal, rematando em cilindro, com pequena pirâmide no topo.
Número IPA Antigo: PT010409130032
 
Registo visualizado 382 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Pelourinho de que se conservam sete fragmentos: (1) base tronco-piramidal, moldura e base da coluna decorada com motivos lanceolados; (2) troço do fuste não decorado, de superfície plana, prismático, de secção hexagonal, liso; (3) outro troço do fuste; (4) outro troço do fuste; (5) moldura; (6) capitel prismático decorado com motivos encordados; (7) remate piramidal.

Acessos

EN 220 (Torre de Moncorvo - Mogadouro / Freixo de Espada-à-Cinta), EM para Mós. VWGS84 (graus decimais) lat.: 41,159468; long.: -6,907996 (ao lugar)

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano. Seis dos fragmentos que compunham o antigo pelourinho encontram-se depositados na sede da Junta de Freguesia enquanto um outro, que constituía o capitel, se encontra em Torre de Moncorvo à guarda do futuro Museu Municipal, esperando ser erguidos na praça da aldeia de Mós.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1162 - concessão de foral por D. Afonso Henriques; 1241, Janeiro - D. Sancho II concede foral à povoação; 1512, 04 Maio - concessão de foral novo por D. Maneul I; provável construção do pelourinho; 1758, 31 Março - segundo o cura Pedro Domingues Cabral nas Memórias Paroquiais, a freguesia tinha como donatário o Senhor da Casa de Vila Flor, na data o fidalgo António de Sampaio, e pertencia à comarca de Torre de Moncorvo; tinha 111 vizinhos e 314 pessoas; tinha juízes ordinários e câmara, que na época eram colocados pelo rei, por o donatário não ter as "doações correntes"; 1830 - ainda se encontrava erguido na praça da antiga vila de Mós, diante da casa da câmara e cadeia, tendo o concelho gasto 1200 réis em (baeta preta) para o cobrir em luto pela morte da rainha Carlota Joaquina; 1899 - já estava apeado encontrando-se as sua pedras em casa dos herdeiros do Doutor Gabriel.

Dados Técnicos

Fragmentos.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; DEUS, Valdemar Alberto de, O Pelourinho de Mós um achdo importante, Brigantia, 12 (3), Julho - Setembro, Bragança, 1992; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1992 - foram recolhidas 6 pedras pertencentes ao antigo pelourinho por Valdemar Alberto de Deus num muro da aldeia tendo passado a estar à guarda da Junta de Freguesia.

Observações

Até muito recentemente conservavam-se na praça de Mós, vestígios do soco quadrado com dois degraus e no centro da qual existia um Olmo (DEUS 1992 / 220).

Autor e Data

Paulo Amaral e Paulo Dordio 1995

Actualização

 
 
 
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