|
Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
|
Descrição
|
O povoado está defendido por duas linhas de muralha, definindo um recinto com um contorno elipsoidal, com uma extensão máxima de c. de 130 m (N. - S.) por 70 (E. - O.). As duas muralhas que conservam em alguns panos uma espessura de c. de 2,5 m e chegando a atingir c. de 3 m de altura, envolvem o ponto mais alto do monte, e prolongam-se de forma alongada e descendente para S., acompanhando o declive do terreno, unindo-se numa única linha de defesa a NE. Nesta zona, a de mais fácil acesso, que liga o esporão à restante encosta, a defesa está reforçada, de N. a NE por dois fossos escavados no afloramento, intercalados por um talude em terra, apresentando este um pano de muralha no seu coroamento. António Montalvão refere a existência de uma porta na muralha, a N., que não detectamos, se bem que os derrubes a que tem sido sujeita a muralha, pode ter ocasionado o seu ocultamento. Nas plataformas interiores existem construções habitacionais de planta circular. |
Acessos
|
Loivos, EM Loivos - Matosinhos a partir do km 1 da EN. 311-3 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/84, DR, 1.ª série, n.º 145 de 25 junho 1984 |
Enquadramento
|
Rural, isolado, remate de esporão sobranceiro à Ribeira de Oura e sobranceiro à Estrada que liga Chaves a Vidago (EN. 311-3), coberto com pinhal e vegetação rasteira. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Não aplicável |
Utilização Actual
|
Não aplicável |
Propriedade
|
Privada |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Não aplicável |
Cronologia
|
Proto-história - construção e ocupação do povoado. |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes; muralhas construídas com blocos assentes em seco, em aparelho irregular, constituídas por dois paramentos paralelos preenchidos interiormente com pedra miúda. |
Materiais
|
Granito |
Bibliografia
|
RIBEIRA, João da, Miniaturas monográficas do concelho de Chaves, Almanaque de Chaves, 2º ano, Chaves, 1949, p. 47; MONTALVÃO, António, Visitas a castros nos arredores de Chaves, ed. policopiada, Chaves, 1971, p. 13 - 17; Inquéritos para o inventário arqueológico, etnográfico e turístico. Questionário formulado pela Câmara municipal de Chaves, preenchidos pelas Juntas de Freguesia, vol. 4, Chaves, 1980; MARTINS, João Baptista, Os castros do concelho de Chaves, trabalho dactilografado, Chaves, 1985, p. 12 - 13; TEIXEIRA, Ricardo e AMARAL, Paulo, Levantamento Arquelógico do Concelho de Chaves, relatórios anuais de actividades, Chaves, 1985 - 1992; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74144 [consultado em 4 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
O espólio desta estação é constituído por fragmentos de cerâmica comum da Idade do Ferro, mós manuárias, fíbulas. António Montalvão refere a existência de espólio que poderá indiciar a romanização deste sítio, embora não tenhamos detectado qualquer vestígio que o testemunhasse, podendo, eventualmente, as referências ser atribuídas ao habitat romano que fica na sua base, na encosta virada a O; desconhece-se o paradeiro e a cronologia do eventual espólio numismático. |
Autor e Data
|
Isabel Sereno e Paulo Amaral 1993 |
Actualização
|
|
|
|