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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Planta longitudinal, composta e irregular. Disposição horizontalista das massas, à excepção da torre. Volumes de 1, 2 e 3 pisos. Coberturas diferenciadas de telhados de 1, 2 e 4 águas. Fachada principal orientada a SE., composta por corpos diferenciados. Torre, corpo da residência principal com pequeno jardim gradeado, capela, muro com portão de acesso a zona ajardinada interior e corpo manuelino arruinado, sem cobertura. A torre, de 3 pisos, possui porta centralizada de acesso, ladeada por 2 janelas gradeadas. Delimitados por frisos, como elementos divisores dos panos, 2 janelas de guilhotina, em cada um dos pisos superiores. Coroamento de ameias. O corpo seguinte, em plano mais recuado, compõe-se de porta e fenestrações incaracterísticas. O da capela, com acesso pelo interior, com porta e fenestrações rectangulares em planos diferentes, cornija e como remate das 2 águas do telhado, 2 cruzes. O portão de acesso ao interior da habitação é sobrepujado por varandim de ferro. O corpo manuelino, é composto por porta de arco em asa de cesto e, em nível superior, três janelas manuelinas maineladas. Alçado SO.: Torre cega a nível térreo e uma janela de guilhotina nos dois pisos superiores. Muro que dá acesso e delimita a propriedade. Alçado NE.: construções incaracterísticas e zona ajardinada delimitadas por muro. Alçado posterior do corpo manuelino, composto por fenestrações incaracterísticas. Alçado NO.: Corpo lateral do edifício manuelino com janela de arco trilobado e parte do muro. INTERIOR: Não é possível o acesso. |
Acessos
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EN 2, Km 186,3 para Parada de Gonta. EN 337 a 1,7 Km no Largo Visconde de Britiande |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, em superfície plana, destacado, harmonizado, isolado e separado por via pública em curva pronunciada, zona ajardinada e muro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa / Devoluto |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18 - construção da casa pela família Seixas da Gama; 1810, 08 setembro - António de Pinho e Seixas da Gama é nomeado como capitão-mor de Sabugosa, cargo que detinha, até esta data, o seu tio, António de Pinho e Seixas da Gama; 1876, 18 março - Tomás Ribeiro de Melo e o seu irmão Henrique fazem partilhas amigáveis dos bens deixados por seus pais; 1896 - dois terços da Capela de São José são vendidos por Fernando de Almeida do Lourenço Castelbranco e a sua mulher D. Maria Rosa de Pinho da Gama Bandeira a Tomás Ribeiro; séc. 20 - construção da fachada posterior e incorporação de janelas manuelinas provenientes da demolição de uma casa em Viseu, na Rua Direita. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Granito, rebocos, fasquiados, madeiras. |
Bibliografia
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BORGES, Inês da Conceição do Carmo - O Solar de Santana - Museu Municipal de Tondela e a Arquitetura Senhorial da Região. Coimbra: Palimage, 2010. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Junta de Freguesia: 1998 - cintagem superior em betão no corpo das janelas manuelinas. |
Observações
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A Junta de Freguesia, por doação prometida, pretende instalar no edifício manuelino um museu local. |
Autor e Data
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João Carvalho 1998 |
Actualização
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