Pelourinho de Couto de Baixo

IPA.00004247
Portugal, Viseu, Viseu, Coutos de Viseu
 
Pelourinho quinhentista, de roca prismática, com soco quadrangular, de onde evolui fuste cilíndrico e bloco com a mesma secção, com colunelos adossados, encimado por esfera. O capitel tem certa analogia com o Pelourinho do Casal do Meio (v. PT021817070002). A bola de pedra ou esfera achatada é semelhante ao do Ladário (v. PT021817090005).
Número IPA Antigo: PT021823110007
 
Registo visualizado 351 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo roca

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco tronco-cónico *2, onde assenta fuste cilíndrico. A 1,40 m. altura, do lado N., uma pequena argola de ferro chumbada à coluna. Capitel constituído por bloco prismático quadrangular, de esquinas afeiçoadas em salientes colunelos adossados e orientadas segundo os pontos cardeais. Como remate, uma bola de pedra ou esfera achatada no centro da secção do capitel.

Acessos

EN 337-1 Viseu-Vouzela, à esquerda para Couto de Baixo, na Rua do Castro, Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,658007, long.: -8,006583

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231,de 11 outubro 1933

Enquadramento

Destacado em superfície quase plana, isolado em espaço delimitado por edifícios, entre os quais a Igreja do lugar *1.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 15 / 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1258 - a terra era cabeça dos Coutos de Santa Eulália, a que também pertencia Couto de Esteves, ou Couto de Rio de Asnos, pertencente ao Mosteiro de Lorvão, posse confirmada por D. Afonso III; séc. 15 / 16 - construção do pelourinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 180 fogos, pertence ao rei; tem um juiz ordinário, um vereador, um procurador do concelho e um almotacé; séc. 19 - a transferência da primitiva localização, originou o desaparecimento da plataforma de sustentação e a sua substituição.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Em cantaria de granito; gatos em ferro.

Bibliografia

MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; VALE, A. de Lucena, revista Beira Alta, vol. XI, 1952; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/9327510 [consultado em 2 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 12, n.º 429, fl. 2945-2950)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - o local original era mais abaixo do sítio actual, tendo sido deslocado quando se alargou a rua e se fez a fonte. *2 - o soco granítico é um primitivo peso de lagar, em substituição dos demolidos degraus; estes eram em número de três ou quatro, conforme as opiniões, e quadrados; as pedras dos degraus foram utilizadas para a obra da calçada.

Autor e Data

João Carvalho 1996

Actualização

 
 
 
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