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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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| Planta longitudinal, escalonada, composta por nártex, nave e capela-mor, mais estreita, tendo adossada, do lado esquerdo, a sacristia. Volumes articulados com coberturas diferenciadas, sendo a do nártex, a da nave e a da capela-mor de duas águas e de uma água a da sacristia. Fachada principal voltada a O., de um pano definido por pilastras encimadas por pináculos piramidais, rasgada por arco de volta perfeita e encimada por cornija com beirado. Em segundo plano, no topo da nave, de empena triangular, eleva-se o campanário enquadrado por pináculos piramidais nos acrotérios laterais, rasgando-se um portal de verga recta. Alçado lateral S. de quatro panos definidos por pilastras encimadas por pináculos piramidais, sendo o primeiro pano rasgado por arco de volta perfeita, de acesso ao nártex. Alçado E. de dois panos definidos por pilastras encimados por pináculos piramidais, sendo o primeiro pano rematado por empena. Alçado lateral N. de três panos definidos por pilastras encimadas por pináculos piramidais, sendo o primeiro rasgado pela janela da sacristia e o terceiro rasgado por um arco de volta perfeita de acesso ao nártex. INTERIOR de um só nave, coberta por abóbada de berço e com pavimento de tijoleira. Nas paredes, vêem-se vestígios de pinturas murais, com grandes painéis figurando cenas da vida de Santo António sobre lambrim que imita silhares de azulejaria. Acesso à capela-mor por arco triunfal de volta perfeita, sendo o interior daquela abobadado e conservando-se apenas, antecedidos por um degrau, o altar de alvenaria com um nicho. |
Acessos
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| EN 387, por caminho vicinal na continuação do acesso ao Cemitério Público, junto ao marco geodésico. |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Rural, em destaque, isolado no alto de um monte, dominando a paisagem envolvente, rodeada por adro murado, antecedido por cruzeiro, e tendo contíguas as antigas dependências das casas do ermitão e dos romeiros, profundamente arruinadas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: capela |
Utilização Actual
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| Religiosa: capela |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Beja) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ENTALHADORES: Mestres António Antunes e Matias da Costa |
Cronologia
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| Séc. 17, inícios - construção e execução das pinturas murais; 1700, 13 de Fevereiro - encomenda, aos mestres entalhadores António Antunes e Matias da Costa, do retábulo de talha dourada, desaparecido em época desconhecida; 1756, c. de - recuperação geral; 1980, inícios da década de - o recheio sumptuário é queimado por ciganos. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Paredes de alvenaria de pedra e cal, rebocadas e caiadas, cobertura em telha de canudo, pavimento de tijoleira, portal e elementos secundários de cantaria, pinturas murais. |
Bibliografia
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| ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Beja, Lisboa, 1992. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| Junta de Freguesia de Vila de Frades: 1982 - reparação geral do edifício e conservação parcial das pinturas murais, com o apoio da Divisão de Pintura Mural do Instituto de José de Figueiredo. |
Observações
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Autor e Data
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| José Falcão e Ricardo Pereira 1997 |
Actualização
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| Paula Figueiredo 2001 |
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