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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja
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Descrição
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| Planta longitudinal, composta, massas simples dispostas na vertical. Cobertura diferenciada em telhado de duas águas. Fachada principal a N., com dois pisos. No primeiro, o acesso do edifício por grande arco de volta perfeita, fechado por cancelas de ferro forjado que abrem para o vasto alpendre que antecede a portaria. O segundo piso tem janelão simples, com gradeamento em ferro, remate triangular encimado por cruz em pedra. Rodapé, pilastras e decoração do arco principal de entrada pintados com cal e pigmento. O alpendre, que antecede a portaria, tem planta rectangular, coberta em abóbada, sobre a qual foi construído o coro alto, e rodapé de azulejos monocromos. Na Fachada E. existe uma estação da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, trabalho simples em mármore branco regional. Interior: nave de planta rectangular e abóbada de meio canhão, lisa, lambril de azulejos monocromos (azul e branco) de motivos naturalistas, interrompido por dois altares laterais de madeira com pilastras de sanefas e grinaldas douradas. A proteger a entrada, guarda vento rectangular, em madeira, com o escudo da Venerável Ordem Terceira pintado no tecto. No eixo da nave, a única sepultura pavimentar da igreja, em mármore com inscrição. Coro-alto decorado por pinturas geometrizantes e ante coro com grade de madeira. Coro-baixo, de planta rectangular e abóbada de berço, todo revestido a pintura mural, com grinaldas e painéis geométricos e tecto composto pelo emblema da Ordem Carmelita. Possui três nichos envidraçados sob os quais foi, há poucas décadas colocado um altar em madeira pintada de branco e dourado. Tem porta de acesso ao antigo colégio do orfanato. Capela-mor antecedida de arco mestre redondo, de estuques amosaicados. Planta rectangular com abóbada de berço caiada de branco e ornamentada em relevo pelo emblema dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. Retábulo de talha dourada, com colunas e frontão recurvo, ornado de meias pilastras e lambrequim centrado pela Coroação da Virgem (pintura sobre tela). Sacristia de planta rectangular e abóbada de berço, caiada, iluminada por pequena janela a E. com gradeamento em ferro e porta a N. de acesso a um pequeno logradouro. Porta de ligação da sacristia à igreja é de madeira almofadada com tabelas em losango, rectangulares e cunhas estilizadas. Na passagem da sacristia ao trono, o lavabo em mármore branco decorado por volutas com enrolamento encimado ao centro pela cruz. |
Acessos
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| Avenida Dr. Barahona |
Protecção
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Enquadramento
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| Urbano. Adossada a O. ao edifício do antigo colégio - orfanato da Senhora da Saúde, tem a frontaria para a Av. Dr. Barahona na zona em que esta inflecte e alarga, formando uma pequena praça pública arborizada e transformada em parque estacionamento automóvel. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 17 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| Sec. 17 - construção da igreja; 1700 - azulejos do guardavento; 1800 - prováveis obras de melhoramento no edifício, construção do coro alto; 1833 - construção do coro de baixo; 1994, 28 fevereiro - Despacho de abertura do processo de classificação pelo Presidente do IPPAR; 2009, 18 junho - Despacho de encerramento da classificação pelo Diretor do IGESPAR. |
Dados Técnicos
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| Estrutura de paredes portantes, com tectos em abóbadas e coberturas de pendentes com telhas |
Materiais
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| Alvenarias rebocadas e caiadas, madeira, mármore em pavimentos e molduras de portas |
Bibliografia
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| BARATA, António F., O Alentejo histórico, religioso, civil e industrial, 1893; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, Vol. 1, Lisboa, 1978. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID; CMR |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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| CMR |
Intervenção Realizada
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Observações
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| Dois lustres de cristal e aros de metal dourado e par de credências de madeira pintada (capela - mor); paramenteiro setecentista de madeira almofadada e concepção invulgar, dois quadros de pintura sobre tábua, maneiristas, representando Santa Catarina de Alexandria e Santa Luzia (sacristia). Imaginária com interesse artístico: São Bento, dourado, Santo António, São Brás, Virgem Orante e a Piedade. |
Autor e Data
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| Paula Amendoeira 1998 |
Actualização
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