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Edifício e estrutura Estrutura Religioso Cruzeiro Cruzeiro de caminho Tipo coluna e cruz
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Descrição
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Soco de 2 pequenos degraus quadrangulares escalonados onde se encaixa coluna lisa desprovida de base, coroada por capitel de cesto com anel liso e faixa de decoração vegetalista, com caule liso envolto por folhagem, encimado por ábaco circular preenchido com inscrição; cruz latina de braços facetados rematados por flores-de-liz (a superior truncada), tendo esculpida em alto relevo na face voltada a O.uma imagem de Cristo Crucificado, e na face oposta a da Virgem com o Menino (a que falta a cabeça). |
Acessos
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Campo Grande n.º 398; Alameda das Linhas de Torres, n.º 1. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,759866; long. -9,15587 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Urbano. Isolado, implantado dentro do pátio murado e arborizado do Palácio do Conde do Vimioso, defronte da escadaria de 2 lanços convergentes que acede à fachada O. do palácio. |
Descrição Complementar
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INSCRIÇÕES: 1.Inscrição comemorativa da construção do cruzeiro e consagração do mesmo, gravada no ábaco; algumas letras estão erodidas; calcário. Dimensões: campo epigráfico: 6,5x1,075. Tipo de letra: gótica minúscula de forma. Leitura modernizada: pedr'eanes morador aqui mandou fazer este cruzeiro à honra de deus e da santa maria. 2. Inscrição composta por quatro siglas gravada na tarja que encima o crucifixo; calcário. Tipo de letra: gótica minúscula de forma. Leitura modernizada: jesus nazareno rei dos judeus. |
Utilização Inicial
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Religiosa: cruzeiro |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 16 - Época provável da sua construção, originariamente conhecido por Cruz de Pedra, mandada fazer por Pedro Eanes, segundo conteúdo da inscrição, e, em data indeterminada, levada para a Quinta de Santo António, depois denominada Quinta das Laranjeiras, pertença do Conde de Farrobo, daí a designação de Cruzeiro das Laranjeiras; 1903 - A Quinta é adquirida pelo Conde de Burnay, passando o Cruzeiro a ser propriedade da família; 1904 - Segundo descrição de Sousa Viterbo o monumento estava localizado junto ao gradeamento confinante com a Est. de Benfica, na proximidade do Chafariz da Convalescença, erguendo-se sobre dois degraus de calcário lioz, o inferior com 1,55m de lado e o 2º com 1 m, ambos com 0,18m de altura, onde assenta uma base com 0,41m de altura por 0, 45m de largo, seguindo-se o fuste de mármore com 1,25m encimado por capitel com inscrição, rematado por cruz de calcário brando, florenciada, tendo numa das faces imagem de Cristo (mutilada) e na oposta, sobre mísula, a Virgem com o Menino; Viterbo nota ainda que o crucifixo está embutido e fixado com parafusos de metal ; 1914 - Falecendo a última proprietária da Quinta, a Condessa de Burnay, ficou o cruzeiro a pertencer a sua neta D. Teresa Melo Breyner, filha do 4º Conde de Mafra; 1917 - D. Teresa casa com Eduardo Valdez Pinto da Cunha, dono do antigo Palácio Marqueses de Valença, no Campo Grande que colocou o cruzeiro no jardim, após ter sido desmontado com vista ao seu restauro e recolocação, mas sem os degraus origiuinais, entretanto desapareceidos; 1966 / 1967 - A construção de um prédio destruiu parte do logradouro do Palácio onde se encontrava o Cruzeiro, tendo este sido, uma vez mais, deslocado e implantado defronte da fachada O. do referido Palácio; 2007, 14 fevereiro - proposta de definição de Zona Especial de Proteção pela DRLisboa; 19 março - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR; 2008, 28 janeiro - Despacho de homologação da Zona Especial de Proteção pela Ministra da Cultura. |
Dados Técnicos
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Elemento autoportante |
Materiais
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Calcário |
Bibliografia
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VITERBO, Francisco Marques de Sousa, Cruzeiros Notáveis, vol. IV, Lisboa, 1904; SOUSA, José Maria Cordeiro de, Colectânea Olisiponense, Lisboa 1953; PORTUGAL, Fernando, MATOS, Alfredo de, Lisboa em 1758, Memórias Paroquiais, Lisboa, 1974. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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João Silva 1992 / Lina Oliveira e Filipa Avellar 2004 |
Actualização
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