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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por nave única, capela-mor, sacristia e dependências paroquiais; massa simples disposta na horizontal; cobertura diferenciada em telhados de 2 águas (nave e capela-mor), de 1 água (sacristia e dependências paroquiais) e coruchéu (torre sineira). Ao cimo de ampla escadaria frontispício com portal "rocaille", com frontão recortado onde sobressai do nicho a imagem de vulto do orago ladeado por 2 altos janelões gradeados; remate em empena triangular flanqueado por 2 fogaréus no acrotério e sobrepujado por cruz em pedra, com data de 1780 cronografada no tímpano. Torre delimitada por cunhais de cantaria aberta ao nível do 2º piso por 4 sineiras rematada por coruchéu ladeado por pináculos e sobrepujada por catavento. Fachada S. com ressalto de pequeno alpendre e da sacristia abertos por portas e janelas. Fachada E. cega, em empena angular. Fachada N., corpo das dependências paroquiais marcado por 3 contrafortes que o separam do baptistério e capela-mor. INTERIOR: de nave única com pavimento em mosaico cerâmico e dois altares colaterais com paramentos cobertos por painéis de azulejos. Coro-alto de balaustrada curvilínea assente sobre guarda vento e 2 colunas providas de pias de água benta em forma de concha; paredes revestidas de painéis de azulejos figurativos azul e branco, superiormente recortados formando silhar; tecto estucado policromado, em asa de cesto sobre cornija, com relevos vegetalistas e medalhões com pinturas. Nas paredes N. e S. abrem-se dois pares de arcos de volta perfeita moldurados de talha branca e dourada onde se inscrevem dois altares com painéis de azulejos figurativos azuis e brancos, com representação da Última Ceia e o Lava-Pés. Ladeando o arco triunfal 2 altares com retábulos, de frontões curvilíneos sobre colunas marmoreadas que suportam frontão curvilíneo interrompido a ladear resplendor. Separada da nave por teia em pedra, capela-mor antecedida por arco triunfal a pleno centro revestido superiormente de talha com concheado na pedra de fecho. Paredes e tecto revestidos de estuque policromo com cartelas em relevo e pinturas dos quatro Evangelistas e o Agnus Dei; altar-mor com grande retábulo ladeado por dois pares de colunas marmoreadas, que suportam frontão curvilíneo interrompido com resplendor. Todos os retábulos são em talha branca e dourada. Baptistério com revestimento azulejar de albarradas com barra de enrolamento de acanto, formando silhar, e pia baptismal com taça semi-esférica com caneluras. |
Acessos
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| Largo da Igreja |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano; integração harmoniosa no Largo; implantação destacada ao cimo da larga escadaria com amplo adro circundante, murado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Leiria - Fátima) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| MESTRES PEDREIROS; João e José Rodrigues de Silva e Sousa, filhos de Joaquim da Silva, obreiros da igreja dos Milagres (PT02100915028). |
Cronologia
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| 1554 - a igreja velha era já paróquia; 1777 - demolição da igreja velha; 1780 - construção do novo templo feito à custa dos fregueses. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes e estrutura mista |
Materiais
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| Alvenaria e cantaria; telha, estuque; mosaico; azulejos. |
Bibliografia
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| SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal,vol. V, Lisboa; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 14, Lisboa - Rio de Janeiro; Padre e população do Juncal salvam templo de São Miguel, in O Século, Lisboa, 17 Outubro 1986; MARTINS, Maria Filomena Silva, Azulejos do Juncal, Alcobaça, 1997; FURRIEL, Francisco Jorge, Da Pré-História à Actualidade - Breve Monografia de Porto de Mós, II vol., Porto de Mós, 1999. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| PARÓQUIA: 1977 - remodelação geral da igreja; 1986: colocação de nova cobertura. |
Observações
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| A fábrica do Juncal foi fundada em 1770 pelo ceramista José Rodrigues de Silva e Sousa. Os azulejos que revestem o interior da igreja não são considerados dos melhores exemplares da fábrica, pois são de desenho incerto e cor frouxa. Os do baptistério são do fabrico de Lisboa. |
Autor e Data
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| Lurdes Perdigão 1998 |
Actualização
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| Cecília Matias 2001 |
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