Pelourinho de Veiros

IPA.00003832
Portugal, Évora, Estremoz, Veiros
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, setecentista. Pelourinho de bola, com soco misto, quadrangular e octogonal, com coluna de fuste quadrangular e capitel clássico, encimado por esfera e plinto que sustenta pequeno remate. O remate é formado por uma pequena urna, envolvida por drapeados.
Número IPA Antigo: PT040704130018
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de mármore, com soco quadrangular de dois degraus, surgindo um terceiro octogonal e pequeno pódio com friso discreto, é constituído por coluna de secção quadrada ligeiramente chanfrada nos quatro cantos e com fino capitel renascentista ornamentado com quatro caras de anjos desabrochando de folhas de acanto delicadamente compostas e desenhadas, levantando bem proporcionada esfera marcada por bocel anelar bem moldurado. No topo, um pequeno plinto apilastrado suporta segunda esfera rematada por botão. Entre o capitel e o remate ainda se vêem vestígios evidentes dos ferros de sujeição. Na face O. tem gravada uma inscrição.

Acessos

Largo dos Combatentes da Grande Guerra

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23.122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, em encosta de acentuado pendente da colina de Veiros, isolado e em destaque, afrontando os antigos Paços do Concelho.

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: 1. Inscrição comemorativa da execução do primitivo pelourinho e do actual gravada no fuste. Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: MANDADO 1753. 1539 FEITO.

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural) / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16 - provável construção do pelourinho; 1510, 02 Novembro - concessão de foral por D. Manuel I; 1739 - reconstrução do pelourinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Frei Francisco Ribeiro, é referido que a povoação, com 255 vizinhos, é do rei, como grão-mestre da Ordem de Avis; tem 3 juízes ordinários e oficiais da câmara.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em mármore

Bibliografia

Câmara Municipal de Estremoz, Estremoz Património, Estremoz, 1996; ESPANCA, Túlio, Distrito de Évora, Concelho de Estremoz in Inventário Artístico de Portugal, Vol.8, Lisboa, 1978; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 39, n.º 119, fl. 675-680)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Manuel Branco 1993 / Filipa Avellar 2003

Actualização

 
 
 
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