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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado proto-histórico Povoado fortificado
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Descrição
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Ergue-se em alta estrutura defensiva, ou fosso, organizado de forma irregular por numerosas construções habitacionais de planimetrias rectangulares e circulares, algumas unindo-se por átrios ou vestíbulos semicirculares comuns, entre arruamentos mais ou menos ortogonais, apresentando pavimentações em lajes de feições irregulares. Inclui lareiras de saibro. |
Acessos
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Alto do monte do Castro ou Crasto, popularmente conhecido por Mouros |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 34 452, DG, 1ª série, nº 59 de 20 Março 1945 |
Enquadramento
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Rural, isolado. Integra-se em pequena colina sobre alto fosso, rodeado por matagal de pinheiros e eucaliptos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Proto-história |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Idade do Bronze, final - as descobertas arqueológicas apontam para que nesta data o arqueosítio fosse já ocupado; Época romana - proto-urbanização, correspondendo ao apogeu e declínio no quadro da romanização peninsular; 1079 - 1098 - o castro é referência topográfica em documentos medievos; 1843 - uma ânfora romana de prata com cento e duas moedas de prata, da época república dos tempos romanos, faz despertar o interesse pelo Castro de Romariz. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes |
Materiais
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Pedra granítica e terra |
Bibliografia
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GONÇALVES, Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Aveiro, X, Lisboa, 1981, pp. 101; SANTOS, Manuel Fernandes, A Minha Terra - breves apontamentos sobre Romariz, Porto, 1940; CENTENO, Rui, Primeirra campanha de escavações arqueológicas no Castro de Romariz, Humanidades, 1980, pp. 63 - 69; SILVA, Armando Coelho, A cultura castreja no Noroeste Peninsular, Paços de Ferreira, 1986, pp. 40 - 44; SOUSA, Arlindo, Antiguidades do Concelho de Feira, Lancóbriga I, Coimbra, 1942; CORREIA, Azevedo de, Arte Monumental Portuguesa, Vol. 1, Porto, 1975, p. 38; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74793 [consultado em 21 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMC |
Intervenção Realizada
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1940 - Campanhas de escavações arqueológicas pelo Padre Manuel Fernandes dos Santos; 1980 / 1982 - intervenções arqueológicas a cargo do Dr. Armando Coelho Ferreira da Silva. |
Observações
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*1 - Embora existam algumas partes do sopé sem intervenção arqueológica, parece supor-se a organização dos habitáculos em pequenos grupos e com acessos demarcados ou arruamentos muito exíguos. *2 - O espólio recolhido nas últimas escavações encontra-se depositado e em estudo no Instituto de Arqueologia da Faculdade do Porto. Reúne cerâmica indígena micácea e de fabrico manual com decoração em círculos concêntricos, cerâmica de importação, púnica (ânforas) bem como contas de vidro azul, e outras cerâmicas gregas e do período pré-campaniense. |
Autor e Data
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Carlos Ruão 1996 |
Actualização
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