Câmara Municipal e Cadeia de Évora Monte / Paços do Concelho de Evoramonte

IPA.00003835
Portugal, Évora, Estremoz, Évora Monte (Santa Maria)
 
Arquitectura político-administrativa vernacular, setecentista. Edifício de planta rectangular, com dois pisos abobadados e brasão de armas régio no exterior, apresentando características da arquitectura tradicional alentejana, a nível das cores aplicadas - ocre e branco - e das chaminés de grandes dimensões de secção rectangular. Apresenta adossamento de torre sineira. Funcionou como casa da Câmara e cadeia.
Número IPA Antigo: PT040704060006
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Político e administrativo regional e local  Câmara municipal  Casa da câmara, tribunal e cadeia  

Descrição

Edifício de planta rectangular adaptado ao desnível do terreno e com telhado de quatro águas. Fachada principal virada a NO., apresentando várias aberturas: no piso térreo duas portas com vão de lintel recto e uma em arco abatido, janela rectangular com gradeamento e passagem coberta com abóbada de berço, que atravessa todo o edifício até às traseiras, dando acesso à Porta de São Brás, aberta na cerca urbana; no segundo piso, três janelas com vão de lintel recto e um brasão com as armas reais em relevo marmóreo e tabela oval com a data de 1787. Na fachada tardoz do edifício surge adossada a SE. uma torre sineira de planta quadrangular rematada com telhado de quatro águas e quatro olhais, com dois sinos de bronze fundido. Integra na área NE. do edifício, transversalmente à parede mestra, chaminé de corpo piramidal do tipo vernacular alentejano.

Acessos

Rua da Convenção. WGS84 (graus decimais) lat.: 38.771250; long.: -7.716139

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano. Implantado na zona central do recinto intramuros de Evoramonte (v. PT040704060005), no ponto de articulação entre a Rua da Convenção e a Rua de Santa Maria, em frente aos vestígios do pelourinho (v. PT 040704040017).

Descrição Complementar

Coroa do brasão de armas reaproveitada dos Paços do Concelho primitivos. A área NE. do edifício era destinada ao cárcere público, estando o piso térreo destinado aos homens e o superior às mulheres (Espanca, 1975).

Utilização Inicial

Política e administrativa: câmara municipal

Utilização Actual

Comercial e turística: posto de turismo

Propriedade

Pública: Municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

1248 - carta de foral com delimitação do termo de Evoramonte concedida por D. Afonso III; 1271, 24 Maio - confirmação do foral, segundo o modelo dos forais de Santarém, ampliação dos privilégios da população e elevação de Evoramonte a Concelho; 1516, 15 Dezembro - concessão de foral novo por D. Manuel I; 1755, 1 Novembro - ruína completa dos antigos paços do concelho, devido ao terramoto; séc. 18, reinado de D. Maria I - reformulação do edifício dos paços do concelho; 1836, 6 de Novembro - perda do estatuto concelhio e anexação ao concelho de Vimieiro; 1846, 9 de Novembro - extinção do concelho de Vimieiro e restabelecimento do concelho de Evoramonte; 1855, 24 Outubro - integração da vila de Evoramonte no concelho de Estremoz; 1911 - 1972 - a coroa do brasão de armas esteve recolhida.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes

Materiais

Mármore (ombreiras e brasão), alvenaria de pedra e cal, telha.

Bibliografia

ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1966; GUERREIRO, Hugo - Evoramonte - um contributo para a sua história e património cultural edificado. Evoramonte: Junta de Freguesia de Evoramonte, 2001.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU:SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Margarida Contreiras 2013

Actualização

Pedro Caiado (Contribuinte externo) 2017
 
 
 
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