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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal, de nave com cinco tramos, capela-mor de planta quadrada, capelas colaterais e baptistério. Volumes articulados, massas dispostas na horizontal. Cobertura diferenciada em telhado e emcúpulas hemisféricas com telhados de linhas radiadas nas capelas colaterais. Fachada principal a S. de frontão simples triangular terminado por uma cruz. Fachada lateral E. com acesso directo à igreja através de pequena porta. Fachada lateral O. com acesso secundário à igreja através da porta de uma pequena sacristia. Fachada posterior limitada por duas torres cilíndricas com fecho cónico, coroadas por merlões chanfrados, correspondentes ao corpo inicial do edifício. INTERIOR: espaço diferenciado através das duas capelas colaterais uma marcada pela colunata original de colunas toscanas de granito caiado (capela de Cristo crucificado) e a outra por arcos plenos apoiados em pilastras de alvenaria, fechada por gradeamento de madeira (capela de Nossa Senhora do Rosário). Cobertura em abóbada. A iluminação é dada por frestas góticas. Capela-mor com paredes decoradas por pinturas murais. |
Acessos
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EM que liga Reguengos a Monsaraz, c. de 1,5Km depois de São Pedro do Corval uma saída à direita para uma estrada de terra que conduz directamente à ermida. |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 404/2010, DR , 2.ª série, n.º 114, de 15 de junho de 2010 |
Enquadramento
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Rural, isolado, implantado sobre aterro artificial. Existem ainda em volta algumas construções que fariam parte de um núcleo populacional anterior, uma ainda habitada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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Religiosa: capela |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Évora) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1534 - Primeira visitação eclesiástica ao templo, de fundação desconhecida, por determinação do bispo infante D. Afonso de Portugal; Séc. 17 - Intensificação do culto em honra de Nossa Senhora do Rosário motivou a crismação popular do edifício com o nome desta santa; 1707 - Notícia dos senhorios da Comenda da Ordem de Cristo instituida pelo duque de Bragança na casa dos Condes das Galveias; 1754 e 1802 - Renovação da Comenda; 1755 - Sofreu danos consideráveis com o terramoto que provocou fendas no presbitério e destruiu grande parte do frontaria posteriormente reconstruída; na capela colateral de Nossa Senhora do Rosário a colunata foi substituida por arcos plenos apoiados em pilastras de alvenaria trabalhada; os nichos do altar foram também construidos neste período; 1989 - Processo de classificação iniciado pelo IPPC; 1996 - no decorrer de obras de caiação do edifício foram identificadas pinturas murais a fresco nas paredes da igreja, provavelmente quinhentistas, o que desencadeou o pedido de classificação do imóvel pela Confraria de Nossa Senhora do Rosário; 1996, 20 novembro - Proposta de abertura do processo de classificação pelo IPPAR/DRÉvora; 1996, 21 novembro - Despacho de abertura do processo de classificação pelo Vice-Presidente do IPPAR; 2000, 23 março - Proposta do IPPAR/DRÉvora para a classificação como IIP - Imóvel de Interesse Público; 2003, 07 maio - Parecer favorável à classificação pelo Conselho Consultivo do IPPAR; 2003, 23 maio - Despacho de homologação da classificação pelo Ministro da Cultura; 2007, 24 de julho - Proposta de ZEP pela DRCAlentejo; 2008, 12 novembro - Parecer favorável à ZEP pelo Conselho Consultivo do IGESPAR; 2009, 02 setembro - Despacho de homologação da ZEP pelo Ministro da Cultura. |
Dados Técnicos
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Paredes portantes reforçadas por contrafortes cilíndricos e travados por tectos em abóbada sob cobertura de pendentes e cúpulas. |
Materiais
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Alvenarias mistas de pedra argamassada e outros materiais, rebocadas e caiadas no interior e no exterior. Abóbadas e cúpulas em tijolo maciço. Cobertura em telha de canudo. Pavimentos interiores e exteriores em lages de xisto, caixilharia em madeira pintada. |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora, Lisboa, 1978. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IPPAR: DRE (processo de classificação do imóvel). |
Documentação Administrativa
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IPPAR: DRE (processo de classificação do imóvel); CMRM |
Intervenção Realizada
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Na sequência da destruição provocada pelo terramoto de 1755 o edifício sofreu algumas alterações. Toda a frontaria foi remodelada. Na capela colateral de Nossa Senhora do Rosário a colunata foi substituida por arcos plenos apoiados em pilastras de alvenaria trabalhada. Os nichos do altar foram também construidos neste período. Actualmente a comunidade promove regularmente, com a colaboração da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz a manutenção do edifício. |
Observações
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A ermida é local de peregrinação devido ao culto local de Nossa Senhora do Rosário. Até há muito pouco tempo o interior da ermida estava quase repleto de ex-votos, de agradecimentos de curas e principalmente de preces que confirmam a fé religiosa em Nossa Senhora do Rosário, divulgada a partir da publicação do Santuário Mariano de Frei Agostinho de Santa Maria, em 1718. |
Autor e Data
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Paula Amendoeira 1997 |
Actualização
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