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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja de Confraria / Irmandade Misericórdia
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Descrição
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Planta longitudinal composta, por nave única, sacristia e anexo a E.. Cobertura diferenciada para a nave em telhado de quatro águas e para a sacristia e anexo, em dois telhados de uma água, diferenciados. Fachada principal orientada a E., de um pano rematado por cornija e beirado definido por dois contrafortes, com portal de mármore, de verga recta, mainelado, enquadrado por pilastras coríntias encimadas por urnas com decoração de troféus e grinaldas em baixo-relevo e sobrepujado por nicho ladeado por pilastras encimadas por urnas e emoldurado por volutas que suportam uma verga saliente, de cantaria; volumr do anexo rasgado por portão e o da sacristia por janela no piso superior. Alçado S. de três panos, rematados superiormente por cornija e beirado, separados por contrafortes, a que se adossam a sacristia, com porta e janela no piso térreo, e anexo cego. Alçado O. acompanhando o desnível da rua, de um só pano, cego, rematado superiormente por cornija e beirado e definido por três contrafortes. Alçado N. de três panos, rematados superiormente por cornija e beirado e separados por contrafortes, tendo uma janela no terceiro pano. INTERIOR: nave única, sem capela-mor diferenciada, tendo nos quatro cantos trompas com mísulas e chaves, que fazem a transição da planta rectangular para uma planta oval. Cobertura em telhado com estrutura de madeira apoiada em três asnas e telha vã. Entrada resguardada por guarda-vento em madeira com dois compartimentos laterais. Na parede do lado da Epístola rasga-se porta de acesso à sacristia. Paredes totalmente revestidas de pinturas murais sob várias camadas de cal. |
Acessos
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Largo da Igreja |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 505/2011 DR, 2.ª série, n.º 76 de 18 abril 2011/ Incluído no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em destaque em pequena praça, em pleno centro histórico (v. PT040211050033). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja de confraria / irmandade |
Utilização Actual
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Política e administrativa: sede de organização político-partidária |
Propriedade
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Privada: Misericórdia |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 16, segunda metade - construção; Séc. 20, 2º metade - profanação da igreja; a sacristia foi acrescida de um segundo piso e recebeu outras transformações, incluindo o acrescente de um corpo destinado a garagem; 1991, c. de - retirada a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia, que sobrepujava o portal, sendo transferida para a sede da Santa Casa da Misericórdia; 1998 - Processo de classificação iniciado pelo IPPAR/DRÉvora; 2000, 25 de Agosto - incluído no PDM de Odemira, Resolução nº 114/2000, DR n.º 196; 2000, 29 setembro - Proposta de classificação pelo IPPAR/DRÉvora; 2000, 16 outubro - Despacho de abertura do procedimento de classificação pelo Vice-Presidente do IPPAR; 2005, 5 agosto - Proposta do IPPAR/DRÉvora para a classificação como IIP - Imóvel de Interesse Público; 2006, 10 março - o IPPAR devolve à DRÉvora a proposta de classificação para esta juntar proposta de ZEP; 2007, 8 julho - Proposta de ZEP pelo IPPAR/DRÉvora; 2007, 19 março - Parecer favorável à classificaçãoe à ZEP pelo Conselho Consultivo do IPPAR; 2007, 22 outubro - Despacho de homologação da classificação e da ZEP pelo Secretário de Estado da Cultura. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Paredes de alvenaria de pedra e cal, portal de cantaria, pavimento de tijoleira. |
Bibliografia
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QUARESMA, António Martins, Odemira. Subsídios para uma Monografia, vol.1, Odemira, 1989. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Séc. 20, meados - diversas obras de recuperação, incluindo ampliação dos anexos e colocação de nova cobertura. |
Observações
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Autor e Data
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José Falcão e Ricardo Pereira 1996 |
Actualização
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