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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Casa abastada
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Descrição
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Planta longitudinal composta, volumes articlados a S.; massas dispostas na horizontal em dois pisos; cobertura diferenciada em telhados de tesoura e de duas águas. Fachada principal voltada a N., delimitada por pilastras de cantaria, soco de massa, friso divisório dos pisos e cimalha com beirado; no piso térreo sobressai no eixo um portal de grandes dimensões, emoldurado de verga recta arquitravada e dois óculos elípticos; no andar nobre dez janelas de sacada de verga recta arquitravda com guardas de ferro forjado nos balcões e no eixo a pedra de armas, dos Pantojas. Fachada posterior com dois pisos delimitados por pilastras, soco e cimalha com platibanda, três portas e uma fresta no piso térreo e três janelas no andar nobre, uma de verga recta e duas com arco pleno inseridas em sacada de betão. INTERIOR: o portal dá acesso ao andar nobre através de átrio com escadaria em dois lanços com dois painéis de azulejos figurativos reaproveitados de templo cristão; salas de aparato intercomunicantes abrindo para a fachada principal, destacando-se na cobertura de duas delas a pintura a óleo sobre madeira do brasão dos Pantojas. |
Acessos
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Rua de Santo António, nº 26 a 28; Rua Rebelo da Silva, n.º 31 a 33 |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 91/2014, DR, 2.ª série, n.º 28 de 10 fevereiro 2014 |
Enquadramento
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Urbano, flanqueado, no centro Histórico (v. PT050805050140), num quarteirão da antiga Mouraria, com duas fachadas para a via pública. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: associação cultural e recreativa / Comercial: loja |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 17 - data provável da construção do edifício; séc. 18, 2º quartel - Damião António de Lemos Faria e Castro habita esta casa e manda colocar sobre o portal o seu brasão; Séc. 18, meados - execução da pintura do brasão no tecto de uma das salas; 1917 - instalação do Clube Farense, que promove obras de adaptação; 1995, 19 de Janeiro - proposta a classificação pelo Prof. Horta Correia; 1995, 07 novembro - despacho de abertura do processo de classificação; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n. 206, publicado nesta data. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Estrutura em alvenaria rebocada e pintada de branco; cantaria calcária em molduras; ferragens nas guardas dos balcões; azulejos na escada de acesso ao andar nobre; telhas de canudo na cobertura. |
Bibliografia
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FRANCO, Mário Lyster, Um historiador algarvio do séc. 17, Faro, 1982; LAMEIRA, Francisco Ildefonso C., Faro-Edificações Notáveis, Faro, 1995; IDEM, O Palácio de Estoi, Faro, 1996; PAULA, Rui M. e PAULA, Frederico, Faro Evolução Urbana e Património, Faro, 1993. |
Documentação Gráfica
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CMF |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Francisco Lameira 1996 |
Actualização
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