Cemitério Britânico e Igreja Anglicana de St. James

IPA.00036390
Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos
 
Cemitério britânico de final do séc. 18, delimitado por alto muro, no interior do qual se construiu a igreja anglicana, por iniciativa da comunidade residente na cidade e com projeto do arquiteto Joaquim da Costa Lima Sampaio. O templo inicial, que imitava o salão de baile da Feitoria Inglesa, foi ampliado entre 1866 e 1868.
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Funerário  Cemitério    

Descrição

Acessos

Largo da Maternidade Júlio Dinis, n.º 45, 4050-101 Porto.

Protecção

Em vias de classificação

Enquadramento

Urbano, isolado. Cemitério delimitado por alto muro, no interior do qual se ergue a igreja e outras edifícios. Nas imediações, ergue-se a Maternidade Júlio Dinis (v. IPA.00021030).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: cemitério / Religiosa: igreja

Utilização Actual

Funerária: cemitério / Religiosa: igreja

Propriedade

Privada

Afectação

Época Construção

Séc. 178 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Joaquim da Costa Lima Sampaio (1815). ESTUCADOR: António Alves Bezerra (1817). ORGANANARIA: Heyliger's (1974); J. W. Walker & Sons Ld.ª (1868); Norman e Beard (1890); William Hill & Son & Norman & Beard Ld.ª (1921). VIDRACEIROS: Clayton e Bell (1926-1936); Jame Powel e Sons (1936); R. Morris & Son (1905).

Cronologia

1787 - compra de terreno pelos mercadores ingleses para construção de cemitério para a comunidade residente na cidade; 1788 - data do primeiro enterro no cemitério; 1798 - colocação da primeira lápide no cemitério, na sepultura de Thomas Stafford, pai do então capelão, Conway Stafford; séc. 19, início - construção de alto muro a delimitar o cemitério; 1810 - decreto do príncipe regente, então exilado no Brasil, a autorizar os ingleses residentes a construir igrejas, na condição dessas exteriormente se assemelharem às residências particulares e de nenhum sino ser tocado para anunciar os serviços religiosos; 1814 - referência à existência de necrotério, conhecido como "Casa do Depósito"; 1815, 19 junho - início da construção da igreja, com projeto do arquiteto Joaquim da Costa Lima Sampaio; 1817 - conclusão dos trabalhos de estuque do interior, executados por António Alves Bezerra; 1818 - conclusão do edifício; inicialmente foi colocado um órgão no lado sul da mesa da comunhão; 1820, cerca - construção do memorial ao cônsul John Whitehead, em forma de urna, ao centro do cemitério; 1843 - sagração da igreja; inicialmente os bancos do templo eram alugados; 1847 - construção de galeria superior no lado poente e transferência do órgão para a galeria; 1865 - governo britânico proíbe a assinatura do aluguer de bancos no templo, no entanto, mantiveram-se as assinaturas como qualificação para participação das assembleias gerais; 1866 - 1867 - ampliação da igreja para nascente e construção de transepto; para tal, houve necessidade de transferir a "Casa do Depósito" para outro local dentro do recinto vedado; 1868 - abertura de janela a nascente; substituição do primitivo órgão por um outro, reconstruído, adquirido à firma J. W. Walker & Sons Ld.ª, de Londres, acionado a água, para o qual existia um grande poço e tanque atrás da igreja; 1890 - aquisição de novo órgão executado por Norman e Beard, de Norwich, igualmente acionado a água; 1893 - reforma completa do órgão; 1905 - substituição das vidraças de vidro fosco por vidros policromos, executados por R. Morris & Son; 1906 - colocação de cruz no altar; 1910 - substituição da energia hidráulica por motor a gasolina; 1921- restauro do órgão por William Hill & Son & Norman & Beard Ld.ª; 1926 - decide-se substituir os vidros policromos por vitrais, executados por Clayton e Bell; 1927 - colocação de vitrais em três janelas, com representação de São Tiago o Grande, São João Evangelista e São Jorge; 1928 - colocação de vitrais em três janelas a representar São Paulo, São Patrício e Santa Eunice; 1931 - colocação de um sétimo vitral, com representação de Anjo a anunciar Cristo ressuscitado; construção do coro e colocação de dois castiçais no altar; 1932 - instalação elétrica no edifício; 1935 - colocação dos vidros policromos retirados da igreja no necrotério; 1936 - colocação de vitral em janela do templo figurando São Lucas; feitura do vitral da janela nascente por Jame Powel e Sons, de Londres, representando o Pão da Vida e a Videira Verdadeira; 1937 - restauro do órgão; 1939 - abolição da assinatura dos bancos, imposta como condição pelo cônego Johnston para ele aceitar a capelania; 1957 - restauro do órgão; 1974 - substituição do órgão de tubos por um órgão eletrónico, adquirido à Heyliger's, da Holanda; 1982 - até esta data, alguns bancos ainda estavam marcados com nomes de família e eram reservados para uso privado.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

«St James' Church, Porto» In Wikipedia (https://en.wikipedia.org/wiki/St_James%27_Church,_Porto), [consultado em 16 dezembro 2022].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO.

Autor e Data

Paula Noé 2022

Actualização

 
 
 
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