Palacete dos Condes da Ponte / Edifício da Administração do Porto de Lisboa

IPA.00004071
Portugal, Lisboa, Lisboa, Alcântara
 
Palacete eclético, de planta em L, evoluindo em dois pisos, excepto no pano central da fachada principal, que evolui em três pisos, criando o eixo de simetria da mesma, composto por portal em arco lobulado, encimado por duas janelas de peitoril e, no topo, uma terceira janela do mesmo tipo, rematada por frontão triangular. Os panos laterais rematam em platibanda vazada por elementos entrelaçados, sendo rasgados por janelas rectilíneas, as inferiores de peitoril e as superiores de sacada, com guarda metálica, esquema que se repete na fachada virada a poente. As fachadas são flanqueadas por pilastras colossais toscanas, rematando em cornija saliente, sendo os dois pisos separados por friso de cantaria. Vestíbulo amplo, com pavimento em lajeado de calcário e tecto plano, dando acesso a um patamar inferior, que liga à escadaria, composta por dois braços curvos, permitindo, através de ampla porta em arco ultrapassado, a ligação aos aposentos do piso inferior e pátio posterior; é em cantaria e apresenta guarda metálica, ornada por elementos volutados. A caixa da escada apresenta decoração em estuque, formando apainelados regulares, ornados por elementos fitomórficos, onde se distinguem enormes rosetões. A partir deste, acede-se ao salão nobre e a salas anexas, intercomunicantes, revestidas a lambril de madeira e tectos do mesmo material, um deles com decoração de apainelados e acantos, repetida no fogão de sala. As demais dependências desenvolvem-se a partir de corredor longilíneo, que dão acesso a gabinete de trabalho. O edifício de planta em L, de construção oitocentista, adquiriu, no século 20, outro tipo de estrutura, com a criação de uma segunda ala, virada a E., dando origem a um imóvel de planta rectangular e, mais tarde, a inclusão de um terceiro piso, que integrou a primitiva platibanda, agora transformada em varandim das janelas do terceiro piso, e o corpo alteado da fachada principal, rematado em frontão. As fachadas são simples, onde se destaca o portal principal, de perfil contracurvo e rematado em cornija com o mesmo perfil, sendo os demais vãos, rectilíneos, com molduras simples, excepto as do piso nobre, sobrepujadas por friso e cornija. Apresentam remate em dupla platibanda plena, com urnas nos remates, algumas reaproveitadas do primitivo imóvel, destacando-se o frontão do remate da fachada principal, com elementos almofadados e rosetão central. As guardas das sacadas da fachada principal são elaboradas, com elementos entrelaçados, contrastando com as da fachada lateral esquerda, simples e imitando as dos edifícios seiscentistas. O interior encontra-se bastante alterado, pela adaptação à actual função, tendo sido criadas escadas de serviço, introdução de elevador e redimensionamento, com a criação de vários gabinetes de trabalho, mas mantém uma imponente escadaria, de braços curvos, com guarda metálica ornada por enrolamentos, que leva ao piso superior, formando galeria, com colunas de capitéis coríntios no lado esquerdo. O salão nobre mantém vestígios da antiga decoração de pintura mural, com frisos na sanca e tecto e as dependências laterais ostentam interessantes lambris de madeira, com tectos, portas e fogões de sala entalhados, de madeira em branco, com decoração, essencialmente neobarroca. No interior possui vários vitrais de influência Arte Nova, mas executados tardiamente, na segunda metade do séc. 20 e, no primeiro piso, o antigo vão de acesso ao pátio posterior, em arco abatido, assente em pilastras com arestas biseladas.
Número IPA Antigo: PT031106020295
 
Registo visualizado 844 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa  Palacete  

Descrição

Edifício de planta rectangular simples, definido em torno de um pátio interno, possuindo anexos na zona posterior, de volumes articulados e disposição horizontalista, com coberturas diferenciadas em telhados de duas e quatro águas no edifício principal e a quatro nos anexos, estes em chapa de zinco. Fachadas rebocadas e pintadas de rosa, percorridas por embasamento de cantaria no edifício principal, onde os cunhais são apilastrados, encimados por urnas, e é rematado platibanda plena, marcando um duplo friso e tripla cornija. Fachada principal virada a S., evoluindo em três pisos *1, os dois inferiores separados por friso de cantaria, com os vãos em disposição simétrica a partir de um eixo central, definido por duas ordens de pilastras toscanas, colossais nos dois pisos inferiores e rematado por frontão triangular em cantaria de granito, com o tímpano ornado por almofadados e rosetão central, rematada por elemento decorativo, ladeado por elementos volutados, e com urnas sobre os ângulos inferiores. Este é rasgado por portal em arco contracurvo, com moldura dupla e rematada por cornija contracurva, com fecho saliente, ornado por acantos, onde consta o número 94, o número de polícia do imóvel, surgindo nas zonas laterais, elementos fitomórficos, protegido por portões de madeira almofadada, flanqueado por vãos rectangulares, protegidos por grades geométricas pintadas de verde. No piso intermédio, duas janelas de sacada, em cantaria e com guardas metálica pintada de verde, com os vãos rectilíneos, rematados em friso e cornija; ao centro, a inscrição em letras douradas "ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE LISBOA" *2, encimado pelo emblema da instituição. No piso superior, três janelas rectilíneas de moldura simples, a abrir para uma sacada corrida, de perfil contracurvo, com barriga na zona central. Cada um dos eixos laterais possui dois vãos rectilíneos, correspondentes a janelas de peitoril e moldura simples, no primeiro piso, janelas de sacada em cantaria, com guarda metálica, rematado por friso e cornija, surgindo, no topo, janelas de peitoril com molduras simples. Este piso é marcado pela platibanda que rematava os antigos corpos laterais, ornada por entrelaçados e acrotérios almofadados. Fachada lateral esquerda virada a O, evoluindo em três pisos, possuindo, em cada um deles, 15 vãos, correspondendo a janelas de peitoril e moldura simples no inferior, a janelas de sacada em cantaria, com guarda metálica, pintada de verde, com os vãos rematados em frisos e cornijas, surgindo, no piso superior, janelas de peitoril, de moldura simples, antecedidas pelos vestígios da antiga platibanda, semelhante à da fachada principal. Fachada lateral direita, virada a E., adossada aos muros do Palácio Burnay (v. PT031106020121). Fachada posterior dividida em dois panos, o do lado direito saliente, correspondente à zona mais antiga do edifício, com três pisos rasgados por um vão, correspondendo a uma janela de peitoril no primeiro, a uma de sacada, semelhante às anteriormente descritas, no segundo, e uma de peitoril no último, antecedida pela primitiva balaustrada. O pano do lado esquerdo, de três pisos, possui três portas de verga recta no inferior, três janelas de peitoril no segundo, rematadas por friso e cornija e, no último, janelas quadrangulares, de peitoril, protegidas por guarda-peito metálico, O ângulo entre os dois panos á rasgado por duas janelas de peitoril no piso inferior e dois óculos circulares e desencontrados no intermédio, todos com molduras de cantaria, sendo o piso superior cego, mas marcado pelos vestígios da antiga platibanda. Adossado à fachada posterior do edifício, um corpo de dois pisos, o inferior rasgado por três portas e o superior por duas amplas janelas rectilíneas, articulando-se com as garagens, fronteiras ao edifício principal, de piso único, com quatro portas, duas janelas amplas e, no extremo direito, um pequeno alpendre. No lado esquerdo do edifício, um pequeno muro de alvenaria, e cantaria, rasgado por vão rectilíneo, protegido por portão metálico, que acede a um pequeno jardim e ao actual parque de estacionamento *3. INTERIOR com acesso por amplo vestíbulo, protegido por guarda-vento de vidro, com tecto estucado e pintado de branco, pavimento em calcário branco e vermelho, formando geométricos, tendo as paredes percorridas por lambril de mármore, pintadas de branco e ostentando, de cada lado, três painéis de azulejo, representando cenas de caçadas, os centrais de maiores dimensões e com as molduras compondo falsas pilastras jónicas, e os menores com cercadura ovalada. Deste acede-se a um patamar superior, através de três degraus, ladeado por duas portas de verga recta, que dão acesso às salas do piso inferior, a uma porta em arco ultrapassado, com porta de duas folhas e bandeira, em madeira e vitral, formando elementos geométricos ondulados. Esta acede a uma sala, seccionada em duas zonas por arco em asa de cesto, sustentado por pilastras de arestas biseladas, dando acesso ao pátio junto à fachada posterior. A ladear o portal, a escadaria, em cantaria e protegida por alcatifa vermelha, de dois lanços curvos, com colunas de arranque em madeira e guardas metálicas, formando enrolamentos, com corrimão também de madeira, o qual protege uma galeria superior, marcada no lado esquerdo por duas colunas com fustes lisos, em mármore, e capitéis coríntios dourados, surgindo, no lado direito, cinco pinturas emolduradas, com cenas do quotidiano. As paredes são marcadas por lambris de estuque pintado, formando almofadados, com tecto em estuque, com painel rectangular central, decorado com elementos vegetalistas, com rosetão central, rodeado por friso perlado e dourado, com pequenos painéis almofadados, rodeados, em cada lado, por caixotões quadrangulares, com molduras muito salientes e o interior ornado por florão. No lado oposto ao topo das escadas, a porta de acesso ao Salão Nobre, flanqueado por dois amplos espelhos; é de planta rectangular, percorrido por lambril de madeira almofadado e pintado com marmoreados, com paredes pintadas de branco e tecto plano, também pintado de branco, com frisos constituídos por motivos fitomórficos estilizados e entrelaçados. É ladeado por duas salas que mantêm a sua decoração primitiva, ambas com lambris altos em madeira de castanho, com tectos planos de madeira, o do lado direito simples e o oposto apainelado, decorado com folhas de acanto. A do lado direito possui fogão em madeira, composto por duas colunas de fustes canelados e capitéis com decoração fitomórfica, que sustentam triplo friso com decoração vegetalista, rematando em elemento tronco-piramidal, dividido em apainelados, o central com rosetão e os laterais com acantos. A sala do lado esquerdo possui as portas almofadadas e decoradas com motivos vegetalistas. No lado esquerdo da galeria, porta rectilínea, de acesso às escadas e elevador, surgindo, no lado oposto, uma porta que acede à ala esquerda do edifício, flanqueada por duas pilastras coríntias, com os capitéis dourados, com sobreporta ornada por estuque decorativo, formando pequena cartela, ladeada por acantos, rematada por cornija curva. Fronteira às escadas, no lado direito, porta de acesso à ala direita do edifício e um vitral alegórico ao Porto de Lisboa e à Cidade, por detrás do qual corre corredor de ligação entre as duas alas. Estas são compostas por dois corredores, que acedem a vários gabinetes, com portas de verga recta, que se encontram dispostos em volta de um pátio interno, pavimentado a calçada e com canteiros altos adossados às paredes, possuindo canteiro central com uma enorme palmeira. Cada uma das fachadas do pátio tem três pisos, rasgadas uniformemente por janelas ou portas rectilíneas, com molduras simples, em número de cinco, no sentido N./S. e de três no sentido E./O..

Acessos

Rua da Junqueira, n.º 61

Protecção

Incluído na Zona Especial de Proteção conjunta da Capela de Santo Amaro (v. IPA.00006224), Palácio Burnay (v. IPA.00006535), Salão Pompeia (v. IPA.00006536) e Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha (v. IPA.00006221)

Enquadramento

Urbano, isolado, mas integrado no conjunto urbano da freguesia de Alcântara, definindo o plano de rua de um dos eixos ribeirinhos da cidade de Lisboa, perfeitamente planos, a Rua da Junqueira, anteriormente caracterizada como um área de ocupação de cariz eminentemente aristocrática.Com uma orientação longitudinal N./S., confina com a Rua da Junqueira e respectiva via pública, de que se separa por um passeio pavimentado a calçada de calcário, tendo, a O., o Instituto de Higiene e Medicina Tropical (v. PT031106020451) e, a E., o Palácio Burnay (v. PT031106020121). Fronteiro, os edifícios da Antiga Feira Internacional de Lisboa (v. PT031106020724), encontrando-se nas proximidade do Palacete da Ribeira Grande (v. PT031106020296). A zona frontal encontra-se protegida por gradeamento metálico, disposto de forma curva e com acrotérios piramidais nos extremos, executados em cantaria.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Política e administrativa: política e administração central

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Orlando Avelino (1966-1971). PINTOR DE AZULEJO: Fábrica Viúva Lamego (1905); Jorge Colaço (1905).

Cronologia

1727 - o palácio é pertença dos condes da Ponte (Melo e Torre); 1762 - era proprietário Gaspar da Costa Posser; séc. 19, último quartel - o palacete era propriedade da Viscondessa de São Romão; 1905 - 1906 - é proprietário do edifício José Maria Posser de Andrade, que o recebera por herança e que empreende obras, designadamente a construção de uma escada interior, reforma do vestíbulo e pintura dos azulejos de maiores dimensões por Jorge Colaço, ladeados por produção da Fábrica Viúva Lamego; execução de pinturas no segundo piso e feitura do tecto em estuque da escadaria; revestimento de uma das salas com madeira entalhada; obras de beneficiação do picadeiro anexo ao palacete, as actuais garagens; 1910 - substituição do muro da propriedade do lado O. do palacete; séc. 20, década de 30 - a legação da Noruega é instalada no palacete, que continua a ser propriedade de três irmãos Posser de Andrade; 1938 - instalação no edifício do Colégio das Religiosas Filhas de Jesus, que lhe acrescentam uma ala, transformando a planta em L primitiva num rectângulo regular; séc. 20, década de 40 - projecto para instalação dos Serviços de Engenharia da Administração do Porto de Lisboa, no edifício, com a construção de gabinetes, instalações sanitárias, mas respeitando a planta primitiva do imóvel; alienação dos terrenos com dependências a O.; 1945, 30 Junho - escritura de aquisição do imóvel pela Administração do Porto de Lisboa, a três particulares; 1957 - projecto de umas escadas de serviço para o edifício e de portas envidraçadas para colocar nos vários gabinetes, conforme projecto do arquitecto A.S. Fonseca; 1958 - projecto para o restauro das modinaturas das janelas, em cantaria e de um anexo a construir junto à fachada posterior; 1965, 11 Agosto - o administrador do Porto de Lisboa escreve à Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais a defender a hipótese de repetir um andar, que esteticamente não ficaria destoante, em vez do esquema de mansarda, proposto pela DGEMN, da autoria de Orlando Avelino, o qual faria perder cerca de 100 m2 de espaço; 1966, 17 Março - o Ministério das Obras Públicas deu um parecer favorável à proposta da DGEMN, relativa a um andar amansardado; Dezembro - projecto dos anexos junto à fachada posterior, da autoria do arquitecto Orlando Avelino; 1967 - projecto da construção de um um terceiro piso, ao longo de todo o edifício e prolongamento da fachada principal, no lado direito; projecto de execução da porta envidraçada do piso inferior; 1970- 1971 - execução da construção do terceiro piso, com remodelação interna, construindo-se novas portas; instalação eléctrica; 1971 - construção de novo escoamento de detritos domésticos, de uma caldeira e da chaminé; 1981 - estudo da remodelação do mobiliário e distribuição das salas; 1991 - colocação de dois vitrais no primeiro e segundo pisos do imóvel; 18 janeiro - proposta de abertura do processo de classificação pelo IPPC; 28 Junho - Despacho do IPPAR a abrir o processo de classificação do imóvel; 1998, Novembro - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, publicado nesta data; 2010, 23 dezembro - proposta de revogação do despacho de abertura.

Dados Técnicos

Estrutura autónoma.

Materiais

Estrutura em alvenaria mista, rebocada e pintada; estrutura do anexo em betão; platibanda, sacadas, pilastras, cunhais, frisos, cornijas, modinaturas, pavimentos em cantaria de calcário; colunas da galeria interna em mármore; coberturas em estuque pintado, guarda da escada em ferro forjado e madeira; tectos, pavimentos e lambris em madeira; painéis de azulejo; janelas com caixilharias de madeira e alumínio, com vidro simples; coberturas em telha e em chapa de zinco.

Bibliografia

ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, Livro 9, Lisboa, s.d.; SANCHES, José Dias, Belém e Arredores Através dos Tempos, Lisboa, 1940; SOUTO, António de Azevedo Meyrelles do, Uma Relíquia Setecentista em Via de Desaparecer, in Olisipo, Ano XXVI, n.º 102, Abril 1963; ATAÍDE, M. Maia, [dir. de], Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, tomo III, Lisboa, 1988.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSARH, DGEMN/DREL/DRC, DGEMN/DREL/DEM, DGEMN/DSPI/CAM, DGEMN/DSEP/DNISP

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA, DGEMN/DSID, DGEMN/DSEP/DNISP

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID-001/011-015-1689/23, Carta de RIsco; CML: Arquivo de Obras, pº nº 15.206

Intervenção Realizada

1929 / 1930 - obras de manutenção; 1940 / 1941 - obras de manutenção; 1944 - reparação do telhado, de paredes e tectos, reparação e pinturas dos muros do jardim e do anexo; DGEMN: 1971 - construção de novo escoamento de detritos domésticos, de uma caldeira e da chaminé; 1981 - estudo da remodelação do mobiliário e distribuição das salas; PROPRIETÁRIO: 1990 - pintura das fachadas; 1993 - obras de remodelação do refeitório; 1997 - iluminação exterior; 1998 - pintura geral do interior.

Observações

*1 - o edifício, antes das obras dos anos 60, possuía dois pisos, tendo, apenas no corpo central, três pisos, o superior com três janelas a abrir para sacada corrida, que se mantém na estrutura actual, bem como o frontão que rematava a estrutura com os respectivos pináculos; também a platibanda que corria o edifício em toda a sua extensão se mantém integrada na estrutura, na forma de varandim de cantaria vazada, formando elementos entrelaçados. *2 - sobre esta, existia, nos anos 60, a inscrição "MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES". *3 - o muro era bastante alto, em cantaria, rematado por platibanda semelhante à do edifício, rasgado por várias janelas jacentes, por porta de verga recta e por porta carral, em arco abatido, todos protegidos por grades.

Autor e Data

Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 / Paula Figueiredo 2008

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login