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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo planta retangular
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Descrição
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Planta longitudinal, rectangular de massa simples, verticalista, coberta por telhado a 4 águas. Fachada principal voltada a E., de 3 pisos. No 1º piso porta em arco de volta perfeita antecedida de estreito patamar a compensar o desnível do terreno, à direita escada transversal de lanço único, com corrimão de pedra, iniciado por pilar de remate piramidal; no 2º piso porta de acesso ao andar nobre em arco de volta inteira, encimada por pedra de armas relevada, de campo vazio, à esquerda 1 janela de guilhotina, rectangular, de moldura chanfrada; no 3º piso 2 janelas idênticas à anterior. Remate em beiral. Fachadas S. e N. adossadas a edifícios de habitação. Fachada O. sem acesso, com vãos rectangulares nos 3 pisos. Interior: espaço diferenciado, reconstruído e adaptado para funcionar como duas casas de habitação distintas, mantendo da edificação original conversadeiras a ladear as janelas. |
Acessos
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Rua de São Frei Gil (ou Rua da Ponte) |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano. Fachada sobranceira a rua empedrada inclinada para S.. Adossadas a S. e N. casas de habitação de 3 pisos, dos sécs. 16 a 18. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1611 - D. Filipe III concedeu a Luís Álvares de Távora (cuja linhagem ascendia a Ramiro II, rei de Leão, bisavô de Rosendo Hermiges, povoador e senhor da beetria de Távora, cujo sucessor, Pedro Ramires de Távora foi o fundador do mosteiro de São Pedro das Águias), o título de 1º Conde de São João da Pesqueira; 1665 - O título de 1º Marquês de Távora foi concedido a outro Luis Alvares de Távora, 17º senhor de Távora, pelo Regente D. Pedro; 1759 - Após o atentado contra D. José I, de que os marqueses de Távora foram acusados e sentenciados, o uso do apelido Távora foi proibido, confiscados os seus bens e mandadas picar todas as pedras de armas da família; 1781 - D. Maria I, por iniciativa do Marquês de Alorna, mandou reabrir o processo dos Távoras, considerou-os inocentes e restituiu aos parentes o uso do apelido, armas e honras, embora o património familiar permanecesse disperso por outras casas nobres; 1984, 28 Maio - despacho de abertura do processo de classificação; 2006, 12 maio - Despacho de encerramento do processo de classificação. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Pedra granítica de talhe regular, madeira, telha. |
Bibliografia
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AAVV, Dicionário Enciclopédico da História de Portugal, vol. 2, Lisboa,1985. |
Documentação Gráfica
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CMV |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1959 - obras de reconstrução. |
Observações
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Autor e Data
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Lina Marques 1998 |
Actualização
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