Edifício Bonjour Tristesse / Wohnhaus Schlesisches Tor

IPA.00036416
Portugal, Lisboa, Lisboa
 
 
Registo visualizado 81 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial multifamiliar  Edifício  Edifício residencial e comercial  

Descrição

Edifício residencial e comercial que ocupa o gaveto da Schlesisches Strasse com a Falckensteinstraße, fechando um quarteirão com origens no século XIX, no bairro popular de Kreuzberg. Esta construção vai preencher um vazio herdado dos bombardeamentos da II Grande Guerra. O espaço tinha sido entretanto ocupado com espaços comerciais de um só piso à face dos dois arruamentos. O projeto de Siza Vieira vai incluir os espaços comerciais no piso térreo, incorporando não só os usos mas também a forma prevalente de pórtico utilizada na tipologia destes quarteirões. Tirando a animação dos pórticos neste piso, intercalada com os acessos discretos ligeiramente avançados em linhas rigorosas, pontuada com uma coluna a assinalar o extremo do ângulo do edifício, todo o restante edifício é composto de uma fachada única. Fachada que interrompe a sua linearidade, acentuada com uma rede densa e regular de janelas, no ponto de intersecção dos corpos adjacentes, que em lugar da curva em chanfro, presente em muitas esquinas que encerram os quarteirões nesta zona, apresenta uma curva convexa, refletida em curva côncava na fachada traseira, emprestando ao edifício a sua característica mais destacada, aquela onde o traço escultórico, presente na arquitetura de Siza Vieira, discretamente emerge. A curva sobrepujada é sublinhada pela elevação da platibanda nesta zona da fachada Ao centro da platibanda um óculo rasgado em forma de olho, óculo junto do qual vai aparecer, ainda com os andaimes presentes da obra, o grafitti que acabou por batizar o edifício de Bonjour Tristèsse. Em 2012 outro grafitti foi aposto, na fachada de Schlesisches Strasse, também ao nível do último piso, com design idêntico ao de movimentos pela habitação, com as palavras Bitte Lebn (vivam por favor). A fachada mais elevada pelo sobrepujamento da platibanda nesta zona da curva é contrabalançada ao nível do chão pela abertura do pórtico com uma cobertura triangular que avança ligeiramente suportada no vértice pela coluna, sobre a qual parece dissipar-se, assim, o peso da austeridade e altura do resto do edifício. Segundo alguns autores [BARBIERI, Umberto; COSTA. Alexandre Alves, JACINTO, Rodrigues; NICOLIN, Pierluigi, TESTA, Peter] são as características poéticas presentes nestes pormenores inventivos, aliados à integração dos modos de fazer e memória arquitetónica da cidade bem como à procura da resposta concreta ao que é necessário (neste caso habitação em grande quantidade e equipamentos sociais, executados mais tarde) que fazem de Bonjour Tristèsse uma síntese do que caracteriza fundamentalmente a arquitetura de Siza Vieira. O ritmo e alinhamento das janelas e cérceas implicam continuidade com os edifícios adjacentes, a introdução de um acesso exterior ao logradouro do edifício é também um elemento de continuidade e leitura das pré-existências. Esse logradouro podia comunicar com um logradouro verde maior no interior de todo o quarteirão, com acesso por espaço não construído na Falckensteinstraße, logo depois do edifício adjacente ao Bonjour Tristèsse. "No entanto, não utilizo essa ideia de tornar acessíveis os logradouros coletivos como um princípio. Isso parece-me demasiado simplista, demasiado linear. Na cidade, são necessários lugares quase protegidos, outros semipúblicos, outros de frequência massiva, etc., como numa casa. A forma e a utilização dos logradouros diferem muito consoante as cidades; é preciso reconhecê-las e levá-las em consideração no projeto. Em Berlim, desde há uns séculos, pelo menos dois, existem grandes logradouros cujo centro não é totalmente privado; encontramos sempre equipamentos no seu interior, espaços acessíveis, fábricas, por vezes igrejas, e há também outros logradouros que são reservados e privativos. É um continuum de espaços muito sensíveis a diferentes formas de utilização, que vão do público ao totalmente privado, são divisões delicadas [ver por ex.Berlin Alexanderplatz de Alfred Döblin]. Tentei, sobretudo com o segundo trabalho de Shceisissches Tor, perseguir um reconhecimento profundo dessas condições históricas e também experimentar uma utilização dessa forma de vida particular". (Álvaro Siza: uma questão de medida, VIVER INTENSAMENTE", À Volta da Malagueira, entrevista realizada por Laurent Beadoin, Porto, Maio de 1991, p.73) Siza terá de introduzir alterações de fundo ao seu projeto inicial por imposição do promotor privado que obriga, sob argumentos económicos do valor necessário a investir, a que de um número inicial de 44 habitações estas passem a 65. A alteração implicou o acrescento de um piso, a alteração de quatro habitações por piso e quatro escadas, para sete habitações por piso e duas escadas. É também a primeira vez que Siza vai desenhar um projeto de habitação com estas dimensões, as suas experiências prévias eram com habitação unifamiliar e num máximo de dois pisos "Por ejemplo, la curva del projeto de Berlim tiene una historia larguíssima. No es un capricho ni una reminiscência formal. Se me obligó a poner um piso más a lo que ya estava determinado en la solucións del concurso. Éste es uno proyecto realizado por um promotor privado, por tanto sujeito a pressiones y a un processo especulativo normal. El origem de la curva no es formal, han sido las dificuldades de desarollo del proyecto las que han originado la curva." (CERVELLO, pp.77-78) Ainda sobre a curva dirá o autor: I Was walking the streets of Kreuzberg, year ago, in the company of a architect from Berlin. Behind the long sequence of austere façades, punctuated by the explosion of regularly spaced corners, I saw a crane and busy people working on a volume - erected from the compact mass of a block. "Someone is copying the angle of The Bonjour Tristesse", I said. My friend laughed, saying that if someone had copied in then it would have been me. An old building was being demolished. I wondered "had I seen that singular curved wall or not? More and more I convinced myself that I had seen it, so close was Sclessicher Tor that it must have been inscribed in my subconscious and ignored and latent reference waiting" (SIZA:UNSEEN & UNKNOWN, p.74). As circunstâncias, tão importantes para o desenvolvimento do projeto em Siza, tiveram impacto ao nível do desenho dos vãos na medida em que o arquiteto teve de usar materiais, como a caixilharia estandardizada, obrigatória na habitação social segundo os regulamentos municipais. Usou as janelas quadrangulares no último piso e nalgumas desalinhadas no piso térreo como na caixa de escada sobre a entrada para o edifício em Schlesisches Strasse, como contraponto rítmico a todas as outras em forma estreita retangular. Ultrapassa assim, através deste jogo de distribuição, a condicionante associada ao tamanho e à pobreza do material. "Para os que souberem olhar, nada é verdadeiramente semelhante, a repetição exalta a mais pequena diferença. Ela está também como uma imagem da comunidade. Os muretes de S.Vítor, os panos de parede e as escadas da Bouça, as janelas de Berlim, os pátios de Évora, todos marcam o reconhecimento de uma identidade coletiva". (Álvaro Siza: uma questão de medida, "O Agrimensor", Laurent Beaudouin/2008, p.21). Para além de ser um exemplo de síntese das características mais importantes na obra do arquiteto, Bonjour Tristèsse representa também um momento de charneira na medida em que é a primeira obra internacional de Siza Vieira, e a partir dela irá ter um trabalho internacional consecutivo, que será reconhecido cerca de uma década depois com a atribuição do Prémio Pritzker (1992). "No que lhe diz respeito, tem a sensação de fazer sempre o mesmo projeto, com evoluções de um edifício para outro, ou pensa que há períodos de rutura no seu trabalho? (…) No meu caso não diria que há ruturas, mas antes pequenas alterações bastante percetíveis, em determinados momentos importantes da minha vida. Acho, por exemplo, que a experiência longa, intensa e difícil do trabalho em Berlim me abriu outras vias" (Álvaro Siza: uma questão de medida, VIVER INTENSAMENTE", À Volta da Malagueira, entrevista realizada por Laurent Beadoin, Porto, Maio de 1991, p.71). Para compreender a obra de arte Bonjour Tristèsse é necessário conhecer o contexto da sua encomenda. As demolições na cidade de Berlim no pós-guerra, essencialmente na zona ocidental, representaram desaparecimentos no edificado antigo em número superior ao que havia ocorrido na consequência direta do conflito. Não havia um paradigma para a reconstrução da cidade e os princípios da carta de Atenas mobilizados na década de 50 na Europa vão demonstrar-se incapazes, face à rapidez e quantidade de resposta necessária (BENEVOLO, Leonardo, 1985). A IBA (Exposição Internacional de Arquitetura) de 1957 promove um concurso internacional onde serão finalistas 53 arquitetos com projetos animados por aqueles princípios, no sentido de prover as necessidades de habitação no lado ocidental da cidade. Trinta anos depois a decadência do centro histórico, a falta de ligação orgânica das novas construções com a realidade pré-existente, o aumento exponencial da construção para habitação nas áreas suburbanas da cidade, alteraram o paradigma da reconstrução e planeamento urbano em Berlim Ocidental. A IBA de 1987 irá traduzir esta alteração e tentar implementar os novos princípios, que serão consagrados posteriormente pelo planeamento urbano um pouco por todo o mundo. A IBA de 1987 foi dividida em dois programas, IBA Altbau (novas edificações) e IBA Neutbau (velhas edificações). Este último abarcava exclusivamente o bairro de Kreuzberg. Apesar de ser uma nova edificação o projeto de Siza Vieira estava inserido neste programa por se tratar de quarteirões que importava preservar, tanto na sua malha urbana como no desenho arquitetónico. Em 1982 o responsável pelo IBA- Altbau, Hardt-Waltherr Hamer, apresentou os 12 princípios subjacentes à intervenção sufragados depois pelo Parlamento da Cidade. Destes princípios, um deles eram vigorarem para além do período IBA, os mais importantes eram a salvaguarda, tanto quanto possível, da memória urbana e arquitetónica da cidade, a conservação do edificado e a implicação dos moradores e utilizadores em todas as decisões que afetassem o planeamento urbano. Os equipamentos sociais e os espaços verdes mereciam igual atenção pelo lugar que ocupavam na definição do habitar. Do conjunto destes princípios resultou a filosofia ou processo conhecido como "renovação urbana cautelosa". Brigitte Fleck, arquiteta que trabalhou para o Senado de Berlim entre 1971 e 1985, terá tido conhecimento da obra de Siza Vieira através de uma exposição nessa cidade em 1976 no Centro de Design Internacional, no mesmo ano a revistas "L'Architecture d'Aujourd'hui" (n.º185) e "Lotus International" (n. 9 e 10 de 1975, 11 e 13 de 1976), publicam artigos sobre as obras do arquiteto. A arquiteta alemã vem a Portugal em 1978 e fotografa ambas as piscinas, da Conceição (1958-1965) e a das Marés (1961-1966), em Matosinhos. Convida então Álvaro Siza a submeter-se ao concurso para a piscina berlinense, "Gorlitzer Bad". Entre 1979 e 1980 Siza desenvolve este projeto e um segundo para dois blocos de habitação em Fraenkelufer (Kreuzberg) dentro dos concursos da IBA Altbau. Nenhum dos projetos será escolhido mas esta experiência permite a Siza compreender melhor a cidade e, com a parceria do arquiteto berlinense Peter Binke, vence o concurso no seu terceiro projeto para Kreuzberg, que se tornará, nos mais de 30 anos decorridos entretanto, um dos edifícios mais emblemáticos da IBA Altbau de 1987. "Requalificação Urbana de Schlesisches Tor, Berlim" (projeto: 1980-84, obra: 1986-88) (GUILHERME,p.248). No fim de 1979 a direção do Iba Altbau e o distrito de Kreuzberg pedem a quatro autores sugestões para aplicar no projeto de recuperação do bairro, em Fevereiro de 1980 são submetidos por Hahn, Urbanke-Medebach-Rechleit, Siza e Baller e vão incorporar o relatório guia (BA Block 70, architectuul.com). Posteriormente constrói-se o Jardim de Infância Schlesisches Tor (1986-88) que ocupa um dos vazios interiores e entre 1987-1988 o Lar da Terceira Idade na rua Schlesisches (imagens em Álvaro Siza : Obras e proxectos, pp. 100-107). A visibilidade da obra de Siza denotada em 1976 nos artigos referidos ou na exposição de Berlim não pode ser desligada do interesse generalizado pela recém revolução portuguesa, e como isso se via refletido na arquitetura do país, nomeadamente os processos SAAL onde Siza participa. A participação dos moradores em modelos inovadores e experimentais interessava aos intentos políticos da IBA, e Siza Viera arquiteto com experiência em habitação social (Malagueira, Évora - 1977-1987, São Vítor, Porto - 1974-1977 e a Bouça, Porto, 1977) e com experiência em projetos de participação colaborativa, era um candidato natural, para além do apreço de Brigitte Fleck pelas suas obras. "Rigorosa e variada, Berlim - ruínas severas de Kreuzberg, pedaços de nascimento do movimento moderno, algumas obras de síntese brilhante, fábricas monumentais, jardins, lagos, ruínas" (Álvaro Siza : Obras e proxectos, p.78). "O edifício de Kreuzberg, no seu desenho, está carregado da emoção e do interesse que experimentei através do contacto com o ambiente de Berlim. O edifício situa-se muito perto do Muro, num bairro degradado que se tornou, desde então, num novo centro da cidade. Existiam já grandes conflitos entre imigrantes - turcos na sua maioria - e outras comunidades. Essas tensões enormes e a presença da fronteira, tão próxima, impressionaram-me muito. A arquitetura do edifício reflete a minha intuição perante as transformações que estavam em curso." (Álvaro Siza: uma questão de medida, A NOSSA ÉPOCA, ENTRE DESEJO E CEPTICISMO" Depois da entrega do prémio Pritzker, entrevista realizada por Dominique Machabert, Porto, junho de 1992, p.89). "Trabalhar em Berlim foi, para mim, como uma aventura. Sair do contexto habitual, encontrar-me em situações em que tudo surge sob a luz de um novo dia, permite não nos fecharmos e não nos tornarmos obsessivos" (Idem, p.93).

Acessos

Falckensteinstraße 4, 10997, Lat.-52.499919° Long.- 13.443426°

Protecção

Enquadramento

Urbano

Descrição Complementar

Kreuzberg é um bairro num dos doze distritos da cidade, Friedrichshain-Kreuzberg. A área que lhe corresponde foi adicionada à cidade em 1920, na reorganização do município conhecida como a Lei da Grande Berlim, tornada capital após a unificação do país em 1871. Zona rural até ao século XIX, altura em que industrialização implicou um crescimento da cidade acelerado. A maior parte das construções do bairro datam desta época, cerca de 1860. No século XX era a zona mais populosa e com maior densidade populacional de Berlim. Após a II Grande Guerra tinha perdido a sua significativa população judia, assassinada nos campos de extermínio. Os bombardeamentos destruíram a sua zona industrial e também largas áreas residenciais. Em 1945 foi entregue ao setor norte-americano, as leis de rendas controladas permitiu que esta zona não sofresse especulação nem investimento tendo-se tornado uma zona preferencial para a população imigrante, como já havia sido no processo de industrialização do séc. XIX. Com a queda do muro em 1989 Kreuzberg viu-se no meio da cidade, iniciando a partir daí, a partir dos custos baixos e de uma nova centralidade, um processo de gentrificação que implicou nas duas últimas décadas a substituição quase completa da sua população. A IBA 1987 dedicou um programa exclusivo a este distrito com vista a intervir sobre as características então levantadas: altíssima densidade populacional; infraestruturas deficitárias; mistura entre atividades industriais e habitação desde 1961; proximidade do muro da divisão de Berlim (1961-1989); uma população estrangeira na ordem dos 50% nalguns blocos de habitação existiam cerca de 75% de estrangeiros (uma grande percentagem de turcos); a poluição industrial era a mais elevada das zonas de habitação em Berlim; 50 mil pessoas tinham falta de habitação condigna.

Utilização Inicial

Utilização Actual

Propriedade

Privada

Afectação

Época Construção

sec. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Álvaro Siza Vieira

Cronologia

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

“A experiência participativa é algo que fica”, Álvaro Siza Vieira com Luís Santiago Baptista e Margarida Ventosa, Arq./a, Lisboa: n.º58 (junho 2008), pp.44-53; Alvaro Siza, Alvaro Siza : 1954-1976 / ed. Luiz Trigueiros. - Lisboa: Blau, 1997; Álvaro Siza : Obras e proxectos / Centro Galego de Arte Contemporânea, Porto: Electa, 1995; Álvaro Siza, Profesión poética - Profissão Poética, Barcelona: Gustavo Gili, 1988 (textos de Keneth Frampton/Nuno Portas/Alexandre Alves Costa/Peirluigi Nicolin/Bernard Huet/Oriol Bohigas/Vittorio Gregoti); “Alvaro Siza : últimos projectos”. - In: Arquitectura portuguesa. - Lisboa. - A. 3, 5ª série (1987), n° 11, p. 19-53; Álvaro Siza: uma questão de medida / entrevistas com Dominique Machabert, Laurent Beaudouin ; trad. Vera Cabrita. - Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2009; Arquitectura europeia contemporânea, Eduard Bru, Josep Lluís Mateo, Barcelona : Gustavo Gili, 1987; BA Block70, de Hinrich Baller Inken Baller , ; BARBIERI, Umberto, Alvaro Siza : edificio per abitazione con negozio e bar, l'Aia / Umberto Barbieri. - Domus . - Milano . - (Giul.- Ago.1988), n° 696; p. 25 - 31; BONJOUR TRISTÈSSE, by Alvaro Siza, Peter Brinket, Architectuul, [visualizado a 23 outubro 2023], ; CASTANHEIRA, Carlos, Álvaro Siza: the function of beauty, fot. Fernando Guerra. - London : Phaidon, 2009; CERVELLO, Marta, “Siza Vieira entrevistado”, Quaderns d`arquitectura i urbanisme, Barcelona, n.ºs 169-170, Abril-Set 1986, pp.76-89; COSTA, Alexandre, “A mágica estranheza do Bonjour Tristesse”, Monumentos 34, DGPC: dezembro 2026, pp.138-147; GUILHERME, Pedro Miguel Hernandez Salvador, O Concurso Internacional de Arquitetura como Processo de Internacionalização e Investigação na Arquitetura de Álvaro Siza e Eduardo de Souto Moura, dissertação para obtenção de doutoramento, FAUL, 2016; Kreuzberg, Wikipédia, [visualizado outubro 23]; PORTAS, Nuno, Arquitectura(s) : história e crítica, ensino e profissão (coord. Manuel Mendes), FAUP. Porto: 2005; RODRIGUES, Jacinto, Álvaro Siza : obra e método / Jacinto Rodrigues ; fotog. Luís Ferreira Alves. - Porto : Civilização, 1992; SILVA, Helena Sofia, 1976- Álvaro Siza Vieira, 1932- / Helena Sofia Silva, André Santos. - Vila do Conde : QuidNovi, cop. 2011; SIZA:UNSEEN & UNKNOWN UNGESEHENES & UNBEKANNTES / ESSAYS ÁLVARO SIZA... [Et Al.], Transl. António Choupina... [Et Al.], Foreword Nadeja Bartels, Berlin: Tchoban Foundation, 2019; “12 princípios de uma cuidadosa renovação urbana”, em 1982 pela IBA-Altbau, ; “Iba Berlim, o centro da cidade como local de residência”, IBA Altbau, ; IBA Berlin 1987, by Hardt-Whalherr Hamer, Josef Paul Kleihues, [visualizado em 23 outubro de 2023]

Documentação Gráfica

"Alvaro Siza: 'Bonjour Tristesse' apartment building, Berlin", filme pela Escola de Arquitetura de Manchester, 2006-2007, https://www.youtube.com/watch?v=noNDkNbV3IA; Álvaro Siza fonds, Collection Centre Canadien d'Architecture/Canadian Centre for Architecture, Montréal, https://www.cca.qc.ca/en/archives/447183/alvaro-siza-fonds/469692/architectural-projects/471342/block-121-schlesisches-tor-block-121-schlesisches-tor-residential-complex-berlin-germany-1980-1990; FERREIRA, Teresa Cunha, "Piscina de Marés de Álvaro Siza: da intervenção recente à futura gestão da mudança", conferência e no seminário Keeping It Modern: conservação e gestão. Gulbenkian, 21 setembro 2023, https://gulbenkian.pt/agenda/coloquio-keeping-it-modern/; Pascucci, Denim. "Clássicos da Arquitetura: Wohnhaus Schlesisches Tor (Bonjour Tristesse) / Álvaro Siza Vieira + Peter Brinkert" [AD Classics: Wohnhaus Schlesisches Tor (Bonjour Tristesse) / Álvaro Siza Vieira + Peter Brinkert] 06 Jun 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Souza, Eduardo) [Visualizado em 17 Out 2023], https://www.archdaily.com.br/br/788901/classicos-da-arquitetura-wohnhaus-schlesisches-tor-bonjour-tristesse-alvaro-siza-vieira-plus-peter-brinkert; "NEIGHBOURS", SIC Notícias, 04.06.2016 [não visualizado], https://internationaldistribution.sic.pt/catalogue/documentaries/2017-02-27-NEIGHBOURS; "SIZA UNSEEN & UNKNOWN, expo 2019, Berlim Tchoban Foundation - Museum für Architekturzeichnung, https://www.youtube.com/watch?v=rsMUtxqdGZM; "Testemunho de Brigitte Fleck na Exposição de Serralves em 2019", https://espacodearquitetura.com/videos/testemunho-brigitte-fleck-berlim-exposicao-siza-2019/

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Josina Almeida, 27-10-2023

Actualização

 
 
 
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