Pelourinho de Souto

IPA.00004217
Portugal, Viseu, Penedono, Souto
 
Pelourinho seiscentista, de pinha piramidal, com soco quadrangular de quatro degraus, com fuste quadrangular de arestas chanfradas e pequneo tabuleiro onde assenta o pináculo do remate. No tabuleiro ostenta elemento heráldico.
Número IPA Antigo: PT011812090003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, com a altura total de 4,5m e coluna de 3m. É composta por soco quadrangular de quatro degraus de secção quadrada, sendo o inferior incompleto em duas faces pela inclinação do declive. Coluna monolítica, de superfície lisa e de secção octogonal e de base quadrada apontada nos vértices, chanfrando-os. Sobre o fuste apoia-se o remate cujo início constitui o capitel igualmente de secção quadrada como a base da coluna. Alarga-se em ábaco ou mesa quadrada a parte medial do remate, precedida de moldura dupla a contornar o capitel. Da reentrância entre os dois afeiçoamentos em cornija, desenvolve-se molduragem em ordem crescente numa sequência de elementos em listel. Sobre o tabuleiro assenta a pirâmide de base quadrada com moldura circundante. No lado E., escudo com as armas de Portugal.

Acessos

À saída de Penedono, para EN 331, a 700 m para EM; a 4,7 Km, na Praça Vinte e Cinco de Abril. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.019808; long.: -7.354038

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano a meia encosta, destacado, harmonizado e isolado em Largo junto à via pública.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 12 - foral concedido em data incerta; 1218, 03 Fevereiro - confirmado por D. Afonso II; 1514 - pertence a Leomil; séc. 17 - provável construção do pelourinho; a povoação pertence ao Marquês de Marialva; 1708 - tem 150 vizinhos; 1836 - foi extinto o Concelho.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LOURENÇO, Mário A.P., Penedono - Forais, Penedono, 1989; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, in Beira Alta, Vol XX, nº. 3, Viseu, 1961; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74439 [consultado em 28 dezembro 2016].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - segundo Mário Guedes Real, existia policromia vermelha nas cinco Chagas de Cristo no escudo que se adossa ao tabuleiro.

Autor e Data

João Carvalho 1997

Actualização

 
 
 
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