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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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Grande megalito, tem câmara poligonal alongada, com c. de 3 m de largura mínima e 4.5 m de largura máxima, constituída por 7 esteios, todos «in situ», erguidos 2 m acima da cota do leito da câmara. Conserva intacta a cobertura. A entrada na câmara faz-se por vão com cerca de 1 m de largura. Os dois esteios da cabeceira, que são os de maior porte, apresentam um aparelhamento muito cuidado e invulgar, muito esquadriado e com arestas muito vincadas. O corredor, com c. de 9.5 m de comprimento, conserva, na extensão de 6.5 m, 6 esteios em cada ilharga, dos 10 prováveis, e duas lajes na cobertura; tem, a partir da cota do leito, cerca de 1 m de altura. Vários esteios e lajes jazem nas imediações. A c. de 600 m a SE da Anta 1, situa-se a Anta 2 do Paço da Vinha **. |
Acessos
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A c. de 500 m a N-NO do monte do Paço da Vinha. Tomar a EN 802 de Évora para Estremoz e, c. de 2 Km a seguir à segunda passagem de nível, tomar caminho vicinal a N, em direcção ao Rio Degebe |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Rural. Em planície ligeiramente pendente para o R. Degebe, da bacia do Guadiana, isolada e harmonizada com o meio envolvente. ** |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável. |
Cronologia
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4000 a.C. - 3000 a.C - construção. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Granito de grão grosseiro |
Bibliografia
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LEISNER, Georg, Antas dos Arredores de Évora, in A Cidade de Évora, 1949; LEISNER, Georg e LEISNER, Vera, Die Megalitgraber der Iberischen Halbinsel I - Der Westen, in Madrider Forschungen, I, 1, Madrid, 1956; CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA, Roteiro do megalitismo de Évora, Edição coordenada por António Carlos Silva, Évora, 1992. |
Documentação Gráfica
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LEISNER, 1949, Estampa IV, 2 e XVI, 3 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Na lezíria adjacente à colina de Évora, para a banda de Nordeste, numa zona desde muito cedo colonizada e adjacente ao termo da cidade medieval. Pende ligeiramente para a ribeira do Degebe, da bacia do Guadiana. A meia distância entre as duas antas (cf. descrição), há, encimando ligeira colina, ruínas de construção quadrangular (11 x 10 m), que aparenta funções de vigilância sobre vau do Rio Degebe. A 100 metros a Norte desta estrutura, são visíveis alicerces de casa, com dois compartimentos (11 x 6,20 m). Ambas as construções apresentam blocos de silharia de grandes dimensões, de padrão aparentemente romano. A toda a volta destas estruturas, encontram-se «tegullae», «imbrices» e cerâmica grosseira. A pouca distância, para Sul, o casal Leisner viu um curioso pórtico constituído por dois grandes esteios com cerca de dois metros de altura |
Autor e Data
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Manuel Branco 1993 |
Actualização
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