Pelourinho de Mira

IPA.00004218
Portugal, Coimbra, Mira, Mira
 
Pelourinho quinhentista, reconstruído recentemente, reaproveitando alguns elementos do primitivo. Não tem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com soco circular e coluna toscana, encimada por capitel alto e remate em tabuleiro circular.
Número IPA Antigo: PT020608010001
 
Registo visualizado 354 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário de pedra de Ançã, com soco circular de um degrau, com rebordo superior duplo, coluna de base circular com tronco de cone com grande estrangulamento formando duas molduras. Fuste cilíndrico com aneletes no terço superior, rematado por coroa de bordos denteados, no meio da qual se eleva uma espada estilizada. Sobre o degrau da plataforma encontra-se uma placa alusiva à reconstrução, com a seguinte inscrição: PELOURINHO RECONSTRUÍDO / E INAUGURADO NAS FESTAS / DE S. TOMÉ 1993 / EM HOMENAGEM AOS HOMENS DE ONTEM / E DE AMANHÃ.

Acessos

Praça da República

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, no centro de um largo ajardinado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17 (conjectural) / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 15 - a povoação pertence aos Senhores de Mira, na pessoa de Gonçalo Tavares; 1514, 27 Agosto - concessão de foral por D. Manuel I; séc. 17 - provável construção da estrutura primitiva; é senhor da vila Manuel de Sousa Tavares; 1644, 02 Abril - carta da rainha D. Luísa de Gusmão ao senado de Mira, a participar a tomada de posse da Casa das Rainhas da vila, por concessão de D. João IV, a que se sucede uma concessão de privilégios; 1708 - a povoação tem 120 vizinhos; 1758, 02 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Tomé Nunes Pereira de Resende, é referido que a povoação, com 679 vizinhos, é da Casa da Rainha; tem juiz ordinário, que assiste ao crime, aos órfãos e às sizas, câmara e cadeia, pertencendo à correição de Coimbra; 1974 - foi destruído; 1993 - data data da reconstrução com aproveitamento de algumas peças originais.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário, pedra de Ançã.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74802 [consultado em 23 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 23, n.º 152, fl. 973-992)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Margarida Alçada 1984 / Cecília Matias 2001

Actualização

 
 
 
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