Pelourinho de Alpalhão / Cruzeiro de Alpalhão / Cruzeiro do Calvário

IPA.00003730
Portugal, Portalegre, Nisa, Alpalhão
 
Arquitectura religiosa ou arquitectura político-administrativa e judicial, seiscentista. Pelourinho sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com fuste octogonal. Foi transformado em cruzeiro sobre soco de planta quadrada, com coluna oitavada figurando num dos lados Cristo na Cruz e no lado oposto as figuras de São João Evangelista amparando a Nossa Senhora desfalecida. A figuração de Nossa Senhora desfalecida sustida por São João Evangelista, ajoelhado e trajando à moda quinhentista. contudo, a pedra do remate, da cruz e do grupo escultórico não é semelhante à do fuste e base, pelo que poderá constituir o reaproveitamento de duas estruturas distintas.
Número IPA Antigo: PT041212010009
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição de ordem militar  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus, de onde evolui coluna de fuste oitavado sobrepujada por uma cruz chanfrada tendo esculpida numa das faces a figura de Cristo e na outra, oposta, São João Evangelista ajoelhado amparando Nossa Senhora desfalecida.

Acessos

Lugar da Devesa de Cima, EN. 118, 246,18. à entrada de Alpalhão no cruzamento da Estrada de Gáfete com a Estrada de Nisa, junto à Capela do Calvário. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.415555; long.: -7.621935

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977

Enquadramento

Urbano, isolado em terreno junto à Capela do Calvário.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Religiosa: cruzeiro

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1512, 13 Outubro - concessão de foral por D. Manuel I; séc. 16, final - feitura da Capela do Calvário; séc. 17 - provável feitura da estrutura, que poderia constituir um primitivo pelourinho; 1758, 04 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Frei Manuel Alves da Silva, é referido que a povoação, com 420 fogos, é do rei, como grão-mestre da Ordem de Cristo, sendo comendadoro o Duque de Lafões; tem 2 juízes ordinários, escrivão da câmara e escrivão dos órfãos; séc. 19 - trnasformação em cruzeiro; 1953 - obras de reconstrução pela Junta de Freguesia, tendo sido demolido o bloco de granito no qual assentava; posterior suspensão dos trabalhos pela DGEMN e reconstruição da base; 1957, c. de - retomadas as obras de reconstrução conferindo-lhe o aspecto actual.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa, 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 3, n.º 16, fl. 141-144)

Intervenção Realizada

Junta de freguesia de Alpalhão: 1953 - obras de reconstrução, suspensas depois pela DGEMN: 1957, c. de - continuação das obras.

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1991

Actualização

 
 
 
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