Pelourinho de Moure / Pelourinho de Gondomil

IPA.00000366
Portugal, Braga, Vila Verde, Moure
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de pinha piramidal, com soco quadrangular de dois degraus, de onde evolui base quadrangular e fuste cilíndrico, encimado por pináculo piramidal. Pelourinho muito simples, ostentando as armas do arcebispo de Braga.
Número IPA Antigo: PT010313280003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição eclesiástica  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular, de dois degraus, sobre a qual assenta uma base, igualmente quadrada, ligeiramente mais alta, chanfrada superiormente. Coluna de fuste de secção circular, com as armas do bispo D. Agostinho de Jesus (1588-1609), na parte superior. Remate piramidal, com ligeiro rebordo boleado na base.

Acessos

EM 1184, Lugar de Gondomil. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.643746; long.: -8,482760

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Rural, isolado. Ergue-se no jardim do Solar de Gondomil (v. PT010313280022) *1.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1100, posterior a - o conde D. Henrique, em documento assinado também por sua mulher, D.Teresa, concede carta de couto ao Mosteiro de Moure, de cujo termo ficou senhor o São Geraldo, Arcebispo de Braga; desde então, até ser integrado no concelho de Penela, o couto de Moure permaneceu prazo da Mitra de Braga; séc. 16, finais - o pelourinho é mandado construir durante o arcebispado de Frei Agostinho de Jesus; 1758, 30 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco João dos Santos Araújo Sampaio, é referido que a povoação, com 147 vizinhos, pertence ao arcebispo de Braga, D. Gaspar de Bragança; tem juiz ordinário e Câmara por eleição trienal, da Ouvidoria de Braga; a Câmara situa-se em Agoela, com sessões às quintas-feiras.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

Câmara Municipal de Vila Verde, Processo de classificação da Câmara Municipal de Vila Verde; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - em data não determinada foi levado do seu local de origem, no lugar de Agoela, para o jardim do Solar de Gondomil.

Autor e Data

Isabel Sereno e João Santos 1994

Actualização

 
 
 
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