|
Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
|
Descrição
|
Planta em U aberto para a fachada posterior e integrando torre central no frontespício. Este tem 2 pisos divididos por friso e é articulado por pilastras formando 4 corpos, cada 1 deles rasgado por porta de verga recta sobrepujada no 2º por janela de balcão sob modilhões e com cornija curva. A torre é precedida por escada de 1 lanço dando acesso directo ao 2º piso onde, numa superfície de cantaria côncova se rasga o portal moldurado e encimado por caprichoso frontão com pedra de armas, ladeado por janelas com cornija curva. Os cunhais são coroados por pináculos. O frontispício é precedido por pátio fechado por muro com portão entre pilastras com fogaréus, volutas estendidas até novas pilastras e fogaréus decrescentes. A fachada lateral junto à estrada é também ritmada por pilastras e as janelas, no 2º piso, têm moldura com cornija curva. No cunhal adossa-se portão para a quinta, entre pilares apoiando cornija com telha e merlões chanfrados. Fachada posterior alteada com um 3º piso, tendo no 1º portas de vão recto e no 2º janela simples de moldura curva, enquanto as das alas laterais têm cornija curva saliente. |
Acessos
|
Rubiães, Lugar de Anta; Estrada de Rubiães - Antas de Rubiães (CM. 1 035). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,899280; long.: -8,643706 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 1/86, DR, 1.ª série, n.º 2 de 03 janeiro 1986 |
Enquadramento
|
Rural. Ergue-se à beira da estrada, tendo a N. um solar da mesma família e a nascente, bem perto do muro, a capela de São Bartolomeu e vários marcos miliários classificados. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
|
Devoluto |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1243 - refere-se já a família de Antas - Estevão Vasques d'Antas que põe em alvoroço as criadas da Princesa Mafalda, tendo esta de intervir para que entre os seus criados e aquele fidalgo, filho do Paço de Antas, se fizessem pazes por 60 anos; 1592 - Lopo d'Antas, o romano, constroi capela a poucos metros da quinta, onde gastou quase toda a sua renda com 3 capelães para dizerem missa quotidiana; 1791 - reedificação do paço antigo. |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes em alvenaria rebocada e cantaria. |
Materiais
|
Granito, betão e madeira. |
Bibliografia
|
MOREIRA, José Augusto, O Minho Pitoresco, 1 vol., Lisboa, 1886; GUERRA, Luís de Figueiredo da, Torres Solarengas do Alto Minho, Coimbra 1925; GUERREIRO, Mário, O Paço de Antas in Notícias de Coura, 15 fev. 1957; AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses, Lisboa, 1969. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
Já por alguns anos que as obras de restauro estão paradas. |
Autor e Data
|
Paula Noé 1992 |
Actualização
|
|
|
|