Anta de Casfreires

IPA.00003782
Portugal, Viseu, Sátão, Ferreira de Aves
 
Dólmen de câmara poligonal e corredor desenvolvido, alargando e alteando à medida que nos vamos aproximando da câmara, segundo a tipologia estabelecida por I. Moita. Apresenta-se fragmentada e incompleta,
Número IPA Antigo: PT021817040001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Câmara com cerca de 2,5 de diâmetro e 2m de altura em forma circular. Constituída por 9 esteios, 4 deles derrubados para o interior da câmara e chapéu deslocado do seu local primitivo (tombado). Corredor com sensivelmente 5m orientado a S. / SE.. Mamoa parcialmente visível; alguns esteios apresentam fossetes.

Acessos

Ramal da EN 229 (Sátão-Aguiar da Beira) na povoação de Casfreires. Estrada para Vila Nova de Paiva. 1 Km vira à esquerda para caminho rural. Coordenadas geográficas - Lat.: 40o 49' 10 N; Long: 1o 25' 43 E. Lisboa; Alt. 680m

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Rural; isolado, situa-se em zona planáltica fértil.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Época megalítica

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

2900 a.C. - 2640 a.C. - edificação da anta; 1896 - exploração arqueológica efectuada por José Leite Vasconcelos que recolheu espólio que foi transferido para o Museu Nacional de Arqueologia *1

Dados Técnicos

Estrutura autónoma

Materiais

Granito (esteios e chapéu)

Bibliografia

VAZ, João L. Inês, Carta Arqueológica do Concelho de Sátão, Sátão, 1991; PEDRO, Ivone, VAZ, João L Inês, ADOLFO, Jorge, Roteiro Arqueológico da Região do Turismo Dão Lafões, Viseu, 1994; MOITA, Irisalva, Características Predominantes do Grupo Dolménico da Beira-Alta, Lisboa, 1966; SOUSA, Albano Martins de, Terras do Concelho de Sátão, Documentos para a História do Concelho de Sátão, Sátão, 1991; TAVARES, António Augusto, Expressões de Megalitismo nas Beiras, Separata, Viseu, 1979.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

*1: Bífaces, 163 pontas de seta em sílex, quartzo e xisto, várias lâminas de sílex ligeiramente curvadas e muita cerâmica. Na cerâmica há pelo menos 29 vasos cujas formas são reconstituíveis (Senna Martinez, Contribuições para uma Tipologia de Olaria do Megalitismo das Beiras, 1983). Os vasos são de forma tronco-cónica ou fundo esférico e nalguns aparece uma decoração com caneluras em crescente, mamilos e decoração impressa. Seis esteios tiveram pinturas. Aparecem também covinhas nalguns esteios, nomeadamente no chapéu.

Autor e Data

João Carvalho 1996

Actualização

 
 
 
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