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Edifício e estrutura Edifício Político e administrativo regional e local Câmara municipal Casa da câmara, tribunal e cadeia
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Descrição
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Edifício de planta rectangular adaptado ao desnível do terreno e com telhado de quatro águas. Fachada principal virada a NO., apresentando várias aberturas: no piso térreo duas portas com vão de lintel recto e uma em arco abatido, janela rectangular com gradeamento e passagem coberta com abóbada de berço, que atravessa todo o edifício até às traseiras, dando acesso à Porta de São Brás, aberta na cerca urbana; no segundo piso, três janelas com vão de lintel recto e um brasão com as armas reais em relevo marmóreo e tabela oval com a data de 1787. Na fachada tardoz do edifício surge adossada a SE. uma torre sineira de planta quadrangular rematada com telhado de quatro águas e quatro olhais, com dois sinos de bronze fundido. Integra na área NE. do edifício, transversalmente à parede mestra, chaminé de corpo piramidal do tipo vernacular alentejano. |
Acessos
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Rua da Convenção. WGS84 (graus decimais) lat.: 38.771250; long.: -7.716139 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano. Implantado na zona central do recinto intramuros de Evoramonte (v. PT040704060005), no ponto de articulação entre a Rua da Convenção e a Rua de Santa Maria, em frente aos vestígios do pelourinho (v. PT 040704040017). |
Descrição Complementar
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Coroa do brasão de armas reaproveitada dos Paços do Concelho primitivos. A área NE. do edifício era destinada ao cárcere público, estando o piso térreo destinado aos homens e o superior às mulheres (Espanca, 1975). |
Utilização Inicial
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Política e administrativa: câmara municipal |
Utilização Actual
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Comercial e turística: posto de turismo |
Propriedade
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Pública: Municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1248 - carta de foral com delimitação do termo de Evoramonte concedida por D. Afonso III; 1271, 24 Maio - confirmação do foral, segundo o modelo dos forais de Santarém, ampliação dos privilégios da população e elevação de Evoramonte a Concelho; 1516, 15 Dezembro - concessão de foral novo por D. Manuel I; 1755, 1 Novembro - ruína completa dos antigos paços do concelho, devido ao terramoto; séc. 18, reinado de D. Maria I - reformulação do edifício dos paços do concelho; 1836, 6 de Novembro - perda do estatuto concelhio e anexação ao concelho de Vimieiro; 1846, 9 de Novembro - extinção do concelho de Vimieiro e restabelecimento do concelho de Evoramonte; 1855, 24 Outubro - integração da vila de Evoramonte no concelho de Estremoz; 1911 - 1972 - a coroa do brasão de armas esteve recolhida. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Mármore (ombreiras e brasão), alvenaria de pedra e cal, telha. |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1966; GUERREIRO, Hugo - Evoramonte - um contributo para a sua história e património cultural edificado. Evoramonte: Junta de Freguesia de Evoramonte, 2001. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU:SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Margarida Contreiras 2013 |
Actualização
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Pedro Caiado (Contribuinte externo) 2017 |
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