Núcleo intramuros de Evoramonte ou Évora Monte

IPA.00003834
Portugal, Évora, Estremoz, Évora Monte (Santa Maria)
 
Núcleo urbano sede de freguesia. Vila situada em colina. Vila medieval de fundação régia, depois senhorial (Casa de Bragança), com castelo e cerca urbana. Traçado urbano linear estruturado por única via com função de Rua Direita, ligando as duas principais portas da muralha. Espaço urbano marcado pela centralidade e volume do castelo-paço senhorial quinhentista implantado na cota mais alta, integrando ainda na zona central edifício dos paços do concelho (PT040704060006), vestígios de pelourinho (PT040704040017) e antigo celeiro. Espaço edificado com predominância da casa térrea, mostrando alguns vãos com características tardo-medievais e integrando pequenas secções de campo de cultivo. Sede concelhia medieval. Vila medieval muralhada, cuja cerca e castelo foram parcialmente adaptados à artilharia moderna, durante os primeiros tempos de utilização de armamento de fogo, deixando ainda alguns traços da antiga configuração medieval. O castelo, de características arquitectónicas peculiares, apresenta função residencial, defensiva e simbólica. Utilização maioritária do xisto na arquitectura vernacular e de granito na arquitectura erudita (CAEIRO: 2005).
Número IPA Antigo: PT040704060005
 
Registo visualizado 1026 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto urbano  Aglomerado urbano  Vila  Vila medieval  Vila fortificada  Senhorial (casa de Bragança)

Descrição

Núcleo urbano circundado por muralha em alvenaria irregular argamassada com planta em forma de triângulo escaleno de desenho côncavo, revelando uma adaptação da muralha ao terreno montanhoso. Apresenta cinco acessos ao núcleo intramuros: a Porta do Freixo, a S., com ligação à estrada para Évora, e sobrepujada, por lápide de fundação de D. Dinis; a do Sol, a E., de onde parte o eixo principal da vila, passando pelos Paços do Concelho até à igreja matriz (v. PT040704040033), no vértice oposto; a Porta de S. Brás, orientada a SE., inserida no paramento O.; Porta de S. Sebastião, orientada a ONO., com ligação estradal à ermida extramuros de São Sebastião (v. PT040704040049) e à igreja da Misericórdia (v. PT040704040035), intramuros; e Postigo, de menores dimensões e em nível inferior acessível por dois lances de escadas, localizado no paramento O., junto da cisterna. O eixo principal (e quase único) do conjunto urbano está orientado no sentido S.-NE. e corre ao longo da artéria que liga as Portas do Sol às Portas do Freixo, constituindo na prática uma Rua Direita e a única via parcialmente edificada em ambas os lados; resulta da articulação entre a Rua de Santa Maria na zona S. e da Rua da Convenção na zona NE. Na área N. da vila, de cota mais elevada, tendo em frente aos Paços do Concelho encontra-se o Paço / Castelo de Evoramonte (v. PT040704040002), construção de inícios de séc. 16, ligado à Casa de Bragança. Na zona central ocidental, perto dos vestígios do antigos pelourinho, encontra-se o antigo edifício dos Paços do Concelho, construção com frontaria de dois pisos, de, ostentando, a nível do sobrado, o brasão de armas português, provavelmente do séc. 17, em mármore do Alentejo, ornamentado por um baixo relevo em vermelho e ocre com a data de 1787. Do centro do edifício surge uma torre do relógio, de secção quadrangular, com telhado de quatro águas e dois sinos de bronze fundido; na extremidade N., ficava a antiga prisão: na loja, a dos homens, e, no sobrado, a das mulheres. Na zona de esquina, entre edifício dos Paços do Concelho e a travessa que termina no antigo hospital da Misericórdia, encontra-se o pelourinho, arruinado de secção circular e base quadrada e feita em mármore branco (v. PT040704040017). A O. do paço encontra-se o Hospital da Santa Casa da Misericórdia ladeado pela Igreja da Misericórdia (v. PT040704040035). Os aglomerados urbanos de maior densidade encontram-se na área a S., atravessada pela Rua de Santa Maria, adjacente à Rua da Misericórdia e à Rua da Carreira e na zona NE., perto das portas do Sol, atravessada pela Rua da Convenção. Na área ao longo do muro SE., adjacente Á Rua da Carreira, encontram-se sobretudo pequenas áreas de cultivo. O espaço edificado apresenta características específicas da arquitectura vernacular do Alentejo: maioritariamente casas térreas ou com um sobrado, pintura a cal branca no exterior, por vezes com contorno de portas, janelas e friso ao longo do piso térreo em azul ou ocre, chaminés altas e largas de secção rectangular, encontrando-se vários vãos em arco quebrado, com em cantaria granítica, como é o caso da casa nº7 da Rua de Santa Maria (datável do século 15 ou 16) e os vãos de acesso a quintais no início da Rua da Convenção. No sentido S. - NE., destacam-se ainda os seguintes imóveis: casa nº1 da Rua de Santa Maria, de esquina, apresentando na fachada lateral S., um painel de azulejos seiscentistas em losango, sobrepujado por outro coberto de cal ou tinta; casa da Rua de Santa Maria entra a porta nº9 e a porta nº11, com portada em mármore cor-de-rosa, correspondente ao antigo depósito de pão da vila, construído em 1642 e extinto em 1915, e administrado pelo Município e pela Junta de Freguesia; casa nº9 com escudo régio colocado no exterior da chaminé; casa nº41 da Rua da Convenção, de piso térreo, onde foi assinada a Convenção de Evoramonte, encontrando-se esse acontecimento nela assinalado através de uma lápide inserida na fachada O.. No terreiro junto à muralha ocidental e ao postigo, encontra-se a antiga cisterna com interior em abóbada de berço (Espanca, 1975), duas pilastras em granito caiado ou pintado de branco com características do séc. 16 e acesso em rampa de granito. À excepção das vias principais supracitas, os caminhos de ligação em torno da urbe são bastante tortuosos e obstruídos.

Acessos

EN18, Rua da Convenção

Protecção

Inclui Castelo de Évoramonte / Incluído na zona especial de protecção do Castelo de Évoramonte (v. PT040704040002)

Enquadramento

Implantado em colina, na vertente O. da Serra d'Ossa, de constituição granítica e xistosa, a 474 m de altitude, localizado a 17 km de Estremoz e a 30 km do centro histórico de Évora. Inserido em ambiente e paisagem rurais. No sopé da colina, junto à EN18 e cruzamento com vários caminhos, desenvolveu-se um arrabalde em época mais recente.

Descrição Complementar

Nas imediações do Paço ficariam anteriormente as cavalariças. Existiram, dispersos pela povoação, os silos que recolhiam os cereais particulares dos habitantes, provavelmente de origem medieval. Eram escavados na pedra granítica e cobertos no interior por cerâmica, encontrando-se hoje apenas visível um deles no território extramuros (Ruas, 2006). INSCRIÇÕES: acima da Porta do Freixo, na parede exterior das muralhas encontra-se uma lápide bipartida em mármore branco de Estremoz com a seguinte inscrição em caracteres góticos unciais e trimpontuados do lado direito: E: M: CCC: XXXX : / IIII : FERIA SEGU / NDO : XVI : DIAS : / DE IANEIRO : FOI : / COMECADO : ESTE : / CASTELO : POR MAN / NDADO : DO MVI : / NOBRE : SENHOR : / DON : DINIS : REI: DE : / PORT : E DO : ALGARVE : / (Era de Cristo de 1306). Esta lápide mostra, no lado esquerdo o brasão de armas de Portugal encimado por um frontão, contendo uma semicircunferência com a convexidade virada para cima. Na ombreira de mármore cor-de-rosa do século 17 / 18 do antigo celeiro consegue ler-se: CELEIROS DO COMU. Na frontaria da casa nº41 da Rua da Convenção encontra-se numa lápide a seguinte inscrição: EM 26 DE MAIO DE 1834 / NESTA CAZA / DE JOAQUIM ANTONIO SARAMAGO / FOI ASSIGNADA A CONVENÇÃO / DE EVORAMONTE / QUE RESTABELECEU A PAZ EM / PORTUGAL.

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Não aplicável

Afectação

Não aplicável

Época Construção

Séc. 14 / 15

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO / MESTRE DE OBRAS: Diogo de Arruda () e Francisco de Arruda (Paço).

Cronologia

1800 a.C. - possível construção de uma fortificação que ocupava uma área entre 8 a 10 hectares, correspondente ao povoado de Ebura; 84 a.C. - alteração da fortaleza segundo técnicas castrenses (Espanca, 1975); 716 - conquista da fortaleza pelos mouros; 1166 - conquista da fortaleza pelas forças cristãs de Geraldo Geraldes a serviço do rei D. Afonso Henriques; 1248 - primeiro foral de delimitação do termo de Évora-Monte concedido por D. Afonso III, delimitando o termo de Évora-Monte; 1271, 24 de Maio - confirmação do foral, segundo o modelo dos forais de Santarém, ampliação dos privilégios da população e elevação de Évora-Monte a Concelho; 1306, 17 de Janeiro - ordem de D. Dinis para o início da construção de um castelo com torre de menagem / paço dos alcaides situado no ponto mais elevado da vila, cerca e cidadela para incremento da população (Caeiro, 2005); 1381 - tentativa de assédio por parte dos mercenários ingleses de D. Fernando de Castela; 1385, 20 de Agosto - doação de D. João I do castelo e da vila ao Condestável Nuno Álvares Pereira como recompensa pelo seu apoio estratégico na batalha de Aljubarrota; 1422, 4 de Abril - ano da criação do Ducado de Bragança; doação de Nuno Álvares Pereira da vila e do castelo ao seu neto D. Fernando, 3º conde de Arraiolos; 1461 - passagem da vila de Evoramonte, e, consequentemente, do seu castelo e muralhas para o Ducado de Bragança, por ascensão do seu titular, D. Fernando, a Duque de Bragança, o que sucedeu devido à morte do seu irmão D. Afonso, herdeiro directo do Ducado; 1483 - passagem do castelo para os bens da coroa, em consequência da execução do duque D. Fernando II, acusado de traição; 1495 - subida o trono de D. Manuel e devolução dos bens à Casa de Bragança, entre os quais, Evoramonte; 1516, 15 de Dezembro concessão de Carta de Foral por D. Manuel I; 1525 / 1531- construção dos torreões cilíndricos artilheiros, da cerca segundo traça atribuída a Francisco de Arruda (Pereira, 1989); 1527: provável instituição da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia; 1531, Fevereiro - terramoto e consequente destruição das muralhas, torre de menagem, bastiões e cubelos da cerca; 1532 - morte do duque D. Jaime e sucessão de D. Teodósio I no ducado, que reparou e terminou a construção dos bastiões cilíndricos da muralha; 1540 - aplicação de pinturas murais pelo Cabido da Sé de Évora no interior da igreja de Santa Maria da autoria de Diogo Fernandes; 1542 - 1545 - execução em Évora de retábulo em madeira da autoria de Sebastião Lopes para a igreja de Santa Maria; 1567 / 1568 - renovação da igreja de São Pedro; 1568 - reconstrução da fachada da igreja de São Pedro por ordem do arcebispo D. João de Melo; 1580 - João Pereira, provedor do arcebispo de Évora, D. Teotónio de Bragança, mandou fazer os inventários das paróquias de Evoramonte, estando como reitor da igreja de Santa Maria Gaspar Fernandes Caldeira; 1531 - 1535 - obras de reconstrução provavelmente incompletas (ausência de merlões e canhoneiras) e construção do presente paço no lugar da antiga torre de menagem, e executadas, até à data da sua morte, por D. Jaime I (1532), duque de Bragança e titular da vila, segundo os padrões da arquitectura militar moderna, com traça de Francisco de Arruda; reconstrução da igreja da Misericórdia por ordem de D. João III, do nártex da igreja matriz de Santa Maria, do pelourinho e revestimento dos altares colaterais da igreja de Santa Maria com azulejos polícromos sevilhanos de aresta; 1642, 21 de Janeiro - construção do celeiro comum na actual Rua de Santa Maria, por alvará de D. João IV, a pedido dos habitantes de Evoramonte apoiados pelo Corregedor da Comarca de Vila Viçosa; 1663, 13 de Maio - exigência de rendição de Evoramonte, embora sem consequências, por parte de uma pequena força castelhana do exército de D. João da Áustria, prestes a assaltar Évora; 1678, 4 de Abril - nomeação de Manuel da Costa Pessoa para Alcaide-mor de Evoramonte pelo rei D. Pedro II; séc. 18, primeira metade - revestimento da igreja da Misericórdia com painéis de azulejo com cenas bíblicas e de obras de caridade (Espanca, 1975); 1743 - obras no celeiro comum; 1755, 1 de Novembro - queda de algumas pedras do paço em consequência de um terramoto com epicentro ao largo do Cabo de São Vicente, e também devido ao avançado estado de degradação da estrutura; 1787 - colocação do brasão de armas na fachada E. dos Paços do Concelho; 1808 - integração de Evoramonte na Junta de Estremoz em conjunto com Vila Viçosa, Borba, Terena, Veiros, Arraiolos, Vimieiro, Sousel, Avis e Fronteira, na defesa contra as invasões Napoleónicas; séc. 18 - remodelação dos Paços do Concelho no reinado de D. Maria I; 1808, 31 de Julho - passagem por Evoramonte da Divisão Militar de Loison, o Maneta, a caminho de Évora com o intuito de atacar a cidade; 1819, 5 de Novembro - obstrução das portas da vila, à excepção da Porta do Sol, como medida de prevenção do alastramento de uma peste que surgira em Espanha, por parte do padre João Baptista da Guerra, nomeado Guarda-Mor da Saúde de Evoramonte; 1834, 25 de Maio - ocupação de Evoramonte pelo Duque de Saldanha, na época das Guerras Liberais, no contexto do cerco às tropas de D. Miguel que se encontravam em Évora sitiadas pelas forças liberais estabelecidas em Estremoz e Montemor-o-Novo; 1834, 26 de Maio - Assinatura da Convenção de Evoramonte (na residência do Presidente da Câmara José António Saramago) com assinatura dos generais duques de Saldanha e de Terceira, do rei D. Pedro IV e João António de Azevedo e Lemos (em nome de D. Miguel); 1836, 6 de Novembro - perda do estatuto concelhio e anexação ao concelho de Vimieiro; 1846, 9 de Novembro - extinção do concelho de Vimieiro e restabelecimento do concelho de Evoramonte; 1855, 24 de Outubro - extinção do concelho de Evoramonte e integração da vila no concelho de Estremoz; séc. 19: construção do cemitério paroquial em frente à Igreja de Santa Maria, onde antes estava o antigo adro e cruzeiro da igreja; destruição parcial do pelourinho; 1915, 31 de Julho - extinção do celeiro comum; 1959 - obras melhoramento da instalação de iluminação eléctrica do espaço público; 1962 - o acesso ao espaço intra-muros era feito através de uma estrada municipal com 2,5 m de largura e 1000 m de comprimento, em mau estado; 1969 - desabamento de um dos torreões da muralha E.; 1970 - os visitantes do paço eram recebidos pela família residente na casa da Convenção, que detinha a chave; 1971 - calcetamento da rua principal; 1973, 7 de Outubro - visita ao paço e à vila por parte de Presidente da República, o Almirante Américo Tomás; 1975 - contava com 513 fogos (Espanca, 1975); séc. 20: demolição a casa do prior de Santa Maria, localizada na zona oriental.

Dados Técnicos

Não aplicável

Materiais

Não aplicável

Bibliografia

Barroca, Mário - "Tempos de resistência e inovação: a arquitectura militar portuguesa no reinado de D. Manuel I (1495-1521)". Portugalia, Porto: Universidade do Porto, 2003, vol. XXIV, pp. 95-112; CAEIRO, Sandra - Évora-Monte: Contributos para preservar a autenticidade da sua imagem, Dissertação de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico. Évora: Universidade de Évora, 2005; DÁVILA, Mário Barreto - D. Fernando I, 2º Duque de Bragança: vida e acção política, Dissertação de Mestrado em História Medieval. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 2009; ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1966, pp. 223-227; GUERREIRO, Hugo - Evoramonte - um contributo para a sua história e património cultural edificado. Evoramonte: Junta de Freguesia de Evoramonte, 2001, pp. 25-41; PEREIRA, Paulo - Évoramonte - A fortaleza. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural, 1989, pp. 5-28; RUAS, João - Um Castelo de Histórias. Sete Séculos da História de Evoramonte. Estremoz: Câmara Municipal de Estremoz, 2006; SILVA, José Custódio Vieira - Paços Medievais Portugueses. Lisboa: IPPAR, 2002.

Documentação Gráfica

IHRU / SIPA; CME

Documentação Fotográfica

IHRU / SIPA; CME

Documentação Administrativa

IHRU / SIPA; CME

Intervenção Realizada

DGEMN: 1937 - obras de restauro a nível da reconstrução das muralhas, assento do pavimento em tijolo, portas, e torreões; 1942 - projecção de obras de reparação da sede da Junta de Freguesia de Evoramonte pela Secção de Melhoramentos Urbanos, demolição do vértice geodésico por risco de ruína da abóbada sobre a qual estava implantado; 1946 - obras de restauro, reconstrução e consolidação da cintura de muralhas e escadas escada e adaptação de uma das torres do paço a residência do guarda; 1947 / 1948 / 1949 - obras de restauro a nível do paço e construção e assentamento do antigo sistema de canalização de aproveitamento das águas da chuva em ligação com a cisterna existente; CME: 1954 - reparação da Igreja de Nossa Senhora da Conceição; DGEMN: 1964, 2 Setembro - Sugestão de criação de um Museu Militar e Guarda de Documentos Relacionados com a História da Vila no paço de Evoramonte; 1964, 7 Outubro - instalação eléctrica no paço encontra-se concluída; CME: 1969 - pavimentação das ruas de Evoramonte; 1972 - obras do prédio nº 38 da Rua da Convenção; DGEMN, 1979, 22 Outubro: auto de vistoria das obras de reparação do sistema de instalação eléctrica no paço; 1980 / 1981 - consolidação de muralhas e fechamento de fendas; 1984, 14 Agosto - auto de consignação de trabalhos de recuperação da muralha do castelo; 1987 - obras de remodelação da instalação eléctrica.

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Margarida Contreiras 2012

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login