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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta rectangular composta por nave e capela-mor, tendo adossado à fachada lateral esquerda torre sineira quadrangular, capelas, sacristia e anexos, a N. e S.. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhado de 1, 2 e 4 águas. Fachada principal orientada de empena triangular rasgada por portal de vão rectangular de moldura lisa sobrepujado por janela de verga redonda encimada pelas armas da Ordem de Santiago; torre sineira do lado N.; portas travessas a N. e S. No interior a nave única com tecto em estuque de 3 planos abre para a capela-mor coberta por abóbada rebaixada, com arco triunfal de volta perfeita; do lado da Epístola a capela do Santíssimo com abóbada a berço abre para a nave por portal de arco redondo em cantaria. Coro-alto sobre o guarda-vento assente em colunas de fuste cilíndrico. Púlpito adossado à parede do lado do Evangelho. |
Acessos
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Largo da Igreja de Canha, Rua de Santo António e Travessa dos Cravos Vermelhos |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto nº 45/93, DR, 1.ª série-B, n.º 280 de 30 novembro 1993 |
Enquadramento
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Urbano. Ergue-se no centro da povoação, circundada por adro com gradeamento envolvente, destacando-se do casario baixo que rodeia o largo. |
Descrição Complementar
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Revestimento azulejar de padrão seiscentista em silhar na capela-mor e revestindo o arco triunfal, cópia recente na nave; 3 painéis decorativos seiscentistas no frontal do altar-mor; azulejos enxaquetados revestindo totalmente as paredes da capela do Santíssimo, frontal de altar imitando brocados; estuques polícromos maneiristas na abóbada da capela do Santíssimo. Altares colaterais em talha dourada joanina; retábulo pictórico de estrutura maneirista na capela do Santíssimo. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Setúbal) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PEDREIRO: Álvaro Martins(1562). PINTOR: Tomás Luís (atr., 1589). |
Cronologia
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Séc. 16 / 17 - data provável de construção; 1562 - várias obras de pedraria pelo mestre Álvaro Martins; 1564 - uma Visitação do Comendador da Ordem de Santiago ordena que a paróquia mande pintar o retábulo ou fazer um novo se a madeira não estivesse bem conservada; manda fazer dois retábulos colaterais pequenos; 1589 - fundação da capela de Nossa Senhora do Rosário na igreja pelo padre António Gonçalves; pintura do retábulo de Nossa Senhora do Rosário pela oficina de Diogo Teixeira, talvez por Tomás Luís; o instituidor é sepultado em campa rasa; a igreja pertencia ao mestrado da Ordem de Santiago, anexa in perpetuum ao convento de Santos-o-Novo, em Lisboa; 1996, 06 março - Decreto n.º 2/96, DR, 1.ª Série-B, n.º 56, altera a designação do imóvel, retirando a menção "também denominada de 'São Sebastião de Canha". |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria rebocada e caiada, cantaria na moldura do portal principal e no portal da capela lateral; telha cerâmica, tijoleira, azulejo, madeira, vidro. |
Bibliografia
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GRAÇA, Luís, Edifícios e Monumentos Notáveis do Concelho do Montijo, Montijo, 1989; SERRÃO, Vítor, Tomás Luís e o antigo retábulo da Igreja da Misericórdia de Aldeia Galega do Ribatejo, in ARTIS, Lisboa, Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2002, n.º 1, pp. 211-235. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Isabel Mendonça 1992 |
Actualização
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