|
|
|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bola
|
Descrição
|
| Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal com quatro degraus de talhe simples. Do último emerge o fuste igualmente oitavado. O capitel é de rebordo tórico, octogonal assente sobre moldura pouco saliente. O remate é lavrado em espiras, constituído por oito volutas correspondentes às faces do fuste. Quatro delas alternadas, sobem até à parte superior do remate, tornando-se de maior diâmetro que o fuste, com decoração vegetalista que, em cima, com decoração de folhagem se apresenta em forma de corola, onde se encaixa uma esfera de pedra à laia de gema encastrada. Por pináculo uma peça metálica circular, assenta na esfera que suporta uma haste de ferro vertical, portante de cruz floretada nas quatro pontas. Duas hastes metálicas intercedendo-se na horizontal são visíveis acima da da peça metálica circular, já referida. |
Acessos
|
| EM 584, na Avenida Padre Ferreira. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.870273; long.: -7,576613 |
Protecção
|
| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 171 de 24 agosto 1972 *1 |
Enquadramento
|
| Ergue-se, em local destacado, junto à antiga prisão *2, com as armas heráldicas dos Vasconcelos, sobrepujadas por três florões, encimadas por vieira, e no acesso principal ao Terreiro do Santuário da Lapa ( v. PT011818140008). |
Descrição Complementar
|
| |
Utilização Inicial
|
| Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
| Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
| Pública: estatal |
Afectação
|
| Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
| Séc. 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
| Desconhecido. |
Cronologia
|
| 1740, 18 Julho - elevação à categoria de Vila por D. João V e concelho, com a freguesia de Quintela; edificação do pelourinho, cadeia e tribunal, sendo comarca com jurisdição própria; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Dionísio José de Lemos, é referido que a povoação, com 140 vizinhos, pertence a Rodrigo de Sobral e Vasconcelos; tem juiz ordinário, 2 vereadores, 2 almotacés, escrivão da câmara, dos órfãos, tabelião, inquiridor e ouvidor; tem casa da câmara; 1781, 26 Maio - D. Maria I atribui-lhe foral; 1885, 24 Outubro - extinção do concelho; 1972, 09 junho - publicação da Zona Especial de Proteção da Capela da Lapa e Pelourinho, pela Portaria publicada no DG, II Série, n.º 135, revogada pela de julho do mesmo ano. |
Dados Técnicos
|
| Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
| Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro. |
Bibliografia
|
| ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; SOUSA, Júlio Rocha e, Senhora da Lapa - memorial de recordações, Viseu, 1999; VALE, A. de Lucena, in Revista da Beira Alta, vol. XXII. |
Documentação Gráfica
|
| |
Documentação Fotográfica
|
| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
| IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 30, n.º 23, fl. 125-128) |
Intervenção Realizada
|
| Nada a assinalar. |
Observações
|
| *1 - Zona Especial de Proteção conjunta do Pelourinho (v. PT011818140002) e da Capela de Nossa Senhora da Lapa (v. PT011818140008). *2 - em 1999, em obras para formar um Museu de Arte Sacra. |
Autor e Data
|
| João Carvalho 1996 |
Actualização
|
| |
| |
| |